sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012: Vereadores do Rio e de mais cinco capitais aprovam, na virada do ano, aumento de 62%

(OP): Os vereadores do Rio de Janeiro que ganhavam R$ 9.288,00 por mês, passarão a receber a "modesta" bagatela de R$ 15.031,00. E aí? ACORDA MINHA GENTE!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sérgio Cabral admite incompetência, mente e diz que a educação no Rio está um lixo


Sem querer criar arestas com PT e PSDB, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), dá nota dez ao primeiro ano da presidente Dilma Rousseff e defende as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.
"Qualquer discurso caricato antiprivatização eu rejeito preliminarmente", declara.
Cabral, 48, que teve suas ligações pessoais com os empresários Eike Batista (EBX) e Fernando Cavendish (Construtora Delta) escancaradas após acidente na Bahia em junho, se defende: "Nunca misturei relações pessoais com decisões públicas".
Em entrevista no Palácio Laranjeiras, ladeado por seus homens fortes -o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner-, Cabral faz um balanço do seu governo (sem dar nota).
Diz que a corrupção policial e o tráfico de drogas diminuíram. Reconhece a "situação vexatória" na educação, mas promete melhora. E avisa que José Mariano Beltrame é "candidato a secretário de Segurança até 2014".

Folha - Qual a sua avaliação política do governo Dilma?

SÉRGIO CABRAL - Confesso a minha total felicidade com o governo, como gestor. Uma pessoa como a Dilma, uma mulher, que milhões de brasileiros passaram a conhecer durante o processo eleitoral, era uma incógnita.

Ela soube impor o estilo dela, avaliar o quadro internacional com muita serenidade, fazer o país avançar. Manter os fundamentos macroeconômicos, fazer uma política fiscal dura como fez é de muita competência. O primeiro ano da Dilmaé nota 10.

Como o sr. enxerga a questão político-partidária de uma forma mais ampla? Como o sr., que já foi do PSDB, analisa o impacto desse "Privataria Tucana" [livro que trata de supostos desvios de recursos durante privatizações do governo FHC]?

"Privataria". Acho uma bobagem esse discurso.

O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri-lo para investidores nacionais e estrangeiros, ao permitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabando com o monopólio da Petrobras e com o monopólio da Telebras e abrindo para investidores nacionais e as telecomunicações.

Qualquer discurso caricato antiprivatização eu rejeito preliminarmente. Esse momento internacional permite um discurso falso, demagógico e arriscado, de que o Estado é capaz de tudo. Pelo contrário, o Estado precisa cada vez mais das parcerias público-privadas.

A aliança PT-PMDB é muito positiva para o Brasil, para a governabilidade.

O que o sr. vai fazer em 2014?

Cuidar de reeleger a Dilma, o Michel Temer, e ajudar a eleger o Pezão, porque acho que essas conquistas do Rio são muito importantes de terem continuidade. Antes, em 2012, eleger o Eduardo Paes [prefeito do Rio].

Mas qual o seu futuro político?

Terminar o dever de casa. Tem três anos ainda. Termino com um Rio muito melhor do que o que encontrei em 2006 e sem nenhuma ansiedade do processo político.

Não tenho nenhum pensamento esquizofrênico de ocupar nem o lugar do Temer nem o da Dilma. Falo isso para os meus aliados. Imagina eu ficar vislumbrando a hipótese de ocupar o lugar de pessoas que eu apoiei, que estão no primeiro mandato e que eu quero que dê certo. Não faz sentido isso.

Um dos pontos polêmicos do ano foi a sua relação com empresários que tiveram incentivos, foram doadores de campanha, a sua vida privada e a pública entremeadas nos casos com Eike Batista e a Construtora Delta. Essa relação é inevitável?

Nunca misturei relações pessoais com decisões públicas. Nunca.

O sr. não acha que viajar num jatinho de um empresário que tem relações com o Estado...

Não tem relações com o Estado.

Eike Batista não tem relações com o Estado, não recebe incentivos?


Mas várias empresas [recebem]. Me dói falar sobre isso porque tem um lado pessoal, emocional forte. Nunca misturei qualquer decisão pública minha com o fato de ter relações pessoais.

Eike Batista é um empresário, um dos maiores empreendedores do planeta, que não deixou de estar ao lado do Rio. Os incentivos que dei para a Nissan vir para o Rio, os que dou para a EBX ou para a Michelin são incentivos de políticas públicas.

E no caso da Delta?

A mesma coisa.

Essas empresas são doadores de campanha. O que o sr. acha do financiamento público?

Sou favorável ao financiamento público. Ele dá maior transparência e maior visibilidade aos recursos que vêm para os partidos.

Por que entrar no Supremo contra os pedidos de informações que os deputados fazem ao Executivo?

Qualquer ação exige procedimentos, porque senão anarquiza, desorganiza. Solicitamos a organização do processo. Pedidos têm que passar pela comissão [da Assembleia], como acontece na Câmara dos Deputados e no Senado.

A polícia do Rio está menos corrupta?

Conseguimos acabar com a politização da segurança. Foi um choque cultural e de gestão. Deputado não nomeia mais comandante do batalhão, delegado. Uma felicidade enorme ter escolhido um policial honesto, sério, e trabalhador.

Há um permanente combate à má conduta, à milícia, por exemplo. No governo da minha antecessora foram presos menos de 40 milicianos. Já prendemos mais de 600, 700, mil.

O secretário José Mariano Beltrame vai ser candidato?

É candidato a secretário de Segurança até 2014. Ele não é político, ele é um policial.

O tráfico de drogas diminuiu?

Diminuiu. Foi um jogo de ganha-ganha. Escasseou a droga, escasseou a arma e aumentou o valor imobiliário das residências.

O sr. elegeu educação como prioridade, mas o Rio vai muito mal em educação. Está em penúltimo no Brasil.

Na educação eu errei no primeiro mandato: mantive a politização na ponta, nascoordenadorias. [O secretário Wilson] Risolia está fazendo um trabalho emocionante. É vexatória a situação. Vigésimo sexto no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] me envergonhou profundamente. Meu compromisso é estar entre os cinco do Ideb em 2014.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Empresário Fernando Cavendish, amigo de Sérgio Cabral, é acusado de fraudar obra no Ceará

O empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Engenharia, responderá a uma ação penal sob a acusação de fraude em contrato para uma obra do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Ceará.

Além de Cavendish, cuja empresa é a que mais recebeu dinheiro do governo federal em 2011, também é réu no processo o petista Hideraldo Luiz Caron.
Ex-diretor do Dnit, ele é homem-forte do partido no setor de estradas.
Caron deixou o cargo em julho, após a série de suspeitas de corrupção que causou a "faxina" no órgão.

ESTRADA

O contrato da Delta com o Dnit no Ceará começou a ser investigado pela Polícia Federal em abril de 2008, diante de suspeitas levantadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), órgão de controle do governo federal.
A apuração da PF levou a uma denúncia da Procuradoria da República, transformada agora em processo na Justiça Federal.
Segundo a denúncia, a empresa e o órgão público agiram em conluio para alterar um contrato de R$ 44 milhões (em valores corrigidos) destinado à reforma de uma estrada no Ceará.
Houve superfaturamento e alteração irregular do contrato, segundo diz o Ministério Público Federal.

Uma das partes da obra, licitada com 49 mil m² de pista, foi alterada para 647 mil m² depois de firmado o contrato com a Delta.
O edital previa que um pavimento seria colocado somente nos acessos laterais da rodovia, mas depois o serviço foi estendido para o trecho principal da via.
O preço desse serviço alterado foi o dobro do cobrado por outro concorrente na mesma época e em uma estrada próxima, diz o Ministério Público, que aponta superfaturamento na obra de R$ 1,3 milhão.
Segundo o TCU, deveria ter ocorrido uma nova licitação, e não um aditivo.
O responsável por autorizar essa mudança no contrato foi o próprio Caron.

A Polícia Federal ainda vai investigar, em novo inquérito, se esse serviço adicional foi realmente realizado.

RELAÇÕES

Desde o início do governo Lula, a Delta multiplicou seus contratos com o governo federal e é hoje o maior recebedor individual dos cofres da União, à frente de gigantes como Norberto Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão.
Neste ano receberá cerca de R$ 700 milhões do governo federal, sendo metade disso do Dnit, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes e que tem orçamento anual em torno de R$ 15 bilhões, um dos maiores da União.

Como comparação, no início da gestão petista, em 2004, os repasses de recursos federais à empresa foram de R$ 104 milhões, em valores da época.

As relações próximas com políticos ligados à base do governo foram expostas em junho, quando o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), usou jatinho emprestado pelo empresário Eike Batista para ir a uma festa de aniversário de Cavendish.

Além de tocar as obras da expansão do aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a Delta tem contratos de R$ 1 bilhão com o governo do Rio.

ABSURDO: Eduardo Paes gastou R$ 98 milhões com propaganda, 2.450% a mais que antecessor

Marcelo Freixo: "A grande aliança que eu quero fazer é com a sociedade civil organizada. Acho que o Eduardo ter uma aliança com 18 partidos não é um problema para mim. Isso é um problema para ele, que vai ter que lotear o governo e atender os setores mais conservadores e corruptos."

RIO - Embalado por uma coligação de 18 partidos, obras monumentais para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e por investimentos recordes em publicidade institucional, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é candidato à reeleição na disputa eleitoral do ano que vem.

Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Band e divulgada esta semana, Paes lidera com 36% das intenções de voto e tem a mais baixa rejeição entre os candidatos, com apenas 29%. A vitória do peemedebista representaria a consolidação da hegemonia do partido no Estado, onde já controla desde 2007 o governo, com Sérgio Cabral, e administra outros 35 dos 92 municípios fluminenses – que reúnem 57,47% da população.

Paes aplicou R$ 98,42 milhões em publicidade em seus três primeiros anos de gestão – os dados de 2011 estão consolidados até dezembro.Outros R$ 28,74 milhões estão reservados no orçamento municipal. O valor já usado pelo atualprefeito em propaganda representa uma elevação de 2.450% em comparação com o que foi gasto pelo seu antecessor, Cesar Maia (DEM), entre 2005 e 2008. "Pensei até que fosse mais. Ele (Cesar Maia) não fez publicidade nenhuma nos últimos quatro anos dele", alegou. "Eu acho importante o governo se comunicar e vou continuar comunicando", afirmou o prefeito.

O cenário político permite ao prefeito até ironizar quando fala sobre a campanha eleitoral: "Quem disse que eu sou candidato à reeleição?" Mas Paes é candidato.

Ao avaliar seu governo, Paes comemorou: "Eu não vou ser modesto, posso dizer que arrebentamos". Apesar do entusiasmo, reconhece ter problemas a resolver nas áreas de saúde e transporte.

Entre os adversários ignorados por Paes, dois já foram oficialmente anunciados: Marcelo Freixo (PSOL) e Rodrigo Maia (DEM). O PSDB ainda vai definir entre o deputado federal Otávio Leite e a vereadora Andrea Gouvêa Vieira – com mais chances para o primeiro.

(OP): Além do prefeito ter gasto milhões com propaganda divulgando coisas que não fez, os veículos de comunicação do Rio como, por exemplo, Organizações Globo e companhia, continuam escondendo a realidade da cidade e os seus problemas para não perderem alguns milhões.

CAOS TOTAL no primeiro dia de Bus Rapid Service (BRS) na Avenida Rio Branco

(OP): E o prefeito Eduardo Paes ainda quer demolir a perimetral!!! Como ficará o trânsito depois? 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Manifestação lembra as mortes em acidente com bonde de Santa Teresa

(OP): Como já era de se esperar, a imprensa do Rio não publicou uma linha sobre o assunto. Sérgio Cabral  e o seu incompetente secretário de Transportes, Julio Lopes agradecem a presteza dos serviços jornalísticos do Estado.      

A FARSA DA PACIFICAÇÃO de Sérgio Cabral em breve nos cinemas

É muita coincidência para um filme que será lançado às vésperas das eleições municipais de 2012 no qual falará bem do Governador do Rio. Sérgio Cabral e a quadrilha do PMDB farão de tudo para reeleger Eduardo Paes. Fica aqui uma pergunta: Será que o documentário tem algum patrocínio do Governo do Estado, entenda-se Sérgio Cabral?


Jornal O Globo - Coluna Ancelmo Gois

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DESCASO NA SAÚDE: Hospital Municipal Lourenço Jorge não tem cirurgiões

Emergência de hospital na Barra sem cirurgiões. Lourenço Jorge não teve especialistas nos 2 últimos fins de semana. E aí, Eduardo Paes? Dinheiro pra Copa e Olimpíadas não faltam, mas para a saúde do povo!!!

O Dia Online


RIO - O Hospital Municipal Lourenço Jorge, principal emergência da Barra da Tijuca, sofre com falta de cirurgiões. O DIA teve acesso ao livro de ocorrências do hospital que mostra que não houve nenhum cirurgião de plantão na madrugada do dia 17 para o 18. Na noite de Natal, apenas um deles trabalhou. Resolução do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) aponta que a unidade precisaria de pelo menos quatro cirurgiões gerais por plantão.

O problema, no entanto, não se resume à cirurgia geral. O Cremerj prevê ainda 2 neurocirurgiões, 1 cirurgião de tórax e outro vascular para cada uma das 7 equipes do hospital. Porém, não há neurocirurgiões e nem especializados em tórax na unidade. Resta apenas 1 cirurgião vascular para todos os plantões.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, classificou a situação como absurda. “É inadmissível um hospital de grande porte próximo a lugares de grandes acidentes automobilísticos, com diversas vítimas de traumatismo craniano, não ter um neurocirurgião e chegar ao ponto de não ter sequer cirurgião geral em um plantão”, disse. Segundo o Corpo de Bombeiros, acidentes de trânsito na região já fizeram 591 vítimas apenas este ano.

Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, Carlos Eduardo (PSB), a falta de cirurgiões é fato grave. “Vou entrar em contato com o prefeito Eduardo Paes para cobrar explicações e para não faltar estes especialistas em plantões, como o Ano Novo, quando ocorrem graves acidentes”, garantiu.

Falta de clínico foi comunicada

O Samu, serviço responsável pelas ambulâncias, foi avisado da ausência de cirurgiões no plantão da madrugada dos dias 17 para 18 no Lourenço Jorge. O DIA teve acesso a documento enviado pela chefia do plantão ao Samu para que os pacientes com traumas fossem levados para outras unidades.

“Eles já sabiam que não iria ter médico e não fizeram nada. Em caso de lesão, tempo é fundamental e transferências podem agravar o quadro do paciente”, disse médico que estava no plantão sem cirurgião.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

MP entra com 121 ações na justiça contra Sérgio Cabral e Eduardo Paes

Ministério Público cobra na Justiça obras em favelas para evitar deslizamentos. As ações têm como principal base um estudo encomendado pela Geo-Rio

O Globo

RIO - O fantasma de novas tragédias provocadas por fortes chuvas no verão virou alvo do Ministério Público (MP) estadual. Cinco promotorias de Meio Ambiente ingressaram na semana passada com 121 ações na Justiça contra o estado e a prefeitura, pedindo que o poder público reduza o risco de deslizamentos ou enchentes que podem afetar mais de 20 mil moradias localizadas em favelas do Maciço da Tijuca. As ações têm como principal base um estudo encomendado pela Geo-Rio e concluído no início deste ano. O MP alega que, após a divulgação do levantamento, propôs ao município um termo de ajustamento de conduta (TAC), pedindo que fossem estabelecidas ações preventivas, mas não obteve resposta. O prefeito Eduardo Paes, por sua vez, nega ter havido contato e afirma que diversas medidas estão sendo tomadas.

Cada uma das 121 comunidades que têm moradias em pontos de alto ou médio risco, de acordo com o estudo, foi contemplada com uma medida. Diferentes varas de Fazenda Pública vão analisar o mérito das ações do MP. Além dos dados da Geo-Rio, há informações de outras fontes, como um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que alerta para o aumento da intensidade de fenômenos naturais na Região Metropolitana nos próximos anos.

— A partir de todos os fatos que estamos presenciando nos últimos anos, está fora do campo da imprevisibilidade uma chuva impactante. Por isso, são necessárias iniciativas de prevenção — destacou o promotor Carlos Frederico Saturnino.

(OP): Isso prova que Sérgio Cabral e Eduardo Paes não fizeram nenhuma obra para evitar deslizamento em favelas por causa das chuvas.

DEU "M": Roubalheira faz União suspender verba do metrô no Rio

União suspende verba da Linha 3. Relatório indicou deficiência no projeto e preços superfaturados. E aí, Sérgio Cabral?

RIO - A Linha 3 do metrô, que fará ligação de Niterói a Itaboraí até 2014, está com o repasse de verba federal suspenso. A decisão foi tomada ontem, após votação de parlamentares da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no Congresso Nacional, em Brasília.

O projeto apresentou deficiência e sobrepreço (superfaturamento) na aquisição de produtos e serviços, segundo apontou o relatório do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves.

Segundo o estado, o custo da Linha 3 seria de R$ 1,5 bilhão. O transporte terá capacidade para 350 mil passageiros diariamente e irá beneficiar 1,7 milhão de habitantes.

Apesar da suspensão, os repasses poderão ser retomados caso as irregularidades sejam sanadas. Para isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve comunicar a solução dos problemas à Comissão Mista de Orçamento, que poderá autorizar os pagamentos por decreto legislativo.

Eduardo Paes compra votos de torcedores com dinheiro do povo

Prefeito vascaíno quer ficar bem na fita com torcidas. Verba de até R$ 40 milhões espera projetos de clubes para Centros de Treinamento

O Dia Online

RIO - Em seu último ano de governo e prestes a encarar as urnas em busca da reeleição, o vascaíno Eduardo Paes quer ficar bem na fita com as torcidas dos quatro grandes times. “Sou de todos os clubes do Rio de Janeiro este ano”, brinca. E para alcançar esse objetivo, aguarda os dirigentes — três deles filiados ao PMDB — apresentarem os projetos dos Centros de Treinamento (CTs). As instalações serão usadas pelas seleções estrangeiras nas Copas das Confederações, em 2013, e do Mundo, em 2014.

“A prefeitura tem, sim, interesse em ajudar esses clubes e, numa conversa, a ordem de grandeza deu algo em torno de R$ 10 milhões (para cada clube, totalizando R$ 40 milhões), o que não necessariamente significa o aporte de R$ 10 milhões”, afirma Paes.

FUTEBOL-POLÍTICA

“Não há no Rio estrutura para tais eventos. A ajuda do poder público poderia resolver esse problema”, diz o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, que filiou-se ao PMDB por influência do amigo vice-governador, Luiz Fernando Pezão, botafoguense.

Deputado estadual desde 1995, Dinamite é o de carreira política mais longa. Ex-tucano, já estava no PMDB em 2002, quando se elegeu pela terceira vez. “A parceria com o governo é fundamental para o desenvolvimento do Rio. Além do atleta, formamos o cidadão”, defende.

Patrícia Amorim regressou ao PMBD em outubro, a tempo de candidatar-se à reeleição pela legenda que a elegeu vereadora em 2000. Nas duas eleições seguintes, foi eleita pelo PSDB.

Para o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, a relação futebol-política significa pragmatismo. “Os dirigentes esportivos se aproveitam para conseguir benefícios, e os políticos para faturar dividendos eleitorais.”

Deputado critica ajuda para clubes

O prefeito Eduardo Paes defende o investimento público na infraestrutura dos clubes com base numa contrapartida: a criação ou ampliação das escolinhas de futebol para jovens de comunidades carentes. “Sou contra governo entrar com dinheiro para comprar jogador. Agora, ajudar no centro de treinamento,que é trabalhar com a base, isso aí você qualifica a cidade para a Copa do Mundo, para a Olimpíada.”

Para o deputado federal Otavio Leite (PSDB), os clubes poderão faturar alto com talentos descobertos na escolinha, sem repassar o lucro à sociedade. Provável adversário de Paes nas urnas em 2012, Leite pondera que “essa quantia deveria ser investida na qualificação de professores de educação física da rede municipal de ensino.”

PMDB diz ter ‘seleção de craques’

O presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani considera a filiação dos dirigentes “prova de que o partido montou uma seleção de craques”. E completa o time com o ex-jogador do Vasco Valdir Bigode e o atacante do Bonsucesso Túlio Maravilha, ídolo do Botafogo na década de 1990 e ex-vereador em Goiânia.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 1: Causa de morte violenta é ignorada no Rio

(OP): E agora? Sérgio Cabral alega que o número homicídios diminuiu, mas desde 2007 quando assumiu, as "mortes violentas não esclarecidas" dispararam.  Recentemente, o IPEA já desmascarou os dados de homicídios do governo Sérgio Cabral.

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 2: Orientação ao IML e lei são prováveis causas

(OP): Desse jeito fica fácil fraudar, boicotar ou maquiar os dados da violência no Rio de Janeiro do governador Sérgio Cabral.

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 3: Município critica Instituto Médico Legal

(OP): A falta de investimentos do governo Sérgio Cabral no IML e na polícia técnica acaba ajudando a manter o número de homicídios muito baixo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As trapalhadas na Secretaria de Segurança de José Mariano Beltrame

Martha Rocha transfere policial que divulgou uma foto sua no Facebook durante ocupação da Rocinha


Júlio Lopes paga mico em viagem inaugural do novo trem da SuperVia que veio da China

RIO - A viagem inaugural do primeiro dos 73 trens que estão sendo modernizados pela SuperVia, nesta quinta-feira, foi marcada por diversos problemas. A primeira falha foi causada por um vazamento no ar-condicionado, que fez com que água pingasse nos quatro vagões. O presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, e o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, tiveram que trocar de vagão.

Outro problema pela manhã

Um trem da SuperVia apresentou problema pelo quarto dia consecutivo nesta quinta. A concessionária informou que às 7h01 identificou avaria em um trem na estação Triagem, que seguia para a Central do Brasil. A composição não pôde prosseguir viagem e os passageiros foram informados pelo sistema de áudio. A pessoas desembarcaram na estação para seguirem em outras composições.

Fonte: O Dia Online

Casos de corrupção, tiroteios e abusos mancham primeiros meses de UPPs da região central do Rio

RIO - Enquanto a maioria das comunidades já pacificadas busca a entrada de serviços e de projetos sociais, nas favelas Fallet, Fogueteiro, Coroa, Mineira, Querosene, Zinco e no Complexo do São Carlos, na região central do Rio de Janeiro, a busca também é pela consolidação da paz. Em 2011, essas comunidades receberam UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas casos de corrupção, tiroteios e denúncias de abusos macularam os primeiros meses da ocupação territorial pelo Estado.

Fonte: R7.com

Light faz propaganda do vice-governador Luiz Fernando Pezão com dinheiro público

Secretário de Segurança José Mariano Beltrame compra armas superfaturadas

(OP): Além de receber um salário superfaturado de R$ 40 mil por mês, no qual acumula com as funções de Delegado da PF e de Secretário de Governo, Beltrame também compra fuzis superfaturados segundo o MP. Vale lembrar que Constituição Federal proíbe que qualquer funcionário público receba mais do que o Ministro do STF, cerca de R$ 27 mil por mês, o secretário do Rio diz que não há nada ilegal.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estado do Rio teve 3.283 assassinatos em 2011

Secretário de Segurança José Mariano Beltrame diz que apenas 15% dos homicídios são elucidados

RIO - O Estado do Rio teve 12 mortes violentas por dia os meses de janeiro e setembro deste ano, segundo números divulgados nesta quarta-feira (21) pelo ISP (Instituto de Segurança Pública), vinculado à Secretaria de Segurança Pública. Foram 3.283 homicídios dolosos em nove meses, o que representa uma média de 12,02 mortes por dia.

Segundo os ISP, aumentou a incidência de roubo de cargas. De janeiro a setembro, foram 2.165 registros desse tipo de crime, 14,2% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Os casos de estelionato também aumentaram para 21.560 ocorrências neste período, frente a 1.896 observadas em 2010.

Mílícias

Um levantamento feito pelo R7 com base nos números do ISP revelou que as áreas dominadas por milícias concentram os homicídios na capital. O mapeamento das mortes violentas mostra que as regiões onde há maior presença de milícias na capital, como os bairros de Campo Grande e Santa Cruz, ambos na zona oeste, estão entre as que registraram mais assassinatos.

O R7 também mostrou que, enquanto o ano de 2011 foi marcado pelo sucesso da ocupação da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, e pela instalação de seis UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), na zona norte e região central da cidade, a zona oeste permaneceu como reduto de diversas milícias e base da facção que perdeu menos território com a pacificação.

Polêmica

Recentemente, um pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) cruzou as estatísticas oficiais levantadas pelo ISP com dados do Ministério da Saúde sobre mortes violentas de causas desconhecidas. O autor do estudo, o economista Daniel Cerqueira, provocou polêmica ao sugerir que o governo do Estado do Rio ocultou em suas estatísticas 3.165 homicídios apenas no ano de 2009.

O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, que chegou a cogitar processar autor da pesquisa, defendeu a metodologia utilizada pelo ISP, mas admitiu que os dois bancos de dados (do ISP e o Datasus, do Ministério da Saúde), precisam se comunicar.

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RETRATO DA IMPUNIDADE: Beltrame diz que...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

INCENTIVO À IMPUNIDADE: STF suspende apuração sobre evolução patrimonial de juízes

Comandante do batalhão de São Gonçalo Djalma Beltrami é preso por envolvimento com o tráfico


(OP): Muito estrannha esta postura das Organizações Globo por meio do seu jornal Extra após a prisão do comandante, já no dia seguinte, de questionar meses de investigações da polícia civil e a decisão de um juíz. Já que o delegado Alan Luxardo, da DH Niterói, confirmou ter outras provas contra Beltrami, que disse estarem sob segredo de Justiça.

Sérgio Cabral também quer dinheiro do tráfico

Dinheiro do tráfico
Coluna Informe do Dia - Fernando Molica

RIO - A partir de janeiro, o Estado do Rio terá direito de ficar com 80% dos valores de bens de traficantes de drogas. É que o governo vai, finalmente, assinar com o Ministério da Justiça um convênio para a regulamentação do Fundo Estadual de Repressão a Entorpecentes. A aplicação dos recursos será fiscalizada pelo Conselho Estadual Anti-Drogas.

Sem a regulamentação do fundo, a maior parte do dinheiro obtido com o leilão dos bens ia para o governo federal: o Rio é um dos estados que mais confiscam imóveis e veículos de traficantes.

(OP): Mas, e agora? Esse dinheiro sujo vai ser "lavado" em que? Saúde, educação, segurança? Pra onde irá essa grana? É preciso saber o seu destino final.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"AI-5": Sérgio Cabral veta a fabricação de tablets no Rio para impedir acesso à informação pela internet
Com alegações esfarrapadas, governador tenta justificar a proibição do incentivo
RIO - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vetou totalmente o projeto de lei da Assembleia Legislativa que previa incentivos à produção de aparelhos eletrônico do tipo "tablet" ou componentes no Estado.
Nas justificativas para o veto, o governador lembrou que um decreto de outubro de 2010, mais abrangente que o projeto atual, criou um programa de incentivo para produtos de informática e eletroeletrônicos, grupo no qual consta o "tablet".
Ainda segundo as razões para o veto publicadas no Diário Oficial a proposta contém imperfeições tributárias que inviabilizam sua adoção.
Entre elas está a dedução do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é um tributo municipal, sobre o qual o governo do Estado não pode atuar.

(OP): Mais uma vez Sérgio Cabral tenta impedir maneiras de se obter informações sobre seu governo. O que Cabral tem tanto medo que seja descoberto? De quem o governador tem medo? Da imprensa do Rio não é porque esta faz o que ele quer. Cabral está com medo é da popularização da internet e do crescente número de blogueiros que estão fazendo o trabalho que a imprensa CHAPA BRANCA não faz: o de dizer a VERDADE. Será que algum veículo de comunicação do Rio divulgou esta notícia?

Clique no link abaixo e confira os resultados para este assunto na busca do google. Nela você verá que a imprensa do Rio ignorou o fato em questão:
Cabral veta incentivo à fabricação de tablets no RJ

domingo, 18 de dezembro de 2011

DITADURA de Sérgio Cabral é criticada pela Folha de São Paulo em editorial
Governador leva ESPORRO em sua tentativa de sonegar informações aos deputados
Folha de São Paulo


Bombeiros do Rio têm o PIOR salário do Brasil 
Militares fazem protesto com as mesmas reivindicações de abril, quando homens da corporação foram presos. Cadê o nosso dinheiro Sérgio Cabral?
R7.com

O Rio de Janeiro é o segundo estado em arrecadação no Brasil e paga o PIOR salário para os Bombeiros Militares
RIO - Cerca de cem bombeiros do Rio de Janeiro se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (14), em frente à sede da TV Record, em Benfica, zona norte da cidade, com gritos de ordem pedindo por visibilidade.

As reivindicações deles são as mesmas desde abril, quando mais de 400 homens da corporação invadiram o Quartel Central. Eles querem piso salarial de R$ 2.000 líquido, fim das gratificações e auxílio transporte em valor que atenda a real necessidade de deslocamento e para todos os militares.

No comando da manifestação estava o cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros, que pede que a população e a imprensa continue apoianod o movimento, pois a corporação ainda precisa de ajuda.

- Nossas reivindicações não foram ouvidas pelo poder público. São oito meses pedindo socorro, precisamos que a população veja o que está acontecendo.

Os 439 bombeiros que foram presos após ocuparem o Quartel Central dos Bombeiros, em junho de 2011, durante manifestação realizada em busca de melhores salários, foram absolvidos pela Justiça Militar, de acordo com a Secretaria de Estado e Defesa Civil.


Sérgio Cabral chama estudante de otário e sacana durante a inauguração de um conjunto habitacional 


Marcelo Freixo diz que Sérgio Cabral é covarde após governador responsabilizar os mortos pela tragédia das chuvas no Rio

O deputado criticou também o prefeito Eduardo Paes pelo fato de ambos não apresentarem um programa decente de moradia, já que desenvolvem uma parceria


A FARRA DAS CONCESSÕES NO RIO: Trem quebra, e SuperVia culpa os passageiros pelos atrasos
Mais uma vez o incompetente Secretário Júlio Lopes se mantém em silêncio

A política de transportes no Rio visa apenas beneficiar e dar dinheiro para os empresários do setor.

sábado, 17 de dezembro de 2011

"Cabral não é governador, é imperador do Rio de Janeiro", diz deputado Paulo Ramos
Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

Sem dificuldades, apesar de toda a resistência popular, o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) conseguiu aumentar seu salário de R$ 17,2 mil para R$ 18,3 mil, num total de 6,4% de reajuste. O questionamento dos parlamentares, no entanto, não é o acréscimo de R$ 1,1 mil, e sim o efeito cascata que isso causa com alguns cargos do funcionalismo público. Algumas funções cujos salários estão diretamente atrelados ao do governador também deverão receber o aumento, gerando despesas extra de R$ 54 milhões por ano aos cofres públicos.

Imperador do Rio

Para o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ), a ampla maioria da bancada governista tem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) transformou a Casa numa sucursal do Palácio Guanabara. "Ele não deveria se considerar governador, e sim imperador. Ele tem total controle sobre o legislativo. Tanto que temos tentado instalar várias CPIs, elas simplesmente são recusadas", reclamou o parlamentar.
E AÍ, CABRAL!!!?? Rocinha tem aumento de assaltos após ocupação, admite Bope
Onda de crimes preocupa comerciantes que já sentem saudades dos traficantes
R7.com

RIO - Um mês após a ocupação da Rocinha, na zona sul do Rio, o aumento na ocorrência de assaltos preocupa comerciantes da favela, que participaram de uma reunião na manhã desta quinta-feira (15) com o comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Renê Alonso, para tratar do tema. Sem citar números, Alonso disse que as ocorrências registradas na Delegacia da Gávea (15ª DP) de fato aumentaram desde então.

Na noite de segunda-feira (12) uma loja de eletrodomésticos foi assaltada por oito homens armados, que renderam todos os funcionários e levaram produtos do estoque e equipamentos eletrônicos. Um dia depois, um mercado na estrada da Gávea também foi roubado.

O proprietário do mercado não registrou a ocorrência na delegacia, mas o crime chegou ao conhecimento da corporação após testemunhas chamarem policiais militares que estavam no entorno da comunidade. O criminoso levou o dinheiro do caixa e fugiu a pé por vielas da favela.

Medo de assaltos aumenta com chegada do Natal

Um comerciante, que preferiu não se identificar, contou que ainda há criminosos dentro da comunidade e que, em sua opinião, nunca serão presos porque não têm passagem na polícia. Sem o tráfico, ele diz acreditar que haverá uma migração para outros tipos de crime.

- Com as bocas de fumo reduzidas e eles escondidos no meio da população, esse mês será crítico, vão aumentar os assaltos.
Além disso, segundo João Dárcio, proprietário de um mercado e um açougue, todos os donos de estabelecimentos estão ainda mais inseguros com a aproximação das vendas natalinas, período em que os negócios em dinheiro aumentam dadas as características do comércio local, que quase não aceita pagamentos em cartão.

- A gente quer que o efetivo aumente de verdade, não vemos muitos policias dentro das vielas da comunidade. Como o final de semana do Natal o banco não funciona, estamos com medo que algo possa acontecer porque não teremos como depositar o dinheiro e é ruim guardar no comércio ou dentro de casa.

Para evitar novas ocorrências, o comandante do Bope diz ainda que não basta apenas aumentar o efetivo policial, mas também é preciso que a população tenha alguns cuidados para se proteger, como acontece em outras regiões da cidade.

- Os comerciantes precisam instalar equipamentos que melhorem a segurança, isso não é um gasto, é um investimento. Também é preciso ficar atento ao movimento dentro das lojas. Não há segurança púbica sem a participação da população.
E AÍ, CABRAL!!! Assaltos não aconteciam na Rocinha com tráfico, dizem moradores
População reclama do aumento de roubos e brigas na comunidade, após fim da ‘Lei do crime’. ‘Está chegando ao ponto em que não pode mais deixar a casa só’
Último Segundo


RIO - A ocupação da Rocinha pela polícia, em novembro, está tendo como “efeitos colaterais” uma percepção da população de um surto de assaltos a estabelecimentos, furtos, brigas e até estupro, crimes que antes não aconteciam na comunidade por conta da “lei” informal do tráfico.

Os traficantes proibiam qualquer tipo de crime, para evitar atrair policiais e atrapalhar a venda de drogas: a punição variava de espancamentos a tiros na mão ou até a morte, em casos de reincidência, delação ou estupro. O iG já havia mostrado em reportagem que, com a saída do tráfico, haviam caído as vendas de bebidas e voltado as brigas de bar.

Os exemplos mais claros dessa mudança pós-ocupação foram os assaltos à loja Ricardo Eletro, nesta segunda-feira (12), e ao mercadinho do Nilão, esta quarta (14). Outro mercadinho teria sido assaltado no Largo do Boiadeiro, esta manhã, mas o iG não confirmou a informação. À tarde, com o aumento da sensação de insegurança, já havia rumores de que uma unidade do banco Bradesco no local também teria sido roubada, o que não ocorreu. É nítida na população uma sensação de frustração.

"Nunca fomos roubados antes, nem uma roupa no varal"

“Isso (assaltos) nunca aconteceria antes. Não tinha um negocinho deste tamanho que acontecesse, agora é toda hora. A comunidade não está gostando disso. Vivíamos com o poder paralelo, mas nunca teve esse tipo de bagunça: roubam uma loja aqui, outra ali... Eu deixava a porta aberta e hoje não posso mais. Não estamos acostumados. Nunca fomos roubados, nem uma roupa no varal, agora temos medo até de deixar a janela aberta. A comunidade não está entendendo”, afirmou Tatiana Araújo, que trabalha com programas sociais na Rocinha.

Dois homens que trabalham e moram na comunidade confirmaram essa impressão. “De jeito nenhum isso (assalto) aconteceria (com o tráfico). Não podia furtar, fazer nada, nem briga. Não tinha nada mesmo de bagunça, nunca, até estranhei. Tinha um respeito, era natural. Parava até carro-forte e nada acontecia. Mas agora...”, afirmou um rapaz. “Vai cair na conta do Bope, pega mal. A segurança não é deles?”, questionou um colega.

Todas as demais pessoas ouvidas pela reportagem expressaram essa ideia comum de que os assaltos, raros no tempo do domínio do tráfico, chegaram à Rocinha.

"Moro aqui há 45 anos e os mercadinhos nunca foram assaltados"

“Está chegando ao ponto em que não pode mais deixar a casa só. Tem gente pensando em não viajar para não deixar a casa vazia”, afirmou uma mulher, que teve o carro arrombado e os vidros quebrados em um estacionamento privado, no segundo dia de ocupação da polícia – o dono da garagem pagou o prejuízo. “Roubaram tudo, até uma câmera de vídeo. Onde já se viu ser assaltado na Rocinha? Agora está demais”, disse.

“Moro aqui há 45 anos e os mercadinhos nunca foram assaltados. Antes, não tinha isso, não”, afirmou uma senhora.

O mercadinho do Nilão, roubado nesta terça-feira (13) por um homem armado, já se prepara para fazer investimentos em segurança. As câmeras serão trocadas por um equipamento mais moderno, e a administração estuda até a contratação de segurança armada, para impedir novos assaltos. A mulher que estava no caixa no momento do assalto está “traumatizada” e não trabalhou nesta quarta (14).

Para um funcionário do estabelecimento, o ladrão é da Rocinha. Na opinião de uma senhora, são de fora da comunidade. “Você acha que bandido daqui ia fazer isso, se todo comerciante conhece ele?”, perguntou.

Encarte de jornal fala em Rocinha 'segura' após assaltos

Um encarte especial sobre a Rocinha em jornal distribuído nesta quarta-feira, porém, contrastava com o clima da população e causou comentários irônicos. A segunda página da publicação tinha uma reportagem intitulada “Segura, comunidade ‘abre’ seu mercado’”.

“Essa é demais, depois desses assaltos todos! Estava todo mundo rindo disso aqui hoje!”, comentou uma agente comunitária de saúde.
CAOS: Pane em trem da SuperVia acaba em quebra-quebra e interrompe circulação
Usuários protestam na linha férrea após mais uma das inúmeras falhas no serviço
O Globo

RIO - Uma falha técnica em uma trem da SuperVia que quebrou perto da Estação de Oswaldo Cruz, na Zona Norte, acabou em tumulto na manhã desta sexta-feira. Passageiros que desembarcaram por volta das 8h de um trem quebrado - que saiu de Santa Cruz com destino à Central do Brasil - fizeram um protesto na linha férrea. Os usuários precisaram descer e andar até a plataforma de embarque. Houve quebra-quebra, e objetos foram incendiados. Bombeiros prestaram atendimento a algumas pessoas que passam mal. Além de Oswaldo Cruz, passageiros também ocuparam a linha férrea nas estações de Deodoro (ramal Deodoro) e Ricardo de Albuquerque (ramal de Japeri), o que provocou a interrupção da circulação. Quatro homens foram detidos por policiais do 14º BPM (Bangu) quando tentavam depredar a estação de Deodoro.


O passageiro Fernando Souza contou que percorreu uma via-crúcis até o trabalho por conta do problema com os trens. Às 8h30m, ele chegou à estação de Padre Miguel e recebeu a informação de que só composições sentido Santa Cruz estavam com atraso. Ele continuou na estação à espera do trem direto para a Central e só embarcou às 9h10m. Em Realengo, precisou descer porque já tinham trens parados em Magalhães Bastos e outras estações. Souza conta que pegou o dinheiro da passagem de volta e entrou em um ônibus com destino à estação de Deodoro.


— Em Deodoro, vi o tumulto e o quebra-quebra. Tentei embarcar, mas não dava para entrar porque as catracas estavam destruídas. Do lado da fora da estação, policiais tentavam controlar a entrada de passageiros nos ônibus. Mas, era muita gente. Eu, por exemplo, não consegui pegar a condução — relata ele, que andou até a Avenida Brasil para pegar uma van até Coelho Neto, onde conseguiu pegar o metrô até o Centro da cidade.


DITADURA!!!??? Sérgio Cabral VIOLA a Constituição Estadual e sonega informações aos deputados
O que Cabral tem tanto medo que seja descoberto? Mutretas, falcatruas, roubalheiras,...?


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DESNECESSÁRIO: Alerj aprova reajuste salarial para Sérgio Cabral
Vencimentos de vice e de secretários sobem 27,13%; seis deputados votaram contra
O Globo

RIO - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira, em discussão única, reajuste salarial para o governador, vice-governador e secretários do estado a partir de janeiro 2012. O chefe do Poder Executivo, que atualmente recebe R$ 17.200, passará a receber R$ 18.300. O reajuste, de 6,4%, teve como parâmetro a correção inflacionária. Já os secretários e o vice-governador terão seus salários reajustados de R$ 12,9 mil para R$ 16,4 mil, um aumento de 27,13%. Esta correção, considerada "diferenciada" pelo presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), foi proposta pela Comissão de Orçamento da Alerj.

O reajuste também terá efeito sobre os rendimentos de todos os servidores que estão no teto salarial do Executivo, como coronéis da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros e delegados. A Alerj estima um impacto de R$ 54 milhões aos cofres estaduais.

A votação não foi nominal e cinco deputados manifestaram-se contra os reajustes: Clarissa Garotinho (PR), Janira Rocha e Marcelo Freixo (ambos do PSOL), Flávio Bolsonaro (PP), Paulo Ramos (PDT) e Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Para Marcelo Freixo, o fato de a correção não chegar aos baixos escalões é uma incoerência:

— Vai gerar uma contradição na área de segurança pública. Quando é para contemplar o andar de cima o impacto da folha não é argumento.