sábado, 26 de novembro de 2011

Carta do leitor: Corrupção no Detran se deve a políticos e ONGs
Conexão Leitor - O Dia Online

RIO - Sérgio Cabral é o culpado pela corrupção do Detran. O órgão foi entregue aos políticos, que lá colocaram os seus representantes para roubar, fraudar e formaram uma quadrilha a serviço desses deputados. O deputado Paulo Mello já foi despachante deveconhecer muito bem o setor. Outra causa dessa situação é a parceria com cooperativas e as ONGs. Essas pessoas não têm comprometimento. Com certeza eles fazem as falcatruas em benefício próprio.
Roberval Fernandes, Icaraí
Troca-troca nas chefias do Detran
Coluna Informe do Dia - Fernando Molica 

RIO - A prisão de dois chefes de postos de vistoria fez com que o Detran decidisse ter maiscuidado com indicações de políticos. Aos poucos, alguns apadrinhados serão substituídos por funcionários de carreira. O processo deve começar ainda neste ano.


Fraude no Detran: sobrinho LADRÃO de presidente da Alerj se entrega
O Dia Online

RIO - Um dos líderes da quadrilha que praticava fraudes em postos do Detran, Nildo Sá Ferreira se entregou à polícia. Sobrinho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo, ele era chefe das duas unidades de vistoria de Araruama, na Região dos Lagos. A mulher do acusado, a certificadora de veículos Luciana Francisca Bronze, está foragida.

Nildo, indicado pelo tio para a chefia do posto, se apresentou na 118ª DP (Araruama) acompanhado do advogado. O acusado está preso na carceragem de Araruama e deve ser transferido para o presídio Ary Franco, em Água Santa, na próxima semana.

A polícia procura agora a mulher dele, responsável por emitir documentos de veículos que não compareciam aos postos de vistoria. Ela assinava os laudos baseados em informações falsas fornecidas por vistoriadores e peritos. O responsável por fiscalizar o processo era Nildo, conhecido como Dida.

A polícia fez buscas em diversos endereços da Região dos Lagos à procura de Luciana e cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do casal, em Saquarema.

Dos 44 mandados de prisão contra integrantes de quadrilhas que agiam em Araruama, São Pedro da Aldeia e Paracambi, 40 foram cumpridos. Além de Luciana, outras três pessoas estão foragidas.
Homem é assassinado com cinco tiros no Complexo da Penha, ocupado há um ano pelo Exército
Sérgio Cabral ainda diz que a região está pacificada e que não há mais bandidos
Extra Online

RIO - Um homem foi assassinado a tiros, por volta das 16h30m desta sexta-feira, no Morro da Caixa d´Água, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, ocupado há um ano pela Força de Pacificação do Exército. Manuel Paulino da Silva, de 36 anos, foi morto com cinco tiros num beco na parte alta da comunidade.

Após o crime, familiares da vítima desceram com o corpo até um posto de observação da Força de Pacificação, na localidade conhecida como Casa Verde, e pediram socorro aos militares.

Inicialmente, líderes comunitários disseram a policiais da 22ª DP (Penha) e à imprensa que os tiros haviam sido disparados por um militar do Exército, o que foi negado pelo major Leonardo Watson, suboficial de Comunicação Social da Força de Pacificação:

— A perícia da Polícia Civil comprovou que os projéteis são de pistola 45, calibre que a Força de Pacificação não utiliza. Usamos apenas pistolas 9 milímetros.

O caso será investigado pela Divisão de Homicídios (DH).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CABRAL FANFARRÃO: Tráfico ataca tropa do Exército no Complexo do Alemão
ABSURDO!!! Rio torra R$ 860 milhões no Maracanã para entregar à iniciativa privada
ESPN.com.br

RIO - O Maracanã está em reformas. Pelo menos algo perto de R$ 900 milhões serão torrados em mais uma remodelação do estádio que viveu várias outras transformações nos últimos anos, a mais recente para os Jogos Pan-americanos de 2007. E como a Secretária de Turismo, Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, já adiantava em setembro do ano passado neste blog, ele será mesmo entregue a um dono. Sim, o estádio passará por um processo de privatização depois de centenas de milhões de reais oriundos dos impostos serem ali enterrados.

Claro, óbvio, evidente, que o mais razoável seria termos dinheiro privado bancando a reforma, ou pelo menos a maior parte dela. O que estão fazendo com a grana do contribuinte? Praticamente reconstruindo algo caro e grandioso para, depois, deixar alguém explorar e lucrar com a obra paga pela verba pública. Em evento promovido pelos jornais O Globo e Extra, Márcia Lins afirmou: "A concessão será feita até meados do ano que vem, antes mesmo da Copa das Confederações".

As obras, diz a secretária, terminarão em fevereiro de 2013, e vão custar R$ 860 milhões. E mais: antes mesmo de ser entregue para os jogos de futebol, o (ex)Maracanã será cedido à iniciativa privada, que não põe um centavo sequer desse quase meio bilhão de dólares do nosso dinheiro e que sustentam as transformações exigidas pela "Dona" Fifa. "A concessão será feita até meados do ano que vem, antes mesmo da Copa das Confederações", disse ela.

Os argumentos da secretária são frágeis como um castelo de areia. No ano passado, ela tentou justificar a curiosa estratégia, pagar a reforma para depois entregar a terceiros, a particulares. Acreditamos que ele terá sua receita quadriplicada no futuro".

Sim, ela acredita. Eu não, e você? Será que a palavra da secretária é o bastante? Por onde andam as provas concretas, reais, verossímeis, de que esse dinheiro virá? É assim que se deve administrar o dinheiro público? Por que não foi feita uma verdadeira parceria-público-privada, com os interessados bancando a obra ou parte significativa da mesma para depois terem o direito de explorar o estádio?

Querem dar ao antigo templo do futebol o mesmo destino do Engenhão, que consumiu perto de R$ 380 milhões antes do Pan 2007 e foi parar nas mãos do Botafogo por R$ 36 mil mensais. Se fossem prestações fixas e sem juros, em 88 anos (em 2095) o clube devolveria o valor investido na construção. A concessão vai até 2028.

Sim, claro, o Estado também dirá que ao entregar o estádio nas mãos da iniciativa privada irá economizar com a manutenção, que deixará de ser de sua responsabilidade. Foi o mesmo argumento utilizado pelo ex-prefeito César Maia ao repassar o Engenhão ao Botafogo. Em 14 de novembro de 2008, questionado a respeito por este blog, Maia respondeu por e-mail: "O que a prefeitura recebe não é o aluguel, mas o custo que deixa de pagar".

Pena que no Brasil os governantes não tenham que justificar como autorizam uma obra cara com dinheiro dos contribuintes e depois não sabem o que fazer com ela. E para se livrar do prejuízo, entregam ao primeiro que aparece, como se os milhões ali investidos não pertencessem a ninguém, ou seja, não fosse dinheiro que deveria melhorar as condições de vida da sociedade.

Hoje o Botafogo lucra com o Engenhão, em parte em função da interdição do Maracanã, mas lucra. Serão cerca de R$ 7,5 milhões no ano até o final de 2011. Claro que alguém lucrará com o estádio da Copa. Eu e você apenas pagamos a conta. E ainda querem aplausos por isso? Mais eleições virão. Quando votar, pense a respeito.
Charge do Néo


IMPUNIDADE!!! Rio de Sérgio Cabral lidera ranking de inquéritos pendentes e arquivados

Entre abril e novembro, deste ano, o Rio analisou 10,6 mil inquéritos. Destes, 96% foram arquivados

Última Instância

O estado do Rio de Janeiro não irá cumprir a meta 2 da Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública) — que prevê a conclusão de todos os inquéritos em aberto e não elucidados até 31 de dezembro de 2007. Um levantamento feito pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) revelou que o Rio de Janeiro é o primeiro no ranking com 47,1 mil inquéritos pendentes. De acordo com a meta, o Rio precisa concluir 36,5 mil inquéritos até abril de 2012. Entre abril e novembro, deste ano, o Rio analisou 10,6 mil inquéritos. Destes, 96% foram arquivados.

A Enasp foi criada em 2010, por ato conjunto do Ministro da Justiça, do presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do CNMP. A meta 2, estabelecida pelo Grupo de Persecução Penal da Enasp, tinha como objetivo zerar os inquéritos não concluídos até dezembro de 2011, porém o prazo foi prorrogado para abril do ano seguinte.

A juíza federal, conselheira do CNMP e coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Enasp, Thais Schilling Ferraz, afirma que há um esforço para identificar esses inquéritos e esclarecer o que aconteceu nestes crimes. “Quando não for possível elucidar os casos mais antigos, seja por falta de testemunhas ou provas, também temos dar uma resposta às famílias, mesmo que essa resposta seja o arquivamento do caso”, explica.

Mortes não esclarecidas

Recentemente, um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) questionou os dados de homicídio do Rio de Janeiro. O número de mortes violentas sem causa determinada aumentou nos últimos 5 anos. É o que aponta a pesquisa feita pelo economista Daniel Cerqueira, do Ipea, publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Cerqueira analisou o período entre 2000 e 2009 e percebeu que as mortes violentas não esclarecidas subiram no estado, mais do que no restante do país.

Enquanto aumentava o número de mortes não esclarecidas, o ISP (Instituto de Segurança Pública) anunciava a queda significativa das taxas de homicídios no estado.O estudo de Cerqueira põe em dúvida os dados da Secretária de Segurança Pública do Rio, ao não classificar adequadamente as mortes violentas.

Cerqueira usou para sua pesquisa o banco de dados do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) do Ministério da Saúde. “Os dados da Secretária da Saúde são a única base de dados confiáveis. Sabe-se que na maioria dos estados, os dados que vem da polícia não tem consistência”, afirmou.

Segundo os dados divulgados pelo pesquisador, em 2006, para cada 100 mil habitantes, 10 mortes eram registradas. Em 2009, este numero salta para 22, o que significa 3.165 assassinatos não esclarecidos.

Para o economista, como o estado não descobriu como essas pessoas morreram, elas simplesmente não entraram nas estatísticas. O que, segundo ele, prova que o número de homicídios no estado não caiu. No entanto, de acordo com dados oficiais, houve redução de 28,7%; em 2006, foram 7.099 homicídios. Já em 2009, de acordo com o estudo, foram 5.064.

"A estatística de homicídios está subdimencionada. A gente não sabe se isso se deu por um aumento da inoperância do sistema de medicina legal no estado a partir de 2007 ou se é por fraude. Não dá para saber isso olhando os dados estatísticos", completou Daniel Cerqueira.
QUE PAÍS É ESSE!!! Ex-PM acusado de matar menino João Roberto é absolvido
O garoto foi morto, no carro da mãe, por tiros disparados por policiais
O Globo

RIO - Acusado de matar o menino João Roberto Soares, em 2008, o ex-policial militar Elias Gonçalves foi absolvido na noite desta quinta-feira. A decisão foi dada pelo júri popular no 2º Tribunal do Júri do Rio. O ex-policial militar afirmou que fez apenas um disparo para o chão na noite da morte do menino. Elias, que no depoimento disse ser inocente, acusou o outro ex-PM que estava na viatura de ter efetuados os disparos que matou a criança. O crime ocorreu em julho de 2008, quando o garoto estava dentro do carro da mãe, na Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca, e foi atingido por tiros disparados pelos policiais. Na época, João Roberto tinha 3 anos. A mãe dele, a advogada Alessandra Amorim Soares, voltava para casa com o menino e o irmão mais novo, Vinícius, então com 9 meses, quando ela parou o carro para dar passagem a um veículo da PM. Os policiais alegaram ter confundido o carro de Alessandra com o de criminosos.

Elias reponde por homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio qualificado. Segundo o MP, o discurso dele nesta quinta foi diferente. Durante o depoimento, o ex-PM afirmou ter mentido quando respondeu ao processo administrativo, alegando que foi pressionado pelo outro PM acusado. Elias disse estar “mais à vontade” para falar o que de fato ocorreu e disse que antes “estava com medo”. No primeiro depoimento, segundo o promotor do MP, Elias teria dito que efetuou o disparo na roda do veículo. Já na delegacia, o ex-PM teria afirmado que o disparo foi na direção dos supostos criminosos. Já nesta quinta-feira, ele alegou que atirou em direção ao chão.

Segundo o promotor, os policiais sabiam que o modelo do carro procurado pela policia era um Fiat Stillo. O veículo atingido foi um Palio Weekend. Além disso, o promotor afirmou que o outro ex-PM acusado, o cabo William, ao ser interrogado, disse que efetuou dois disparos. O carro foi atingido por 17 tiros no total.

Antes de Elias, o juiz ouviu a mãe de João Roberto, que afirmou não ter ouvido nenhum disparo antes do fato ocorrido. Em seguida falou o Relações Públicas da PM, Rogério Leitao. Ele afirmou que os PMs deixaram de cumprir alguns princípios.

Em agosto, o Tribunal de Justiça do Rio já havia condenado o estado a pagar uma indenização de R$ 900 mil à família do menino, por danos morais. Pela decisão, a família também será ressarcida das despesas com o funeral, e os pais de João Roberto receberão pensão do estado. Na sentença, a juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Rio, afirmou que ficou comprovado que a ação dos PMs causou a morte do menino. E lembrou que as próprias autoridades do estado admitiram a culpa dos policiais. Três dias depois da morte do menino, o governador Sérgio Cabral declarou, inclusive, que os dois PMs envolvidos no caso tinham sido expulsos da corporação.

Os dois, Elias Gonçalves e o cabo William de Paula, respondem a uma ação penal no 2º Tribunal do Júri da capital. Em 11 de dezembro de 2008, o cabo William foi condenado a sete meses de detenção, em regime inicial aberto, pelo crime de lesão corporal leve praticado contra a mãe do menino, ferida por estilhaços do vidro do carro, e de seu outro filho Vinícius, que sofreu lesão no ouvido em decorrência do tiroteio. Os jurados entenderam que ele (réu primário) estava cumprindo seu dever legal, sendo, portanto, absolvido do crime de homicídio doloso. Mas o MP recorreu e, em julho de 2009, a 7ª Câmara Criminal anulou a sentença, determinando que o acusado fosse levado a novo julgamento. Os processos dos dois correm em separado.

LEIA TAMBÉM:
‘Saí estarrecido. Quero justiça, mas infelizmente não estou conseguindo’, diz pai do menino João Roberto
A FARSA DA PACIFICAÇÃO: Policias de UPP são alvo de tiros em comunidade da zona norte
Folha.com

RIO - Um carro com policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do morro do São Carlos, na zona norte do Rio, foi alvo de tiros quando passava pelo morro do Querosene, na noite desta quinta-feira (24).
Segundo o capitão Ricardo Alves, comandante da UPP do São Carlos --que engloba o morro do Querosene--, foram disparados ao menos três tiros, mas não se sabe quem atirou.
Os policiais continuam fazendo buscas pelo local nesta sexta-feira, mas ninguém foi preso.
Embora nenhum policial tenha ficado ferido, o registro de agressão foi feito pelos PMs.

ALEMÃO

O soldado Leandro Barros dos Santos foi baleado na noite de quinta (24) durante um patrulhamento no morro da Misericórdia, no Complexo da Alemão. Ele já teve alta do hospital e passa bem.
Santos fazia patrulhamento a pé, com cerca de dez militares, quando o grupo foi surpreendido por ao menos dois homens que atiraram.
A ocupação do Alemão completa nesta semana um ano. O Exército continua responsável pela pacificação do local.
BANDIDOS!!! Chefes da máfia que fraudava vistorias têm ligação com deputados fluminenses
A quadrilha cobrava propina dos motoristas para regularizar veículos sem vistoriá-los

BABACA!!! Desembargador é parado em blitz e dá voz de prisão a PM
Magistrado xingou os policiais que bloquearam sua fuga com uma patrulha
Jornal do Brasil

O desembargador Cairo Italo França ao telefone
RIO - Agentes da Operação Lei Seca, da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, faziam uma blitz na avenida Princesa Isabel, em Copacabana, na madrugada desta sexta-feira, quando abordaram um veículo oficial, que levava o desembargador Cairo Ítalo França David. Após o motorista se negar a fazer o teste do bafômetro, o magistrado desceu do carro e deu voz de prisão a um dos agentes.

De acordo com o governo do Estado, o desembargador alegou que seu veículo não poderia ser fiscalizado por ele ser uma autoridade, antes de dar voz de prisão para um tenente da Polícia Militar que integrava a operação.

O carro do magistrado era dirigido por Tarciso dos Santos Machado, que não quis estacionar na baia de abordagem e parou o veículo no meio da rua. Além de se negar a fazer o teste do bafômetro, ele não quis entregar os documentos do carro.

O magistrado, o motorista e o tenente da PM foram levados para a 13ª DP (Ipanema), onde o caso foi registrado. Os agentes da Operação Lei Seca também foram à delegacia prestar depoimento como testemunhas. Após ouvir os envolvidos, o delegado concluiu que não houve abuso de autoridade por parte dos agentes da operação e liberou o policial.

O veículo do desembargador foi rebocado e o motorista, multado por se recusar fazer o teste do bafômetro e não entregar os documentos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coluna Ancelmo Gois - PEGA LADRÃO!!!


Eduardo Paes confirma incompetência e volta a dizer que o Rio terá epidemia de dengue neste verão

Extra Online

RIO - O prefeito Eduardo Paes voltou a afirmar, em entrevista à Rádio CBN, que a epidemia da doença no Rio de Janeiro neste verão é uma realidade. No entanto, ele afirmou que o governo vem se preparado para isso com uma estrutura já montada para atender os casos. Além disso, Paes pediu a ajuda da população para combater o Aedes aegypti.

- O Rio terá uma epidemia de dengue sim. Pode xingar o prefeito e a mãe dele, mas a prevenção é uma tarefa compartilhada entre a prefeitura e a população. Dois terços dos casos da doença são contraídos na própria casa. É óbvio, que os agentes não conseguem visitar todas as casas. O mais importante é que cada um pare dez minutos e elimine os focos em suas casas - alertou o prefeito, anunciado que a partir de dezembro começam a funcionar novos polos de hidratação 24 horas, que vão se somar aos 20 já existentes na cidade.

Matéria originalmente publicada no Extra Online
TERROR NO RIO!!! Homens armados com fuzis ferem cinco pessoas em Brás de Pina

RIO - Cinco pessoas foram baleadas ontem à noite na Rua Oricá, próximo ao Morro do Quitungo, em Brás de Pina. De acordo com testemunhas, os tiros foram disparados por dois homens armados com fuzis, que desceram de um Fiat Idea. Entre os baleados, estavam um PM e um soldado da Aeronáutica.

Logo após os disparos, os dois criminosos fugiram. Segundo o comandante do 16 BPM (Olaria), tenente-coronel Vinícius Melo, os cinco feridos estavam próximos a um ponto de mototáxi. Eles foram levados para o Hospital $úlio Vargas, na Penha.

As vítimas foram identificadas como o PM André Luís Menezes dos Santos, de 37 anos, sargento do 41 BPM (Irajá); seu filho André Luís de Oliveira Braga dos Santos, de 15; Marcos Vinicius Tavares Xavier, de 33; Igor Nascimento Pereira, de 24; e Alberto da Silva Costa, de 19, soldado da Aeronáutica. Até o fim da noite de ontem, só o PM havia recebido alta.

Segundo uma testemunha, foram disparados mais de 30 tiros. Moradores contaram a policiais da 22ª DP (Penha) que o crime teria sido uma represália de traficantes a um ataque à Favela do Pica-Pau, em Cordovil. A operação foi desencadeada para buscar uma quadrilha que praticava sequestros-relâmpago nas ilhas do Governador e do Fundão. 
CAOS NA SAÚDE!!! Homem queimado é transportado sem maca na ambulância
Pacientes são transportados até hospital na Penha em bancos do veículo

RIO - A falta de macas no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, está colocando em risco a vida de pacientes que precisam de atendimento de emergência. Ontem, O DIA flagrou o drama do comerciante José Roberto Oliveira da Rosa, de 40 anos, vítima de queimadura, que chegou ao hospital em uma ambulância do Samu que estava sem maca. Mesmo com o corpo ardendo, ele, que gritava de dor, foi levado no banco de trás do veículo.

Um cabo do Corpo de Bombeiros, que não quis se identificar, disse que o hospital tem usado as macas das ambulâncias para ajudar no socorro às vítimas na emergência do Getúlio Vargas. Para o bombeiro, os pacientes vítimas de traumas, como fraturas e lesões ortopédicas, podem ter o estado de saúde agravado se não houver o auxílio de uma maca na ambulância.

“Quando um paciente sofre um trauma, ele precisa ficar imóvel. A ausência da maca pode agravar o seu estado de saúde até sua chegada ao hospital”, disse.

SECRETARIA: HÁ SUPERLOTAÇÃO!!!

A Secretaria Estadual de Saúde admitiu que o problema ocorreu na segunda-feira, mas negou que a retenção de macas tenha se repetido ontem: isto, apesar do flagrante registrado pela reportagem de O DIA. O motivo, segundo o órgão, foi a superlotação da emergência, com 211% a mais que sua capacidade normaal. De acordo com a Secretaria, o hospital tem 45 leitos, mas na segunda-feira havia 140 pessoas internadas na emergência da unidade.

“O socorro demorou quase uma hora para chegar. Quando veio, não tinha maca. Achei estranho, mas não me deram nenhuma satisfação”, disse Mabel Allevato, mulher de José Roberto. Dono de uma tenda de churros em um shopping, ele se queimou com o óleo usado na preparação do alimento.

No dia 4 de outubro, O DIA publicou reportagem mostrando que ambulâncias ficavam retidas por falta de macas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Coluna Lauro Jardim - SE FOSSE UM PAÍS SÉRIO...


Coluna Lauro Jardim - MULTAS QUE NINGUÉM PAGA!


Pesquisa mostra que jovens de favelas com UPP sonham com a universidade
Estudo feito a pedido da Secretaria de Assistência Social vai orientar políticas públicas
Jornal do Brasil

RIO - Livres do poderio armado de criminosos, jovens de áreas pacificadas reafirmam o desejo de permanecer nas comunidades e sonham com um futuro melhor, principalmente no que diz respeito à educação e trabalho. É o que revelam os resultados preliminares de um estudo realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, em parceria com o Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Encomendada pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, a pesquisa reúne respostas de 700 jovens, entre 15 e 29 anos, de sete comunidades onde foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs): Providência, São João, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, Turano, Andaraí, Macacos e Batam. Após a pacificação, 70% dos jovens afirmam que querem continuar em suas comunidades.

Embora apenas 19% tenham concluído o Ensino Médio, ao serem perguntados sobre planos para o futuro, 39% revelaram o desejo de fazer vestibular e cursar uma universidade e 29% de fazer um curso profissionalizante. Os cursos são apontados por 10% dos moradores como melhorias necessárias a serem realizadas pelo Estado nessas áreas.

O estudo faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para traçar programas específicos para a juventude de áreas carentes. Entre eles, está a criação de uma bolsa-poupança para manter jovens nas salas de aula.

Também teremos investimentos em Educação. Vamos implantar o Renda Melhor Jovem em áreas pacificadas e não pacificadas, para incentivar os jovens das famílias extremamente pobres, inscritos no programa Família Carioca da Prefeitura do Rio, para que concluam o Ensino Médio. Eles receberão ao fim dos estudos uma poupança de até R$ 3.100 – explicou o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves.

Esse tipo de iniciativa deve reduzir problemas detectados na pesquisa, como evasão escolar e dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Dos jovens entrevistados, 55% interromperam os estudos. Destes, 41% revelaram que o motivo foi a necessidade de trabalhar. Quarenta e quatro por cento relataram dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Dos jovens que trabalham, atualmente, apenas 26% têm carteira assinada.
HÁ MUITO A FAZER!!! Para jovens de favelas com UPP, a pobreza é o maior inimigo
O Globo

RIO - Em tempos em que o poder público e a população comemoram a retomada de territórios controlados há décadas pelo tráfico, uma pesquisa encomendada pela Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos mostra que o maior inimigo dos moradores de favelas pacificadas está longe de ser vencido. Na opinião de 700 jovens residentes em sete comunidades que receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a pobreza ainda representa o maior obstáculo em suas rotinas. O problema foi citado por 24% dos entrevistados e ficou na frente, inclusive, do desemprego (10%), do tráfico de drogas (10%) e da violência (8%). O estudo foi coordenado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), em parceria com a Uerj.

Os dados foram colhidos pelo Ibope nos últimos quatro meses. Os 700 jovens, com idades entre 15 e 29 anos, responderam a um questionário para mostrar quais são as necessidades atuais para uma vida segura e de boa qualidade em comunidades com UPP. As favelas escolhidas por sorteio foram Providência (Centro), São João (Engenho Novo), Pavão-Pavãozinho/Cantagalo (Copacabana), Turano (Rio Comprido), Andaraí, Macacos (Vila Isabel) e Batam (Realengo).

Maioria não quer deixar comunidades

O estudo faz parte de uma parceria entre o governo do estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para traçar programas específicos para a juventude de áreas carentes. O resultado será apresentado em janeiro. Como noticiou Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO, a pesquisa mostra que 70% dos jovens não querem deixar suas comunidades e aguardam melhorias. Apenas 29% querem sair das favelas, sendo que, desse total, 65% pretendem continuar no Rio, mas no asfalto. Um por cento dos entrevistados não respondeu ou não soube responder a esse quesito.

— O acordo com o BID foi firmado há oito meses. O banco entrará com R$ 90 milhões e ao governo do estado caberá a contrapartida de R$ 35 milhões. Já criamos o Comitê Executivo de Políticas Sociais Para Áreas Pacificadas. Nosso foco são os jovens de áreas que receberam UPPs. Queremos saber quais são as expectativas deles e traçar programas que atendam a esses anseios — disse o secretário de Assistência Social, Rodrigo Neves.

A professora Miriam Abramovay, responsável pela elaboração dos questionários, disse que foram encontradas "famílias extremamente pobres":

— Cinquenta por cento delas têm uma renda média de um a dois salários mínimos. São famílias com quatro ou mais pessoas que vivem com menos de mil reais por mês.

Ela lembra que, embora a violência tenha ficado em quarto lugar na lista de problemas, quando a pergunta foi quais as principais ações para melhorar as condições de vida nas favelas, o combate à violência ficou no topo.

— Ainda estamos finalizando o levantamento qualitativo, no qual os jovens comentam as questões. Eles citam a polícia violenta, a violência entre vizinhos, a proibição de baile funk... Todos problemas relacionados à violência — disse a professora.

Outro ponto que chama a atenção é referente à ocupação dos jovens. Do total de 700 entrevistados, 44% só trabalham e 19% só estudam; 26% não fazem nem uma coisa nem outra. No quesito evasão escolar, 55% disseram ter interrompido os estudos.

— Entre os 55% que pararam de estudar, 41% disseram que os motivos foram falta de tempo e necessidade de trabalhar. Em segundo lugar ficou a gravidez, com 29%. Em terceiro, aparece cansaço da vida ou desânimo com o colégio.

A pesquisadora disse que ficou impressionada também com a quantidade de jovens que não conseguiam preencher o questionário, por não saber ler. A pesquisa, contudo, identificou apenas 2% de analfabetos. A grande maioria (31%) disse ter concluído o ensino fundamental. Apenas 1% declarou ter concluído o ensino superior. O questionário é concluído com uma pergunta sobre planos para o futuro e uma surpresa: 34% dos jovens sonham cursar uma universidade.

Charge de Chico Caruso


Coluna Berenice Seara - BANDO DE VAGABUNDOS!!!


Coluna Berenice Seara - APROVAÇÃO DO ÓBVIO!!!


Coluna Claudio Humberto - OMISSÃO DE CABRAL!!!

*Mutismo é uma condição de incapacidade do indivíduo de expressar-se verbalmente em certas situações.

RIO "PACIFICADO": Bandidos arrombam escola no Complexo do Alemão e furtam objetos eletrônicos
Mais uma ação criminosa em região ocupada provisoriamente pelo Exército
O Dia Online

RIO - O Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes, localizado no Complexo do Alemão, na Zona Norte, foi arrombado por criminosos na madrugada desta quarta-feira. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), foram furtados equipamentos eletrônicos. A perícia já foi realizada no local. Algumas portas foram violadas para entrar na escola.

Apesar disso, as aulas estão acontecendo normalmente. Ainda de acordo com a Secretaria, a unidade conta com vigilância e mantém contato permanente com as autoridades policiais e, principalmente, com a Força de Pacificação da comunidade como medida preventiva. Representantes da Seeduc já estão a caminho do colégio para acompanhar o caso e tomar as providências necessárias. O caso será registrado na 22ª DP (Penha).
CADEIA NELES!!! Polícia Civil desarticula quadrilhas que cometiam fraudes no Detran-RJ
Operação 'Direção Oposta' já prendeu 36 vagabundos em nove municípios do estado

RIO - Trinta e seis pessoas já foram presas, nesta quarta-feira, em nove municípios do estado do Rio em uma ação contra funcionários, prestadores de serviço dos postos de vistoria Detran e despachantes. Agentes da Corregedoria do Detran/RJ, da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual realizam a operação, batizada de Direção Oposta, para cumprir 45 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. Na casa de um dos presos em Campo Grande foi apreendida farta documentação de veículos, R$ 12 mil e celulares. Na Região dos Lagos, uma pistola, um revólver e uma carabina foram apreendidos, além de munições de pistola e fuzil.

O MP denunciou 66 pessoas pelos crimes de corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações do Detran, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha. Segundo o MP, no Posto de Vistoria de Paracambi foram 20 denunciados, entre eles, o chefe do posto Ricardo Loroza de Rezende, apontado como líder da quadrilha que atuava naquele órgão. Em Araruama, foram denunciadas 46 pessoas, todos funcionários e prestadores de serviço de dois postos de vistoria. O grupo dessa região era chefiado por Nildo Sá Ferreira. A denúncia aponta que Ricardo e Nildo organizavam a atividade dos demais funcionários e arrecadavam o dinheiro recebido de motoristas que não submetiam seus veículos às vistorias. O ex-subchefe do posto de Araruama João Carlos Lanhas La Cava de Abreu também é apontado como um dos líderes. Ele mantinha as atividades ilícitas no Posto de Vistoria de São Pedro D´Aldeia, onde era o atual chefe. Entre os denunciados está o policial militar Rogério Teixeira Gonçalves, perito cedido inicialmente ao posto de vistoria de Araruama, atualmente trabalhando no Posto de São Pedro D´ Aldeia, onde continuou a exercer as práticas ilícitas.

Cada integrante da quadrilha participava do esquema dentro de suas atribuições, arrecadando propinas. Eles deixavam de vistoriar os veículos e regularizar documentos diversos de licenciamento ao apresentarem laudos falsos, dando aparência de legalidade na emissão da documentação de veículos irregulares. Assim, os clientes podiam “comprar” Certificados de Registro de Veículos (CRV) e Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV). Também foram identificadas fraudes no documento de transferência de propriedade dos veículos (DUT-Recibo), na retirada de multas e de IPVA´s atrasados do sistema do DETRAN, além de irregularidades na emissão fraudulenta de Carteiras de Habilitação.

Ainda de acordo com o MP, as taxas cobradas pelos denunciados ficavam entre R$ 50 e R$ 300 por operação fraudulenta. Os promotores de Justiça do Gaeco Bruno Gangoni e Marcelo Arsênio estimam que as duas quadrilhas faturavam de R$ 200 mil a R$ 250 mil mensais apenas com a chamada “vistoria fantasma”, quando o motorista não levava o veículo para inspeção e ainda assim recebia a documentação necessária para circular.

A investigação teve por base conversas telefônicas captadas com autorização da Justiça, que flagraram diálogos entre os membros da quadrilha, descrevendo as práticas criminosas em curso até novembro deste ano.

Essa é a terceira operação de devassa no Detran realizada em pouco mais de um mês. No fim de outubro, a Polícia Civil também realizou uma megaoperação em diversos pontos do estado para desarticular uma quadrilha suspeita de fraudes nos postos do órgão. Na ocasião, pelo menos 30 pessoas foram presas acusadas de oferecer serviços para aprovar pessoas nos exames de habilitação. O esquema fraudulento de emissão de carteiras de habilitação no Rio, descoberto pela Corregedoria do Detran, pode ter posto nas ruas mais de sete mil motoristas sem capacitação para dirigir. Para garantir a emissão da carteira sem que o candidato participasse de provas e exames médicos, os envolvidos faturaram pelo menos R$ 30 milhões em três anos de atividade. E serviram-se de artifícios como células de silicone, nas quais autoescolas moldavam as digitais de alunos que pagavam para não frequentar aulas práticas e teóricas. Com os moldes prontos, era burlada a certificação biométrica de presença nos cursos.

Poucos dias antes, em uma outra operação, seis funcionários do Detran e oito despachantes envolvidos num esquema de alteração de dados de veículos e emissão fraudulenta de documentos em troca de propina foram presos em operação da Delegacia Fazendária. De acordo com a denúncia do MP, a quadrilha atuava na Divisão de Atendimento aos Despachantes do Detran, onde, muitas vezes, foram feitos os pagamentos pelos "serviços". Entre as atividades ilegais praticadas estavam a emissão de documentos de veículos fantasmas, 2ª via de certificado de registro de veículo para inclusão de gás natural, 1ª licença sem emissão de nota fiscal, transferência irregular de propriedade, alterações irregulares de características de veículos, inclusão de blindagem sem autorização do exército, dentre outros.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MUTRETA!!! Doadora da campanha de Paespalhão ganha contrato de R$ 16 milhões sem licitação

Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

RIO - A empresa Nielsen Engenharia, uma das principais doadoras da campanha eleitoral do prefeito Eduardo Paes (PMDB) em 2008, foi contratada pela Secretaria Municipal de Saúde para construção de um hospital na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. No total, o contrato tem o valor de R$ 16,797 milhões. Fundamentada no artigo 4º da Lei das Licitações, a Prefeitura dispensou a licitação do contrato alegando que a obra é emergencial.

Ligações perigosas

Em 2008, a Nielsen Engenharia doou R$ 300 mil para a campanha de Eduardo Paes. A doação da empresa corresponde a 12,5% do total de 2,4 milhões que o prefeito recebeu de empresas. Além da Nielsen, também contribuíram a Construtora OAS (R$ 350 mil) e a Multiplan Empreendimentos Imobiliários (R$ 300 mil).

Passado polêmico

No mês passado, a prefeitura pagou R$ 20 milhões por um terreno da empresa Tibouchina Empreendimentos, cujos donos contribuíram com R$ 245 mil para a campanha eleitoral de Eduardo Paes. A compra foi cancelada após a divulgação da negociação na imprensa.
ABSURDO!!! Oficial que teve caso desarquivado por Patrícia Acioli é nomeado subcomandante do 6º BPM
Jornal Extra - Capa

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Polícia Federal prendeu mais policiais civis este ano do que Corregedoria da Polícia Civil e CGU
Um salário mais digno talvez dificultasse a corrupção de policiais por bandidos
Extra Online

RIO - A prisão de três policiais civis, um PM reformado e um ex-PM flagrados pela Polícia Federal escoltando os traficantes Coelho, Peixe e Carré, no último dia 9, não foi um fato isolado. A Polícia Federal vem se tornando uma espécie de corregedoria das polícias Civil e Militar no Rio. Sozinha, a PF prendeu este ano mais policiais militares e civis do que as Corregedorias Geral Unificada (CGU) e da Polícia Civil (Coinpol) juntas.

Levantamento feito pelo EXTRA revela que, até sexta-feira, a PF prendeu 37 policiais civis e militares, a maioria deles na Operação Guilhotina. A Coinpol prendeu 24 policiais civis em 2011. Já a CGU — que é subordinada diretamente à Secretaria estadual de Segurança — foi responsável pela prisão de 9 policiais (civis e militares).

Oficialmente, a PF rejeita o rótulo de “Corregedoria das Polícias” para manter uma boa relação com suas colegas estaduais.

— A PF faz o seu trabalho e não vê cara. Se preciso, cortamos na própria carne também. Se alguém está praticando crime, tem que responder, seja policial ou não. Há policiais que equivocadamente se aliam a organizações criminosas. A PF investiga e, se descobre a participação de policiais, eles também são presos — ressaltou o delegado Victor Poubel, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCor) da PF. — Mas é preciso ressaltar que a maioria dos policiais civis e militares é boa. Infelizmente, a ação da minoria que pertence à banda podre repercute mais.

Corregedor da Polícia Civil, o delegado Gilson Emiliano destaca que este ano houve aumento de mais de 100% na quantidade de policiais civis presos em relação a 2010:

— Assumi a corregedoria em outubro do ano passado. Em 2010, foram 11 policiais civis presos. Este ano, já são 44 pessoas presas, sendo 24 policiais civis, um agente penitenciário e 19 não-policiais. A quantidade de inquéritos instaurados para apurar crimes cometidos por agentes também aumentou de 121 ano passado para 150 em 2011.

A quantidade de sindicâncias (que apuram infrações administrativas) abertas também subiu de 182 em 2010 para 255 este ano.

De 2007 a agosto deste ano, a CGU expulsou 896 PMs e 150 policiais civis. Em 2010, foram demitidos 93 policiais militares e 19 civis. Este ano, já são 75 PMs e 24 policiais civis.

Atualmente, cerca de mil policiais civis e militares são alvo de investigação pela CGU, em 445 procedimentos em andamento.

A última ação de destaque da CGU foi a Operação Faraó, desencadeada no início deste mês, que desbaratou um esquema de venda de regalias na Polinter de Nova Friburgo. Dezesseis pessoas foram presas, sendo nove policiais civis.
LAMENTÁVEL!!! Governo investe mais dinheiro em detentos do que com estudantes
Gastos revelam subinvestimento na educação e ineficiência do sistema prisional
O Globo

RIO - Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil. Para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.

Apenas considerando as matrículas atuais, o chamado investimento público direto por aluno no país deveria ser hoje, no mínimo, de 40% a 50% maior, aponta a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que desenvolveu um cálculo, chamado custo aluno-qualidade, considerando gastos (de salário do magistério a equipamentos) para uma oferta de ensino de qualidade.

— É verdade que o Brasil ainda investe pouco na educação básica, e mais dinheiro é fundamental. No entanto, é necessário que a verba chegue à escola e que seja mais bem aplicada. Melhorar a eficiência da gestão dos recursos é importantíssimo. Uma boa gestão pode criar uma escola motivadora. E um aluno que tem sucesso escolar raramente abandona a escola e está mais longe de ser preso.

— Minha mãe, que está presa há três meses, estudou só até a 2 série. Eu acredito que ela está presa também por conta do pouco conhecimento que tem. Nunca soube que carreira seguir, nunca teve um ensino que a fizesse ter alguma perspectiva — diz Debora Magalhães, filha de Vitânia, presa por tráfico de drogas em Bangu.

Secretário estadual de Educação do Rio, Wilson Risolia diz que o país está preferindo "gastar mais com o sinistro do que com o seguro":

Apesar de a diferença entre o custo do aluno universitário e o do preso em presídios federais ser menor, ela é o que choca, diz o sociólogo Michel Misse, professor da UFRJ:

— Esse é um dado impressionante, porque o custo de um universitário, pelos gastos que uma universidade deve ter com pesquisa, deveria ser bem maior. É o custo de você formar um cientista, um médico, um engenheiro — afirma Misse, para quem, porém, não se deve pensar que uma prisão custe pouco. — O preso mora lá, e um aluno não mora na escola. O problema é analisar o gasto que se tem em relação às condições dos presídios.

Presidente do Conselho Nacional de Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), Carlos Lélio Lauria Ferreira diz que quanto mais baixo o custo com o preso, piores as condições:

— O preço varia de acordo com o tratamento. Se o valor é baixo, desconfie. A alimentação pode ser lavagem. No Brasil, a média de custo de um preso num presídio estadual é de R$ 1,7 mil por mês. Mas nessa conta não está incluído o custo social e previdenciário. No presídio federal, o custo é mais elevado. O aparato tecnológico é caro, os salários dos servidores são mais altos e o número de agentes por preso é maior. Graças a isso, o país não gasta menos de 7 mil por preso ao mês.

— Apesar de investirmos tanto, as condições de regenerar alguém são mínimas. A pessoa é, na maioria das vezes, submetida a condições que a torna pior. É como se negássemos outra oportunidade — conclui Mozart.
HAJA VAGABUNDO!!! Superlotação de cadeias já faz presos serem mandados para casa
Nas penitenciárias, alta pressão da população de vermes ameaça explodir
RIO - Na iminência de uma explosão demográfica na colônia penal de Porto Velho, as autoridades locais não vacilaram: abriram as portas da cadeia e mandaram presos para casa. Nos últimos três meses, 315 condenados, usando tornozeleiras eletrônicas, passaram a cumprir prisão domiciliar. Não por merecimento, mas pela incapacidade de abrigar tanta gente num lugar insalubre e com risco de desabamento.

Mas Rondônia, palco de rebeliões sangrentas que chocaram o país, não é exceção. No mês que vem, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) concluirá um diagnóstico inédito sobre a situação das cadeias do Brasil. O trabalho, fruto de inspeções mensais iniciadas em janeiro por todos os promotores das varas de Execuções Penais, mostrará com números exatos e outros detalhes aquilo que o senso comum já desconfiava: as prisões estão superlotadas, como uma panela de pressão prestes a romper.
Em sete dos estados mais críticos do país, o excedente chega a quase 35 mil detentos. O sistema de vistorias mensais nos presídios brasileiros foi instituído pela Resolução 56/2010 do CNMP. As planilhas estaduais, à medida que são fechadas, revelam o tamanho do problema. No Rio, as cadeias abrigaram em setembro 2.279 presos além da capacidade máxima.

A situação do Rio, com pouco mais de 2 mil presos excedentes, não é nada confortável. Com o fechamento gradual das cadeias da Polinter, unidade da Polícia Civil destinada a buscas e capturas, o sistema deverá receber em breve mais 6 mil detentos. Presos de todo o estado estão sendo transferidos para o presídio Ary Franco, em Água Santa, na Zona Norte do Rio. O aviso "Deus faz milagres neste lugar", escrito na entrada, traduz a situação da cadeia. Segundo relatório dos promotores, o local tem 1.295 presos, mas capacidade para 958.

— Saí de Barra do Piraí às 4h da manhã. Peguei dois ônibus e dois trens. Cheguei às 10h30m e até agora não consegui entregar roupa e produtos de higiene para o meu irmão — contou uma visitante, sem se identificar.

Os parentes dos presos denunciaram condições precárias: segundo eles, detentos convivem com ratos e são obrigados a fazer revezamento para dormir devido à superlotação.

— O sistema é omisso. Não há saúde nem educação para a ressocialização dos presos. Eles saem piores lá de dentro — afirma a dona de casa Maria de Lourdes Vieira, de 59 anos, que foi ao presídio visitar o filho, preso sob a acusação de tráfico de drogas.
VERGONHA!!! Penas alternativas reduziriam custo da população carcerária
Gestão privada de unidades também é apontada como mais barata e eficiente
O Globo

RIO - Aplicar mais penas alternativas é uma das medidas que profissionais da área sugerem para reduzir os custos com a população carcerária.

— Em torno de 30% dos homens e 60% das mulheres estão presos por pequenos delitos — diz o professor da pós-graduação da PUC-RS Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo.

Outra ação seria controlar melhor a situação dos presos, libertando logo os que já cumpriram pena.

— Gasta-se R$ 1,7 mil por mês (num presídio estadual) para o preso viver num lugar onde o sanitário é um buraco, não ter acesso a educação, saúde... Prender é caro, mas o valor é alto para o que existe — diz o juiz federal Fernando da Costa Tourinho Neto, supervisor de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

— Deve haver maior acompanhamento dos gastos pelo Judiciário e pelo Ministério Público. E o Congresso deve discutir quando é preciso prender. Como está, criminosos de menor porte têm contato com líderes de facção — completa Renato Sérgio de Lima, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para Carlos Lélio Lauria Ferreira, do Consej, o repasse da administração ao setor privado melhoraria a gestão:

— Ceará, Amazonas, Espírito Santo, Sergipe e Bahia terceirizam alguns presídios. O contrato prevê custo fixo por preso e as assistências prestadas.
Integração metrô-ônibus alimenta fraude milionária
Rodoviários passam os bilhetes a vendedores que revendem as passagens a usuários do metrô por até R$ 2,80
O Dia Online


RIO - Vendido por R$ 4 nas roleta dos ônibus municipais do Rio, o bilhete ‘MetrÔnibus Expresso’, que garante integração entre coletivos e metrô, alimenta esquema milionário de fraude. Um milhão de tíquetes são emitidos por mês, e todos estão vulneráveis. Milhares são negociados no mercado paralelo, provocando prejuízos ao metrô e às empresas de ônibus.

Nas entradas das principais estações de metrô, membros de quadrilha especializada em vender os bilhetes oferecem tíquetes, que custam R$ 4, por preço menor nas estações Saens Peña, São Francisco Xavier, Largo do Machado, Botafogo, Del Castilho e Estácio.

Guardas municipais e seguranças do metrô não intimidam. “Pegamos tíquetes que dão direito a viagem de metrô com o pessoal dos ônibus. Eles conseguem nos passar por R$ 2, porque, quando um passageiro paga passagem comum, de R$ 2,50, colocam mais R$ 1,50 do bolso para completar os R$ 4 do bilhete Expresso. Assim, ganham R$ 0,50 por passagem”, contou um vendedor.

Movimento dita o preço

“O preço depende do movimento. Na Saens Peña, onde o movimento é grande, cobramos R$ 3. Na São Francisco Xavier, passamos por R$ 2,80”, explicou outro membro da quadrilha.


Grupo oferece até garantia

Sua satisfação ou o dinheiro de volta. O grupo tem até estratégia de ‘marketing’ para convencer os passageiros mais desconfiados com a facilidade da passagem mais barata. “Garantimos a troca do tíquete ou a devolução do dinheiro se ele não passar na roleta. Outra particularidade da quadrilha é a promoção de uma espécie de rodízio de vendedores nas estações. “É para despistar os policiais militares”, explicou um deles.

Funcionários fazem renda extra vendendo tíquetes à quadrilha

“Todo mundo quer ganhar um dinheirinho a mais. E, neste caso, ninguém acha que está cometendo um crime, pois completamos os R$ 4 que são o valor da integração”, argumentou um rodoviário que preferiu não se identificar.

Bilhete de papel dificulta rastrear e calcular perdas

O bilhete da integração é feito de papel, dificultando o rastreamento pelas empresas de ônibus e pelo Metrô Rio. “Todo mês recebemos cerca de um milhão de bilhetes de integração Expresso. Vamos iniciar uma investigação para tentar frear esse derrame de tíquetes negociados de maneira irregular”, anunciou o diretor de Relações Institucionais do Metrô, Joubert Flores.
Com a fraude, as empresas de ônibus perdem R$0,50 por passagem. Já o MetrôRio deixa de receber R$ 1,10 a cada integração, já que a tarifa comum do metrô custa R$ 3,10.

domingo, 20 de novembro de 2011

PF vai indiciar Chevron por novo crime ambiental
Além do vazamento na Bacia de Campos, inquérito acusará empresa de afundar óleo no mar, em vez de removê-lo
O Globo

BRASÍLIA e RIO - A empresa americana Chevron será indiciada pela Polícia Federal (PF) não apenas pelo vazamento de petróleo iniciado há 13 dias no Campo de Frade, na Bacia de Campos, mas também por afundar o óleo derramado no mar — com uma técnica de jatear areia na mancha —, em vez de recolhê-lo com barcos. O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, chefe da Delegacia do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, disse ontem que o procedimento, chamado de dispersão mecânica, está sendo empregado de forma errada e configura-se em crime ambiental.

— Orientei a Chevron para interromper essa técnica, que não está certa. O óleo deveria ser removido, e não empurrado para o fundo do mar, poluindo corais. Vamos incluir esse segundo crime ambiental no inquérito — disse Scliar, que descartou investigação sobre eventual interesse da Chevron em atingir o pré-sal ao perfurar o poço que vazou.

Ele explicou que a companhia tinha autorização para perfurar 3.800 metros de profundidade e o poço estava com apenas 1.805 de perfuração. O reservatório de óleo estaria a 2.300 metros.Segundo o oceanógrafo da Uerj David Zee, nomeado perito pela PF para acompanhar o caso, a dispersão mecânica deveria ser o último de uma série de procedimentos da empresa, após a avaliação preliminar, monitoramento da mancha e recolhimento do óleo.

Para o professor de Direito Ambiental e coordenador do Programa em Direito e Meio Ambiente da FGV Rômulo Sampaio, o Brasil está atrás de vizinhos como Venezuela e Argentina, que têm planos nacionais de contingência em caso de acidente ambiental:

— O Brasil tem sistema de responsabilização por acidentes ambientais, mas não tem um Plano de Contingência. Do ponto de vista jurídico, a empresa pode ser responsabilizada administrativamente por meio de multas, penalmente se comprovado que houve, por exemplo, omissão de informação, e civilmente ao arcar com os custos de reparação ambiental. Mas é apenas isso.

Leia mais em PF vai indiciar Chevron por novo crime ambiental
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VAGABUNDO!!! "Sargento do Exército" é preso por tentativa de assalto e estupro na Zona Norte
O Dia Online

RIO - Um sargento do Exército foi preso por policiais do 41º BPM (Irajá) na madrugada deste domingo. O militar, identificado como Leonardo Lopes de Sá, estaria com uma réplica de pistola e é acusado de tentar assaltar uma mulher na Avenida Meriti, na Vila da Irajá, na Zona Norte do Rio.

Segundo a polícia, armado com a réplica de pistola, Leonardo teria furtado o telefone celular de uma mulher. A vítima reclamou que ainda estava pagando o aparelho e o militar acabou devolvendo. Mas, em seguida, se dizendo armado ameaçou estuprar a mulher. Ela gritou e logo em seguida uma patrulha da Polícia Militar acabou passando pelo local. O sargento foi perseguido e preso.

Ele está na 22ª DP (Penha), com a vítima, aguardando escolta para ser transferido para prisão militar. Leonardo é lotado no Hospital Central do Exército, em Banfica. Ele poderá ser expulso da corporação e ainda cumprir pena.

Charge - Vazamentos


Coluna Elio Gaspari - ESCULHAMBAÇÃO TOTAL!!!
Folha de São Paulo


Charge - Aviões e “Lupings”