sábado, 17 de dezembro de 2011

"Cabral não é governador, é imperador do Rio de Janeiro", diz deputado Paulo Ramos
Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

Sem dificuldades, apesar de toda a resistência popular, o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) conseguiu aumentar seu salário de R$ 17,2 mil para R$ 18,3 mil, num total de 6,4% de reajuste. O questionamento dos parlamentares, no entanto, não é o acréscimo de R$ 1,1 mil, e sim o efeito cascata que isso causa com alguns cargos do funcionalismo público. Algumas funções cujos salários estão diretamente atrelados ao do governador também deverão receber o aumento, gerando despesas extra de R$ 54 milhões por ano aos cofres públicos.

Imperador do Rio

Para o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ), a ampla maioria da bancada governista tem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) transformou a Casa numa sucursal do Palácio Guanabara. "Ele não deveria se considerar governador, e sim imperador. Ele tem total controle sobre o legislativo. Tanto que temos tentado instalar várias CPIs, elas simplesmente são recusadas", reclamou o parlamentar.
E AÍ, CABRAL!!!?? Rocinha tem aumento de assaltos após ocupação, admite Bope
Onda de crimes preocupa comerciantes que já sentem saudades dos traficantes
R7.com

RIO - Um mês após a ocupação da Rocinha, na zona sul do Rio, o aumento na ocorrência de assaltos preocupa comerciantes da favela, que participaram de uma reunião na manhã desta quinta-feira (15) com o comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Renê Alonso, para tratar do tema. Sem citar números, Alonso disse que as ocorrências registradas na Delegacia da Gávea (15ª DP) de fato aumentaram desde então.

Na noite de segunda-feira (12) uma loja de eletrodomésticos foi assaltada por oito homens armados, que renderam todos os funcionários e levaram produtos do estoque e equipamentos eletrônicos. Um dia depois, um mercado na estrada da Gávea também foi roubado.

O proprietário do mercado não registrou a ocorrência na delegacia, mas o crime chegou ao conhecimento da corporação após testemunhas chamarem policiais militares que estavam no entorno da comunidade. O criminoso levou o dinheiro do caixa e fugiu a pé por vielas da favela.

Medo de assaltos aumenta com chegada do Natal

Um comerciante, que preferiu não se identificar, contou que ainda há criminosos dentro da comunidade e que, em sua opinião, nunca serão presos porque não têm passagem na polícia. Sem o tráfico, ele diz acreditar que haverá uma migração para outros tipos de crime.

- Com as bocas de fumo reduzidas e eles escondidos no meio da população, esse mês será crítico, vão aumentar os assaltos.
Além disso, segundo João Dárcio, proprietário de um mercado e um açougue, todos os donos de estabelecimentos estão ainda mais inseguros com a aproximação das vendas natalinas, período em que os negócios em dinheiro aumentam dadas as características do comércio local, que quase não aceita pagamentos em cartão.

- A gente quer que o efetivo aumente de verdade, não vemos muitos policias dentro das vielas da comunidade. Como o final de semana do Natal o banco não funciona, estamos com medo que algo possa acontecer porque não teremos como depositar o dinheiro e é ruim guardar no comércio ou dentro de casa.

Para evitar novas ocorrências, o comandante do Bope diz ainda que não basta apenas aumentar o efetivo policial, mas também é preciso que a população tenha alguns cuidados para se proteger, como acontece em outras regiões da cidade.

- Os comerciantes precisam instalar equipamentos que melhorem a segurança, isso não é um gasto, é um investimento. Também é preciso ficar atento ao movimento dentro das lojas. Não há segurança púbica sem a participação da população.
E AÍ, CABRAL!!! Assaltos não aconteciam na Rocinha com tráfico, dizem moradores
População reclama do aumento de roubos e brigas na comunidade, após fim da ‘Lei do crime’. ‘Está chegando ao ponto em que não pode mais deixar a casa só’
Último Segundo


RIO - A ocupação da Rocinha pela polícia, em novembro, está tendo como “efeitos colaterais” uma percepção da população de um surto de assaltos a estabelecimentos, furtos, brigas e até estupro, crimes que antes não aconteciam na comunidade por conta da “lei” informal do tráfico.

Os traficantes proibiam qualquer tipo de crime, para evitar atrair policiais e atrapalhar a venda de drogas: a punição variava de espancamentos a tiros na mão ou até a morte, em casos de reincidência, delação ou estupro. O iG já havia mostrado em reportagem que, com a saída do tráfico, haviam caído as vendas de bebidas e voltado as brigas de bar.

Os exemplos mais claros dessa mudança pós-ocupação foram os assaltos à loja Ricardo Eletro, nesta segunda-feira (12), e ao mercadinho do Nilão, esta quarta (14). Outro mercadinho teria sido assaltado no Largo do Boiadeiro, esta manhã, mas o iG não confirmou a informação. À tarde, com o aumento da sensação de insegurança, já havia rumores de que uma unidade do banco Bradesco no local também teria sido roubada, o que não ocorreu. É nítida na população uma sensação de frustração.

"Nunca fomos roubados antes, nem uma roupa no varal"

“Isso (assaltos) nunca aconteceria antes. Não tinha um negocinho deste tamanho que acontecesse, agora é toda hora. A comunidade não está gostando disso. Vivíamos com o poder paralelo, mas nunca teve esse tipo de bagunça: roubam uma loja aqui, outra ali... Eu deixava a porta aberta e hoje não posso mais. Não estamos acostumados. Nunca fomos roubados, nem uma roupa no varal, agora temos medo até de deixar a janela aberta. A comunidade não está entendendo”, afirmou Tatiana Araújo, que trabalha com programas sociais na Rocinha.

Dois homens que trabalham e moram na comunidade confirmaram essa impressão. “De jeito nenhum isso (assalto) aconteceria (com o tráfico). Não podia furtar, fazer nada, nem briga. Não tinha nada mesmo de bagunça, nunca, até estranhei. Tinha um respeito, era natural. Parava até carro-forte e nada acontecia. Mas agora...”, afirmou um rapaz. “Vai cair na conta do Bope, pega mal. A segurança não é deles?”, questionou um colega.

Todas as demais pessoas ouvidas pela reportagem expressaram essa ideia comum de que os assaltos, raros no tempo do domínio do tráfico, chegaram à Rocinha.

"Moro aqui há 45 anos e os mercadinhos nunca foram assaltados"

“Está chegando ao ponto em que não pode mais deixar a casa só. Tem gente pensando em não viajar para não deixar a casa vazia”, afirmou uma mulher, que teve o carro arrombado e os vidros quebrados em um estacionamento privado, no segundo dia de ocupação da polícia – o dono da garagem pagou o prejuízo. “Roubaram tudo, até uma câmera de vídeo. Onde já se viu ser assaltado na Rocinha? Agora está demais”, disse.

“Moro aqui há 45 anos e os mercadinhos nunca foram assaltados. Antes, não tinha isso, não”, afirmou uma senhora.

O mercadinho do Nilão, roubado nesta terça-feira (13) por um homem armado, já se prepara para fazer investimentos em segurança. As câmeras serão trocadas por um equipamento mais moderno, e a administração estuda até a contratação de segurança armada, para impedir novos assaltos. A mulher que estava no caixa no momento do assalto está “traumatizada” e não trabalhou nesta quarta (14).

Para um funcionário do estabelecimento, o ladrão é da Rocinha. Na opinião de uma senhora, são de fora da comunidade. “Você acha que bandido daqui ia fazer isso, se todo comerciante conhece ele?”, perguntou.

Encarte de jornal fala em Rocinha 'segura' após assaltos

Um encarte especial sobre a Rocinha em jornal distribuído nesta quarta-feira, porém, contrastava com o clima da população e causou comentários irônicos. A segunda página da publicação tinha uma reportagem intitulada “Segura, comunidade ‘abre’ seu mercado’”.

“Essa é demais, depois desses assaltos todos! Estava todo mundo rindo disso aqui hoje!”, comentou uma agente comunitária de saúde.
CAOS: Pane em trem da SuperVia acaba em quebra-quebra e interrompe circulação
Usuários protestam na linha férrea após mais uma das inúmeras falhas no serviço
O Globo

RIO - Uma falha técnica em uma trem da SuperVia que quebrou perto da Estação de Oswaldo Cruz, na Zona Norte, acabou em tumulto na manhã desta sexta-feira. Passageiros que desembarcaram por volta das 8h de um trem quebrado - que saiu de Santa Cruz com destino à Central do Brasil - fizeram um protesto na linha férrea. Os usuários precisaram descer e andar até a plataforma de embarque. Houve quebra-quebra, e objetos foram incendiados. Bombeiros prestaram atendimento a algumas pessoas que passam mal. Além de Oswaldo Cruz, passageiros também ocuparam a linha férrea nas estações de Deodoro (ramal Deodoro) e Ricardo de Albuquerque (ramal de Japeri), o que provocou a interrupção da circulação. Quatro homens foram detidos por policiais do 14º BPM (Bangu) quando tentavam depredar a estação de Deodoro.


O passageiro Fernando Souza contou que percorreu uma via-crúcis até o trabalho por conta do problema com os trens. Às 8h30m, ele chegou à estação de Padre Miguel e recebeu a informação de que só composições sentido Santa Cruz estavam com atraso. Ele continuou na estação à espera do trem direto para a Central e só embarcou às 9h10m. Em Realengo, precisou descer porque já tinham trens parados em Magalhães Bastos e outras estações. Souza conta que pegou o dinheiro da passagem de volta e entrou em um ônibus com destino à estação de Deodoro.


— Em Deodoro, vi o tumulto e o quebra-quebra. Tentei embarcar, mas não dava para entrar porque as catracas estavam destruídas. Do lado da fora da estação, policiais tentavam controlar a entrada de passageiros nos ônibus. Mas, era muita gente. Eu, por exemplo, não consegui pegar a condução — relata ele, que andou até a Avenida Brasil para pegar uma van até Coelho Neto, onde conseguiu pegar o metrô até o Centro da cidade.


DITADURA!!!??? Sérgio Cabral VIOLA a Constituição Estadual e sonega informações aos deputados
O que Cabral tem tanto medo que seja descoberto? Mutretas, falcatruas, roubalheiras,...?


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DESNECESSÁRIO: Alerj aprova reajuste salarial para Sérgio Cabral
Vencimentos de vice e de secretários sobem 27,13%; seis deputados votaram contra
O Globo

RIO - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira, em discussão única, reajuste salarial para o governador, vice-governador e secretários do estado a partir de janeiro 2012. O chefe do Poder Executivo, que atualmente recebe R$ 17.200, passará a receber R$ 18.300. O reajuste, de 6,4%, teve como parâmetro a correção inflacionária. Já os secretários e o vice-governador terão seus salários reajustados de R$ 12,9 mil para R$ 16,4 mil, um aumento de 27,13%. Esta correção, considerada "diferenciada" pelo presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), foi proposta pela Comissão de Orçamento da Alerj.

O reajuste também terá efeito sobre os rendimentos de todos os servidores que estão no teto salarial do Executivo, como coronéis da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros e delegados. A Alerj estima um impacto de R$ 54 milhões aos cofres estaduais.

A votação não foi nominal e cinco deputados manifestaram-se contra os reajustes: Clarissa Garotinho (PR), Janira Rocha e Marcelo Freixo (ambos do PSOL), Flávio Bolsonaro (PP), Paulo Ramos (PDT) e Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

Para Marcelo Freixo, o fato de a correção não chegar aos baixos escalões é uma incoerência:

— Vai gerar uma contradição na área de segurança pública. Quando é para contemplar o andar de cima o impacto da folha não é argumento.
Deputado Paulo Ramos: "Era a maior opositora e agora deveria até assumir a posição de líder do Governo"
"A deputada Cidinha Campos defende o Governo com tal garra que alguém fica a pensar no que terá acontecido, qual terá sido o preço para uma mudança tão radical de posição? Dizem que há recursos do Estado financiando o programa CIDINHA LIVRE."
No vídeo abaixo, o deputado Paulo Ramos "não entende" a estranha e repentina mudança de postura da deputada Cidinha Campos com relação ao Governador Sérgio Cabral. 

SURREAL: Sérgio Cabral quer impedir que deputados tenham acesso a dados sobre o governo
Ditador quer calar representantes do povo tentando impedir que eles peçam informações sobre sua gestão
Vereadores vagabundos do Rio "doaram" 2 milhões do povo para Globosta fazer evento em hotel
Enquanto isso, o vice-presidente das Organizações Globo comprou uma mansão de R$ 16 milhões
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