sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012: Vereadores do Rio e de mais cinco capitais aprovam, na virada do ano, aumento de 62%

(OP): Os vereadores do Rio de Janeiro que ganhavam R$ 9.288,00 por mês, passarão a receber a "modesta" bagatela de R$ 15.031,00. E aí? ACORDA MINHA GENTE!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sérgio Cabral admite incompetência, mente e diz que a educação no Rio está um lixo


Sem querer criar arestas com PT e PSDB, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), dá nota dez ao primeiro ano da presidente Dilma Rousseff e defende as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso.
"Qualquer discurso caricato antiprivatização eu rejeito preliminarmente", declara.
Cabral, 48, que teve suas ligações pessoais com os empresários Eike Batista (EBX) e Fernando Cavendish (Construtora Delta) escancaradas após acidente na Bahia em junho, se defende: "Nunca misturei relações pessoais com decisões públicas".
Em entrevista no Palácio Laranjeiras, ladeado por seus homens fortes -o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner-, Cabral faz um balanço do seu governo (sem dar nota).
Diz que a corrupção policial e o tráfico de drogas diminuíram. Reconhece a "situação vexatória" na educação, mas promete melhora. E avisa que José Mariano Beltrame é "candidato a secretário de Segurança até 2014".

Folha - Qual a sua avaliação política do governo Dilma?

SÉRGIO CABRAL - Confesso a minha total felicidade com o governo, como gestor. Uma pessoa como a Dilma, uma mulher, que milhões de brasileiros passaram a conhecer durante o processo eleitoral, era uma incógnita.

Ela soube impor o estilo dela, avaliar o quadro internacional com muita serenidade, fazer o país avançar. Manter os fundamentos macroeconômicos, fazer uma política fiscal dura como fez é de muita competência. O primeiro ano da Dilmaé nota 10.

Como o sr. enxerga a questão político-partidária de uma forma mais ampla? Como o sr., que já foi do PSDB, analisa o impacto desse "Privataria Tucana" [livro que trata de supostos desvios de recursos durante privatizações do governo FHC]?

"Privataria". Acho uma bobagem esse discurso.

O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri-lo para investidores nacionais e estrangeiros, ao permitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabando com o monopólio da Petrobras e com o monopólio da Telebras e abrindo para investidores nacionais e as telecomunicações.

Qualquer discurso caricato antiprivatização eu rejeito preliminarmente. Esse momento internacional permite um discurso falso, demagógico e arriscado, de que o Estado é capaz de tudo. Pelo contrário, o Estado precisa cada vez mais das parcerias público-privadas.

A aliança PT-PMDB é muito positiva para o Brasil, para a governabilidade.

O que o sr. vai fazer em 2014?

Cuidar de reeleger a Dilma, o Michel Temer, e ajudar a eleger o Pezão, porque acho que essas conquistas do Rio são muito importantes de terem continuidade. Antes, em 2012, eleger o Eduardo Paes [prefeito do Rio].

Mas qual o seu futuro político?

Terminar o dever de casa. Tem três anos ainda. Termino com um Rio muito melhor do que o que encontrei em 2006 e sem nenhuma ansiedade do processo político.

Não tenho nenhum pensamento esquizofrênico de ocupar nem o lugar do Temer nem o da Dilma. Falo isso para os meus aliados. Imagina eu ficar vislumbrando a hipótese de ocupar o lugar de pessoas que eu apoiei, que estão no primeiro mandato e que eu quero que dê certo. Não faz sentido isso.

Um dos pontos polêmicos do ano foi a sua relação com empresários que tiveram incentivos, foram doadores de campanha, a sua vida privada e a pública entremeadas nos casos com Eike Batista e a Construtora Delta. Essa relação é inevitável?

Nunca misturei relações pessoais com decisões públicas. Nunca.

O sr. não acha que viajar num jatinho de um empresário que tem relações com o Estado...

Não tem relações com o Estado.

Eike Batista não tem relações com o Estado, não recebe incentivos?


Mas várias empresas [recebem]. Me dói falar sobre isso porque tem um lado pessoal, emocional forte. Nunca misturei qualquer decisão pública minha com o fato de ter relações pessoais.

Eike Batista é um empresário, um dos maiores empreendedores do planeta, que não deixou de estar ao lado do Rio. Os incentivos que dei para a Nissan vir para o Rio, os que dou para a EBX ou para a Michelin são incentivos de políticas públicas.

E no caso da Delta?

A mesma coisa.

Essas empresas são doadores de campanha. O que o sr. acha do financiamento público?

Sou favorável ao financiamento público. Ele dá maior transparência e maior visibilidade aos recursos que vêm para os partidos.

Por que entrar no Supremo contra os pedidos de informações que os deputados fazem ao Executivo?

Qualquer ação exige procedimentos, porque senão anarquiza, desorganiza. Solicitamos a organização do processo. Pedidos têm que passar pela comissão [da Assembleia], como acontece na Câmara dos Deputados e no Senado.

A polícia do Rio está menos corrupta?

Conseguimos acabar com a politização da segurança. Foi um choque cultural e de gestão. Deputado não nomeia mais comandante do batalhão, delegado. Uma felicidade enorme ter escolhido um policial honesto, sério, e trabalhador.

Há um permanente combate à má conduta, à milícia, por exemplo. No governo da minha antecessora foram presos menos de 40 milicianos. Já prendemos mais de 600, 700, mil.

O secretário José Mariano Beltrame vai ser candidato?

É candidato a secretário de Segurança até 2014. Ele não é político, ele é um policial.

O tráfico de drogas diminuiu?

Diminuiu. Foi um jogo de ganha-ganha. Escasseou a droga, escasseou a arma e aumentou o valor imobiliário das residências.

O sr. elegeu educação como prioridade, mas o Rio vai muito mal em educação. Está em penúltimo no Brasil.

Na educação eu errei no primeiro mandato: mantive a politização na ponta, nascoordenadorias. [O secretário Wilson] Risolia está fazendo um trabalho emocionante. É vexatória a situação. Vigésimo sexto no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] me envergonhou profundamente. Meu compromisso é estar entre os cinco do Ideb em 2014.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Empresário Fernando Cavendish, amigo de Sérgio Cabral, é acusado de fraudar obra no Ceará

O empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Engenharia, responderá a uma ação penal sob a acusação de fraude em contrato para uma obra do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Ceará.

Além de Cavendish, cuja empresa é a que mais recebeu dinheiro do governo federal em 2011, também é réu no processo o petista Hideraldo Luiz Caron.
Ex-diretor do Dnit, ele é homem-forte do partido no setor de estradas.
Caron deixou o cargo em julho, após a série de suspeitas de corrupção que causou a "faxina" no órgão.

ESTRADA

O contrato da Delta com o Dnit no Ceará começou a ser investigado pela Polícia Federal em abril de 2008, diante de suspeitas levantadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União), órgão de controle do governo federal.
A apuração da PF levou a uma denúncia da Procuradoria da República, transformada agora em processo na Justiça Federal.
Segundo a denúncia, a empresa e o órgão público agiram em conluio para alterar um contrato de R$ 44 milhões (em valores corrigidos) destinado à reforma de uma estrada no Ceará.
Houve superfaturamento e alteração irregular do contrato, segundo diz o Ministério Público Federal.

Uma das partes da obra, licitada com 49 mil m² de pista, foi alterada para 647 mil m² depois de firmado o contrato com a Delta.
O edital previa que um pavimento seria colocado somente nos acessos laterais da rodovia, mas depois o serviço foi estendido para o trecho principal da via.
O preço desse serviço alterado foi o dobro do cobrado por outro concorrente na mesma época e em uma estrada próxima, diz o Ministério Público, que aponta superfaturamento na obra de R$ 1,3 milhão.
Segundo o TCU, deveria ter ocorrido uma nova licitação, e não um aditivo.
O responsável por autorizar essa mudança no contrato foi o próprio Caron.

A Polícia Federal ainda vai investigar, em novo inquérito, se esse serviço adicional foi realmente realizado.

RELAÇÕES

Desde o início do governo Lula, a Delta multiplicou seus contratos com o governo federal e é hoje o maior recebedor individual dos cofres da União, à frente de gigantes como Norberto Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão.
Neste ano receberá cerca de R$ 700 milhões do governo federal, sendo metade disso do Dnit, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes e que tem orçamento anual em torno de R$ 15 bilhões, um dos maiores da União.

Como comparação, no início da gestão petista, em 2004, os repasses de recursos federais à empresa foram de R$ 104 milhões, em valores da época.

As relações próximas com políticos ligados à base do governo foram expostas em junho, quando o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), usou jatinho emprestado pelo empresário Eike Batista para ir a uma festa de aniversário de Cavendish.

Além de tocar as obras da expansão do aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a Delta tem contratos de R$ 1 bilhão com o governo do Rio.

ABSURDO: Eduardo Paes gastou R$ 98 milhões com propaganda, 2.450% a mais que antecessor

Marcelo Freixo: "A grande aliança que eu quero fazer é com a sociedade civil organizada. Acho que o Eduardo ter uma aliança com 18 partidos não é um problema para mim. Isso é um problema para ele, que vai ter que lotear o governo e atender os setores mais conservadores e corruptos."

RIO - Embalado por uma coligação de 18 partidos, obras monumentais para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e por investimentos recordes em publicidade institucional, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é candidato à reeleição na disputa eleitoral do ano que vem.

Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Band e divulgada esta semana, Paes lidera com 36% das intenções de voto e tem a mais baixa rejeição entre os candidatos, com apenas 29%. A vitória do peemedebista representaria a consolidação da hegemonia do partido no Estado, onde já controla desde 2007 o governo, com Sérgio Cabral, e administra outros 35 dos 92 municípios fluminenses – que reúnem 57,47% da população.

Paes aplicou R$ 98,42 milhões em publicidade em seus três primeiros anos de gestão – os dados de 2011 estão consolidados até dezembro.Outros R$ 28,74 milhões estão reservados no orçamento municipal. O valor já usado pelo atualprefeito em propaganda representa uma elevação de 2.450% em comparação com o que foi gasto pelo seu antecessor, Cesar Maia (DEM), entre 2005 e 2008. "Pensei até que fosse mais. Ele (Cesar Maia) não fez publicidade nenhuma nos últimos quatro anos dele", alegou. "Eu acho importante o governo se comunicar e vou continuar comunicando", afirmou o prefeito.

O cenário político permite ao prefeito até ironizar quando fala sobre a campanha eleitoral: "Quem disse que eu sou candidato à reeleição?" Mas Paes é candidato.

Ao avaliar seu governo, Paes comemorou: "Eu não vou ser modesto, posso dizer que arrebentamos". Apesar do entusiasmo, reconhece ter problemas a resolver nas áreas de saúde e transporte.

Entre os adversários ignorados por Paes, dois já foram oficialmente anunciados: Marcelo Freixo (PSOL) e Rodrigo Maia (DEM). O PSDB ainda vai definir entre o deputado federal Otávio Leite e a vereadora Andrea Gouvêa Vieira – com mais chances para o primeiro.

(OP): Além do prefeito ter gasto milhões com propaganda divulgando coisas que não fez, os veículos de comunicação do Rio como, por exemplo, Organizações Globo e companhia, continuam escondendo a realidade da cidade e os seus problemas para não perderem alguns milhões.

CAOS TOTAL no primeiro dia de Bus Rapid Service (BRS) na Avenida Rio Branco

(OP): E o prefeito Eduardo Paes ainda quer demolir a perimetral!!! Como ficará o trânsito depois? 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Manifestação lembra as mortes em acidente com bonde de Santa Teresa

(OP): Como já era de se esperar, a imprensa do Rio não publicou uma linha sobre o assunto. Sérgio Cabral  e o seu incompetente secretário de Transportes, Julio Lopes agradecem a presteza dos serviços jornalísticos do Estado.      

A FARSA DA PACIFICAÇÃO de Sérgio Cabral em breve nos cinemas

É muita coincidência para um filme que será lançado às vésperas das eleições municipais de 2012 no qual falará bem do Governador do Rio. Sérgio Cabral e a quadrilha do PMDB farão de tudo para reeleger Eduardo Paes. Fica aqui uma pergunta: Será que o documentário tem algum patrocínio do Governo do Estado, entenda-se Sérgio Cabral?


Jornal O Globo - Coluna Ancelmo Gois

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DESCASO NA SAÚDE: Hospital Municipal Lourenço Jorge não tem cirurgiões

Emergência de hospital na Barra sem cirurgiões. Lourenço Jorge não teve especialistas nos 2 últimos fins de semana. E aí, Eduardo Paes? Dinheiro pra Copa e Olimpíadas não faltam, mas para a saúde do povo!!!

O Dia Online


RIO - O Hospital Municipal Lourenço Jorge, principal emergência da Barra da Tijuca, sofre com falta de cirurgiões. O DIA teve acesso ao livro de ocorrências do hospital que mostra que não houve nenhum cirurgião de plantão na madrugada do dia 17 para o 18. Na noite de Natal, apenas um deles trabalhou. Resolução do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) aponta que a unidade precisaria de pelo menos quatro cirurgiões gerais por plantão.

O problema, no entanto, não se resume à cirurgia geral. O Cremerj prevê ainda 2 neurocirurgiões, 1 cirurgião de tórax e outro vascular para cada uma das 7 equipes do hospital. Porém, não há neurocirurgiões e nem especializados em tórax na unidade. Resta apenas 1 cirurgião vascular para todos os plantões.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, classificou a situação como absurda. “É inadmissível um hospital de grande porte próximo a lugares de grandes acidentes automobilísticos, com diversas vítimas de traumatismo craniano, não ter um neurocirurgião e chegar ao ponto de não ter sequer cirurgião geral em um plantão”, disse. Segundo o Corpo de Bombeiros, acidentes de trânsito na região já fizeram 591 vítimas apenas este ano.

Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, Carlos Eduardo (PSB), a falta de cirurgiões é fato grave. “Vou entrar em contato com o prefeito Eduardo Paes para cobrar explicações e para não faltar estes especialistas em plantões, como o Ano Novo, quando ocorrem graves acidentes”, garantiu.

Falta de clínico foi comunicada

O Samu, serviço responsável pelas ambulâncias, foi avisado da ausência de cirurgiões no plantão da madrugada dos dias 17 para 18 no Lourenço Jorge. O DIA teve acesso a documento enviado pela chefia do plantão ao Samu para que os pacientes com traumas fossem levados para outras unidades.

“Eles já sabiam que não iria ter médico e não fizeram nada. Em caso de lesão, tempo é fundamental e transferências podem agravar o quadro do paciente”, disse médico que estava no plantão sem cirurgião.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

MP entra com 121 ações na justiça contra Sérgio Cabral e Eduardo Paes

Ministério Público cobra na Justiça obras em favelas para evitar deslizamentos. As ações têm como principal base um estudo encomendado pela Geo-Rio

O Globo

RIO - O fantasma de novas tragédias provocadas por fortes chuvas no verão virou alvo do Ministério Público (MP) estadual. Cinco promotorias de Meio Ambiente ingressaram na semana passada com 121 ações na Justiça contra o estado e a prefeitura, pedindo que o poder público reduza o risco de deslizamentos ou enchentes que podem afetar mais de 20 mil moradias localizadas em favelas do Maciço da Tijuca. As ações têm como principal base um estudo encomendado pela Geo-Rio e concluído no início deste ano. O MP alega que, após a divulgação do levantamento, propôs ao município um termo de ajustamento de conduta (TAC), pedindo que fossem estabelecidas ações preventivas, mas não obteve resposta. O prefeito Eduardo Paes, por sua vez, nega ter havido contato e afirma que diversas medidas estão sendo tomadas.

Cada uma das 121 comunidades que têm moradias em pontos de alto ou médio risco, de acordo com o estudo, foi contemplada com uma medida. Diferentes varas de Fazenda Pública vão analisar o mérito das ações do MP. Além dos dados da Geo-Rio, há informações de outras fontes, como um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que alerta para o aumento da intensidade de fenômenos naturais na Região Metropolitana nos próximos anos.

— A partir de todos os fatos que estamos presenciando nos últimos anos, está fora do campo da imprevisibilidade uma chuva impactante. Por isso, são necessárias iniciativas de prevenção — destacou o promotor Carlos Frederico Saturnino.

(OP): Isso prova que Sérgio Cabral e Eduardo Paes não fizeram nenhuma obra para evitar deslizamento em favelas por causa das chuvas.

DEU "M": Roubalheira faz União suspender verba do metrô no Rio

União suspende verba da Linha 3. Relatório indicou deficiência no projeto e preços superfaturados. E aí, Sérgio Cabral?

RIO - A Linha 3 do metrô, que fará ligação de Niterói a Itaboraí até 2014, está com o repasse de verba federal suspenso. A decisão foi tomada ontem, após votação de parlamentares da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no Congresso Nacional, em Brasília.

O projeto apresentou deficiência e sobrepreço (superfaturamento) na aquisição de produtos e serviços, segundo apontou o relatório do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves.

Segundo o estado, o custo da Linha 3 seria de R$ 1,5 bilhão. O transporte terá capacidade para 350 mil passageiros diariamente e irá beneficiar 1,7 milhão de habitantes.

Apesar da suspensão, os repasses poderão ser retomados caso as irregularidades sejam sanadas. Para isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve comunicar a solução dos problemas à Comissão Mista de Orçamento, que poderá autorizar os pagamentos por decreto legislativo.

Eduardo Paes compra votos de torcedores com dinheiro do povo

Prefeito vascaíno quer ficar bem na fita com torcidas. Verba de até R$ 40 milhões espera projetos de clubes para Centros de Treinamento

O Dia Online

RIO - Em seu último ano de governo e prestes a encarar as urnas em busca da reeleição, o vascaíno Eduardo Paes quer ficar bem na fita com as torcidas dos quatro grandes times. “Sou de todos os clubes do Rio de Janeiro este ano”, brinca. E para alcançar esse objetivo, aguarda os dirigentes — três deles filiados ao PMDB — apresentarem os projetos dos Centros de Treinamento (CTs). As instalações serão usadas pelas seleções estrangeiras nas Copas das Confederações, em 2013, e do Mundo, em 2014.

“A prefeitura tem, sim, interesse em ajudar esses clubes e, numa conversa, a ordem de grandeza deu algo em torno de R$ 10 milhões (para cada clube, totalizando R$ 40 milhões), o que não necessariamente significa o aporte de R$ 10 milhões”, afirma Paes.

FUTEBOL-POLÍTICA

“Não há no Rio estrutura para tais eventos. A ajuda do poder público poderia resolver esse problema”, diz o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, que filiou-se ao PMDB por influência do amigo vice-governador, Luiz Fernando Pezão, botafoguense.

Deputado estadual desde 1995, Dinamite é o de carreira política mais longa. Ex-tucano, já estava no PMDB em 2002, quando se elegeu pela terceira vez. “A parceria com o governo é fundamental para o desenvolvimento do Rio. Além do atleta, formamos o cidadão”, defende.

Patrícia Amorim regressou ao PMBD em outubro, a tempo de candidatar-se à reeleição pela legenda que a elegeu vereadora em 2000. Nas duas eleições seguintes, foi eleita pelo PSDB.

Para o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, a relação futebol-política significa pragmatismo. “Os dirigentes esportivos se aproveitam para conseguir benefícios, e os políticos para faturar dividendos eleitorais.”

Deputado critica ajuda para clubes

O prefeito Eduardo Paes defende o investimento público na infraestrutura dos clubes com base numa contrapartida: a criação ou ampliação das escolinhas de futebol para jovens de comunidades carentes. “Sou contra governo entrar com dinheiro para comprar jogador. Agora, ajudar no centro de treinamento,que é trabalhar com a base, isso aí você qualifica a cidade para a Copa do Mundo, para a Olimpíada.”

Para o deputado federal Otavio Leite (PSDB), os clubes poderão faturar alto com talentos descobertos na escolinha, sem repassar o lucro à sociedade. Provável adversário de Paes nas urnas em 2012, Leite pondera que “essa quantia deveria ser investida na qualificação de professores de educação física da rede municipal de ensino.”

PMDB diz ter ‘seleção de craques’

O presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani considera a filiação dos dirigentes “prova de que o partido montou uma seleção de craques”. E completa o time com o ex-jogador do Vasco Valdir Bigode e o atacante do Bonsucesso Túlio Maravilha, ídolo do Botafogo na década de 1990 e ex-vereador em Goiânia.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 1: Causa de morte violenta é ignorada no Rio

(OP): E agora? Sérgio Cabral alega que o número homicídios diminuiu, mas desde 2007 quando assumiu, as "mortes violentas não esclarecidas" dispararam.  Recentemente, o IPEA já desmascarou os dados de homicídios do governo Sérgio Cabral.

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 2: Orientação ao IML e lei são prováveis causas

(OP): Desse jeito fica fácil fraudar, boicotar ou maquiar os dados da violência no Rio de Janeiro do governador Sérgio Cabral.

A FARSA DE SÉRGIO CABRAL 3: Município critica Instituto Médico Legal

(OP): A falta de investimentos do governo Sérgio Cabral no IML e na polícia técnica acaba ajudando a manter o número de homicídios muito baixo.