sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Enquanto o código de ética não sai do papel, secretário de Sérgio Cabral passeia nos EUA

Greve dos policiais militares do Rio de Janeiro pode acontecer em pleno carnaval

Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

Na próxima quarta-feira (18/01), os líderes do movimento grevista da Polícia Militar do Rio de Janeiro devem se reunir para traçar suas reivindicações e estratégias. O descontentamento da tropa ganhou força das redes sociais e a grande maioria dos agentes é favorável à greve, que tenta melhorar as condições de trabalho da categoria. Hoje, os PMs do Rio têm o pior salário do Brasil.

Carnaval refém

Os responsáveis pelo movimento defendem que a greve deve acontecer pouco antes do começo do carnaval carioca, em fevereiro. Para eles, a necessidade de proteção durante a festa será fundamental para pressionar o governo. O único temor dos policiais é não conseguir mobilizar toda a tropa a tempo, já que falta pouco mais de um mês para o carnaval.

Vitória antecipada

Antes mesmo da greve começar, o governo se sentiu ameaçado pelo movimento e antecipou um reajusta de 20% para os policiais, além de reduzir os critérios de tempo para promoções. A tentativa de acalmar os ânimos dos PMs é louvável, mas deu mais força aos grevistas, que consideram a notícia como sua primeira vitória.

Made in Ceará

A inspiração dos grevistas do Rio vêm do Ceará, onde as polícias Civil e Militar tiveram seus pedidos atendidos após entrarem em greve simultaneamente.

Cresce movimento grevista de policiais militares do Rio de Janeiro


DON JUAN DE ARAQUE: Sérgio Cabral veta lei que prejudicaria o Metrô Rio, cliente de sua mulher

Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), vetou nesta terça-feira (10/01), um projeto de lei que prejudicaria o Metrô Rio, cliente do escritório de advocacia de sua esposa, Adriana Ancelmo. O PL 560/11, do deputado estadual André Lazaroni (PMDB), permitia aos usuários do metrô cariocaa retirarem o valor retido no cartão pré-pago do serviço em dinheiro.

Justificativa

No veto, publicado no Diário Oficial, Cabral justifica que o projeto de lei acarretaria um prejuízo não previsto no contrato de licitação ao Metrô Rio. O governador também alegou que a lei invade uma esfera que cabe apenas ao Executivo.

Repeteco

Não é a primeira vez que Sérgio Cabral beneficia empresas defendidas pelo escritório de advocacia de sua esposa. O governador também prorrogou o contrato de concessão dos serviços ferroviários do Rio de Janeiro à Supervia e alterou a demarcação de uma Área de Proteção Ambiental em Ilha Grande, beneficiando proprietários de residências construídas ilegalmente na região. Tanto a Supervia quanto o apresentador Luciano Huck, dono de uma das residências irregulares, são clientes do escritório de Adriana Ancelmo.

Para evitar greve, Sérgio Cabral tenta acelerar promoção de policiais e bombeiros dizendo que é reajuste

Para evitar greve, comandante-geral convoca reunião com PMs do Rio


A Polícia Militar ligou o sinal de alerta para o movimento grevista que ganha força no Rio de Janeiro. O comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, convocou uma reunião com os líderes do movimento para a próxima sexta-feira (13/01), no quartel-general na corporação. Como mantém um bom relacionamento com a tropa, o coronel quer ouvir as principais reivindicações do movimento grevista e levá-las ao governador Sérgio Cabral.

Greve em fevereiro

A deflagração da greve em fevereiro depende do que será discutido nesta reunião e a reação do governador Sérgio Cabral às reivindicações. Além de um aumento salarial, os policiais militares querem receber vale-transporte, vale-refeição e o estabelecimento de uma carga horária fixa para evitar os constantes abusos. Hoje, alguns agentes trabalham 72 horas por semana, bem acima das 44 horas apontadas pela legislação trabalhista.

CHUVAS: Rio de Janeiro é o estado com maior número de mortos

Mesmo com histórico de tragédias, Brasil não investe em prevenção. País gasta R$ 6,3 bilhões em socorro e R$ 745 milhões para evitar acidentes

RIO - A Comissão Especial de Medidas Preventivas e Saneadoras de Catástrofes Climáticas da Câmara dos Deputados concluiu relatório que aponta para um histórico de tragédias naturais no Brasil e mostra que pouco se fez para evitar a ação da natureza. Entre os anos de 2000 e 2010, pelo menos duas mil pessoas morreram em acidentes climáticos. Somente em 2010 foram comunicados à Secretaria Nacional de Defesa Civil ocorrências em 883 municípios. Somado ao número de mortos registrado na enxurrada de 2011 que devastou áreas de municípios da Região Serrana do Rio, o total de vítimas fatais sobe para quase três mil.

- O governo praticamente não destina nada para a prevenção. Quem é contemplado com ações de socorro enfrenta a burocracia - reclama o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul são os sete estados que mais sofreram de 2000 a 2010, segundo o relatório da Câmara. As tragédias prejudicaram, direta ou indiretamente, 10,4 milhões de pessoas. No estado do Rio, as catástrofes foram agravadas pelo "incremento da construção civil e a reocupação de áreas de risco". Os deputados afirmam que, na serra fluminense, 85% das áreas atingidas por deslizamentos em 2011 "foram desmatadas ou alteradas pela ação do homem".

- Hoje os recursos são para socorrer os municípios. Com o novo fundo será possível prevenir. Existe um estudo internacional que aponta que para cada dólar aplicado em prevenção, sete são economizados. É preciso cobrar os planos diretores e evitar tragédias, como a do ano passado. Nova Friburgo, por exemplo, ainda não se recuperou. Há duas mil pessoas à espera do aluguel social - afirma o relator da comissão, deputado Glauber Braga (PSB-RJ).

Membro da comissão que produziu o relatório, o líder da bancada fluminense na Câmara Hugo Leal (PSC-RJ) pediu à presidência da Câmara urgência na votação das propostas. Segundo ele, o Rio esbarra na falta de liberação de verbas para a prevenção de catástrofes. Embora aprovadas emendas, o governo não liberaria as verbas.

- As pessoas têm que entender que não podemos mais tratar os casos como tragédias. Hoje são rotina. O Rio tem projetos, há casos de cidades da Baixada Fluminense que tiveram verbas aprovadas no ano passado, mas que não chegaram até hoje.

CHUVAS NO RIO: Sérgio Cabral manda ajuda ao povo, uma urna eletrônica

Governadores do Rio descumprem a lei e não atualizam contracheques de viúvas desde 2000

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama, não pagou as contas de telefone

Eduardo Paes perdeu R$ 400 milhões do Funprevi - Fundo de Previdência Municipal do Rio


Na Cabralândia - Só 8 das 170 áreas de risco do Rio passaram por obras


Por Cecília Ritto, na VEJA Online:
“O planejamento não inclui apenas fazer o diagnóstico. Também é necessário fazer o tratamento. E foi a parte do tratamento que não foi feita durante esse um ano”, afirma o presidente do Crea-RJ

Após a tragédia que matou quase mil pessoas na Região Serrana, em 2011, foram detectadas 170 áreas com alto risco de deslizamento de encostas. Passado um ano, em apenas oito desses lugares as obras de recuperação do talude foram iniciadas - e não necessariamente terminadas. A informação consta no relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de janeiro de Janeiro (Crea -RJ), divulgado nesta quarta-feira. Segundo o presidente da entidade, Agostinho Guerreiro, essas obras deveriam ter sido finalizadas no período de estiagem, que foi até outubro de 2011.

“O planejamento não inclui apenas o diagnóstico. Também é necessário fazer o tratamento. E foi a parte do tratamento que não foi feita durante esse um ano”, afirma Guerreiro. Um dos responsáveis pelo relatório foi o assessor de Meio Ambiente do Crea e engenheiro civil sanitarista Adacto Ottoni. Ele foi à Região Serrana na semana passada para elaborar o balanço do que foi feito e do que precisa ser executado. Conclusão: “Basta cair metade da chuva que atingiu a serra no ano passado para se ter uma nova tragédia”, disse Ottoni.

O relatório lista medidas que deveriam ser adotadas, mas que foram negligenciadas pelo poder público. Uma delas é a falta de providências em relação aos deslizamentos e às enchentes. A conseqüência é o entupimento do sistema de drenagem na parte baixa das encostas, o assoreamento e a poluição. A desocupação desordenada do solo também foi ponto de destaque. São desmatadas áreas de preservação permanente para que famílias morem ou para a execução de atividades agrícolas e de pecuária. A ocupação de topos de morros, taludes de encostas com inclinação acima de 45º e faixas marginais de proteção de rios vai contra o próprio Código Florestal. “É um total descumprimento da lei”, diz Guerreiro.

Já é o terceiro estudo feito pelo Crea sobre os riscos que assombram a serra. Os três apontam saídas possíveis, mas, até o momento, o documento pouco foi usado pelos órgãos públicos. O Conselho afirma ainda que o poder público só executou medidas de curto prazo, e deixou de lado obras estruturais, de médio e longo prazo, que devem ser postas em prática logo após o período das chuvas.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

DESCASO: Nenhuma vítima das chuvas de 2011 na Serra recebeu casa


RIO - Exatamente um ano depois da tragédia que deixou 918 mortos e 8.900 desabrigados na Região Serrana do Rio, o estado ainda não conseguiu entregar nenhuma das cerca de 5 mil casas prometidas para as vítimas das chuvas. De acordo com a secretaria de Obras, as primeiras unidades só deverão ser concluídas a partir de março. Mas a grande maioria só ficará pronta em 2013. Vice-governador e coordenador de infraestrutura do estado, Luiz Fernando Pezão culpou a burocracia e a falta de interesse dos empresários pela demora.

Aluguéis sociais não garantem solução

Para mitigar o problema, o governo prometeu pagar aluguel social a 7.372 famílias até o fim de 2012. No entanto, muitas das famílias beneficiadas voltaram para as casas interditadas pela Defesa Civil — por estarem em áreas de risco — após as chuvas de 12 de janeiro de 2011. Outros permanecem em locais improvisados. É o caso das 35 pessoas que invadiram um canteiro de obras onde seria construído um hospital, em Sumidouro. Ou das famílias que permanecem, desde fevereiro de 2011, num ambulatório transformado em abrigo em Nova Friburgo.

Promessas não cumpridas

O maior desastre natural do país acumulou potes de promessas. Poucas saíram do papel e muitas foram apenas parcialmente cumpridas:

CENTRO OPERACIONAL: Apontado como instrumento eficaz de prevenção, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) foi criado. Mas, hoje, dos 251 municípios de alto risco de desastres naturais do país, só 56 contam com análise e mapeamento de riscos.

PONTES: De 75 pontes destruídas pelas enxurradas, apenas uma foi reconstruída pelo estado. Ela foi entregue na semana passada, em Bom Jardim, e, mesmo assim, inacabada. Os R$ 265 milhões que a União prometeu para trabalhos de dragagem, canalização, construção de barragens e implantação de um parque fluvial não começaram a ser gastos.

ENCOSTAS: O governo federal já liberou mais R$ 81,6 milhões para contenção de encostas, mas as obras ainda estão em licitação. O estado está investindo R$ 71,9 milhões para recuperar estradas. No entanto, as intervenções ainda não terminaram. Já o mapeamento de áreas de risco no interior do estado só termina em 2014.

DESCASO: Um ano após tragédia, moradores de Teresópolis e Friburgo fazem manifestação


RIO - Os moradores das cidades de Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana, fazem manifestação nesta quinta-feira - há um ano da tragédia que deixou cerca de 900 mortos por causa da chuva nos municípios - para cobrar ações das prefeituras de prevenção a desastres naturais.

Organizações não governamentais (ONGs) e movimentos sociais querem que as prefeituras participem da campanha Construindo Cidades Resilientes: Minha Cidade Está Se Preparando, da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja meta é diminuir o impacto de catástrofes semelhantes.

Relatório da Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) mostra que em 2011 tiveram início em todo o estado apenas oito obras para sanar problemas nas mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de deslizamento de encostas.

De acordo com as ONGs Care Brasil, Diálogo, Grupo Articulação dos Movimentos (GAM) e Grupo Ecosocial, a campanha estabelece dez metas, entre elas programas educativos, normas para o planejamento e o uso do solo e implantação de infraestrutura que evite inundações.

Em Friburgo, na Praça Dermeval B. Moreira, no Centro, será divulgado às 14h um mapeamento, com uma proposta de divisão de tarefas com a sociedade, em cada bairro, no caso de desastres. O trabalho foi feito por lideranças comunitárias e associações de moradores.

Em Teresópolis, às 10h, núcleos comunitários de Defesa Civil e moradores de bairros atingidos se reunirão na frente da prefeitura para ler uma carta pedindo adesão à campanha da ONU. À tarde, está previsto um encontro de vítimas da tragédia na Praça Santa Rita, no centro.

Com informações da Agência Brasil

Tarifa de ônibus: Aumento concedido pelo prefeito Eduardo Paes é surreal, diz leitor


Coluna do jornal O Dia

Prefeito Eduardo Paes quer privatizar a saúde do Rio de Janeiro, diz leitor


Jornal O Dia - Coluna Conexão Leitor

Autoridades apontam pacificação de favelas na capital como um dos motivos para alta nos roubos de carro na Baixada


RIO - Para autoridades da área de segurança em Nova Iguaçu, a pacificação nas favelas do Rio contribuiu para o aumento no roubo de carros no município. Segundo dados obtidos pelo EXTRA, a cidade teve um aumento de 85,7% no crime, na comparação entre dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2010.

A delegada titular da 52ª DP (Nova Iguaçu), Juliana Emerique de Amorim, diz que os criminosos vão em busca de áreas menos policiadas. No entanto, ela afirma que há outros fatores.

— A partir do momento em que você policia uma região, alguma área vai ficar desguarnecida. Mas a gente não pode atribuir especificamente à UPP. Prendemos mais de dez pessoas que não eram de áreas com UPPs, mas moradores da própria Baixada. Nova Iguaçu tem muitas vias de acesso, com várias possibilidades de fuga — explica a delegada, que está intensificando operações para coibir o roubo de carros.

Comandante do 20º BPM (Mesquita), o tenente-coronel Marcos Borges Silva diz que há uma migração do crime:

— Não tenho números para afirmar, mas temos a percepção de que a migração do crime ocorre nao só em relação aos bandidos, mas também ao tipo de delito. Quando há combate na venda de drogas, eles saem para cometer outros crimes.

Após ter a porta de seu carro arrombada, anteontem, em frente a uma casa deshows na Via Dutra, o representante comercial Caio Valério Vieira, de 22 anos, diz ter certeza de que as UPPs forçaram a ida de bandidos para a Baixada:

— Com a pacificação no Centro, a bandidagem está migrando toda para cá.

Sérgio Cabral valoriza mais os cavalos da PM do que os próprios policiais


RIO - Chamar a cavalaria contra os bandidos é coisa de filme de faroeste? Pois o policiamento sobre quatro patas está aumentando a galope no Rio. Montada em estatísticas que comprovam que os equinos ajudam a botar a criminalidade no chão, a Polícia Militar vai subir de 130 para mais de 500 o número de cavalos na corporação até o fim do ano. Mas metade já estará pronta e equipada para a Rio+20, reedição da Eco-92 que será realizada em junho. 

Com a chegada dos 400 cavalos, a ideia é que se faça uma escala entre os animais. “Eles trabalharão um dia e folgarão no outro”, diz. O batalhão terá novas instalações. As baias para os cavalos e os alojamentos dos policiais serão reformados. Datadas da década de 60, as cocheiras precisam de reparos e modernização, segundo a comandante. Com tropa de mais de 500 animais, a PM também precisará de um hospital veterinário. O projeto está sendo enviado para a Secretaria de Segurança para orçamento.

“Quando o animal precisa de uma intervenção cirúrgica ou atendimento mais específico, usamos as instalações e os equipamentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mas com uma tropa deste tamanho, vamos precisar de um centro para cuidados mais específicos”, explica Lovain. Pelo projeto, o hospital, que ficará no terreno do RPMont, em Campo Grande, terá 678 metros quadrados e contará com centro cirúrgico, enfermaria, sala de imagem para exames, além de leitos para cavalos que precisem ser internados.

domingo, 8 de janeiro de 2012

"RIO PACIFICADO": Traficantes decretam toque de recolher nas comunidades de Niterói e Búzios


Prefeito Eduardo Paes afirma que aumento da passagem de ônibus será 'como Réveillon', haverá todo ano

Empresários de ônibus mandam e desmandam na cidade do Rio de Janeiro


O Dia Online

RIO - O prefeito Eduardo Paes afirmou nesta quinta-feira que o aumento da passagem de ônibus no Rio era algo já esperado, que “não pode pegar as pessoas de surpresa”. “Todo primeiro dia de janeiro vai ter aumento da passagem de ônibus. Assim como terá o Réveillon de Copacabana, vai ter aumento da passagem de ônibus. Está estabelecido em contrato. Não tem objetivo nenhum de surpreender ninguém”, minimizou.

O aumento dos coletivos com ar condicionado não foi avisado com antecedência. O reajuste dos ‘quentões’ foi divulgado menos de uma semana antes de ser aplicado. A passagem de ônibus comum — assim como o Bilhete Único Carioca — aumentou 10%, de R$ 2,50 para R$ 2,75. Foi o segundo reajuste em nove meses.

O designer Cícero Sydronio, 28, mora em Jacarepaguá e vai todo dia a Madureira ou ao Centro estudar. Ele considera o aumento abusivo: “O transporte já é precário, não há melhorias, e a população continua levando o ônus”.

Quem anda de ônibus também começou o ano com aumento de 6,64% nas linhas intermunicipais, também acima da inflação, de 6,3%. Mais reajustes virão: o Bilhete Único Intermunicipal subirá dia 15 para R$ 4,95. A passagem de trem aumenta para R$ 2,90 em 2 de fevereiro.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

Prefeito Eduardo Paes MENTIU sobre reajuste surpresa das passagens de ônibus

Contrato não determina data para aumento da tarifa de ônibus no Rio

O Dia Online

RIO - Embora o prefeito Eduardo Paes tenha afirmado anteontem que o aumento da tarifa de ônibus no dia 1º não deveria ser surpresa, o susto que os passageiros tomaram tem motivo. Ao contrário do que Paes afirmou, o contrato da prefeitura com os consórcios não prevê que o reajuste da passagem ocorra toda virada de ano. A cláusula quinta do documento determina que o valor das tarifas seja reajustado anualmente, mas não especifica a data.

Na quinta-feira, o prefeito disse que o aumento era algo esperado e que “não pode pegar todas as pessoas de surpresa”. “Todo dia primeiro vai ter aumento de passagem de ônibus. Assim como terá Réveillon de Copacabana, vai ter aumento da passagem. Está estabelecido em contrato”.

Mas a data só foi fixada em resolução da Secretaria Municipal de Transportes, publicadana sexta-feira, 30 de dezembro no Diário Oficial. Dois dias depois, começou a valer. O reajuste de 10% elevou a tarifa de R$ 2,50 para R$ 2,75. Foi o segundo aumento num período de 9 meses.

Vereadores encaminharam ofício para o Tribunal de Contas do Município e ao MinistérioPúblico pedindo investigação do aumento. Os parlamentares querem acesso à planilha de custos apresentada pelas concessionárias justificando o reajuste.

Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online

Câmara do Rio quer investigar aumento da passagem. Será que vai mesmo?

Vereadores acionam MP e Tribunal de Contas contra reajuste da tarifa de ônibus
RIO - Vereadores vão entrar com requerimentos no Tribunal de Contas do Município (TCM) e no Ministério Público exigindo investigação do reajuste de 10% da passagem de ônibus no Rio. Nesta quarta-feira, jovens fizeram manifestação na Avenida Rio Branco por causa do aumento da tarifa. O grupo, que ameaça parar a cidade, exibia cartazes com frases como ‘Aumento sem melhoria não dá’.

Segundo a vereadora Teresa Bergher (PSDB), requerimento será encaminhado nesta quinta-feira ao TCM. O documento exige o detalhamento da planilha de custos que as empresas de ônibus apresentaram para justificar o reajuste. “Dependendo da informação que for passada pelo TCM, vamos entrar com uma representação no Ministério Público (MP) pedindo a anulação do aumento da passagem”, disse.

Para o vereador Eliomar Coelho (PSOL), o reajuste é ilegal. Ele vai requerer ao MP investigação rigorosa: “É um absurdo. Não tem amparo legal esse aumento”. A vereadora Sonia Rabello (PV) culpa os próprios parlamentares pela falta detransparência no aumento — o dos veículos refrigerados começou a vigorar no dia em que foi publicado no Diário Oficial. “Isso deveria ter sido visto e controlado pela Câmara quando ocorreu a licitação dos ônibus”, reconheceu. No contrato não há cláusula que obrige o aviso prévio do reajuste.

Reclamações na Ouvidoria do MP

Nesta quarta-feira, foram encaminhados para a Promotoria de Defesa do Consumidor cerca de 30 reclamações do reajuste feito por usuários de ônibus àOuvidoria do Ministério Público estadual. O aumento de R$ 2,50 para R$ 2,75 da passagem em veículos sem ar condicionado e o do Bilhete Único Carioca foi divulgado na sexta-feira, dia 29. Na segunda-feira, foi anunciado o reajuste dosônibus com ar-condicionado. A cobrança de todas as novas tarifas começou no mesmo dia.

O Ministério Público vai se manifestar esta semana sobre a legalidade dos aumentos no Rio. Ao contrário do que o promotor Augusto Vianna Lopes informou terça-feira, a ação em andamento é contra o reajuste nos ônibus deNiterói.

Ministro CARA DE PAU diz que abertura de estrada-dique no Rio foi planejada

As declarações foram feitas após reunião com o governador Sergio Cabral
RIO - O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, afirmou nesta quinta-feiraque a abertura da BR-356 foi uma ação planejada que teve como objetivo impedir que as águas do rio Muriaé chegassem ao rio Paraíba do Sul e alagassem áreas maiores de Campos (RJ).

Ele elogiou a ação, que atribuiu à Defesa Civil do Estado do Rio.

"Na Baixada Campista, através de uma ação planejada pela Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, se conseguiu desobstruir uma estrada para dar vazão às águas que chegavam em Campos, e quatro mil pessoas foram avisadas a tempo erealocadas, mitigando o risco de perda de vidas humanas", disse o ministro ao comentar que o Estado está mais preparado para lidar com situações extremas por causa de investimentos feitos no ano passado em sistemas de alerta.

"A estrada foi aberta para extravasar a água e evitar alagamentos e prejuízos maiores para a população".

As declarações foram feitas após reunião com o governador Sergio Cabral (PMDB), na qual o ministro alertou para a previsão de chuvas fortes nos próximos dias, instando as autoridades estaduais e municipais a manterem o alerta máximo.

Governo Sérgio Cabral envia água com validade vencida para Italva

Segundo Defesa Civil metade da população foi atingida pela cheia do Rio Muriaé
Ururau.com.br

O secretário Estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, participou de uma reunião na sede da Prefeitura Municipal de Italva na tarde desta quinta-feira (05/01). A reunião contou com a participação de representantes das Defesa Civil do município e o coordenador regional, Moacyr Pires.

Em pauta foram discutidas as ações da Defesa Civil nos municípios atingidos pela cheia do Rio Muriaé. Outro assunto abordado no encontro foi a água potável enviada ao município pela Defesa Civil Estadual. Segundo o prefeito de Italva, Joelson Soares, 90% das garrafas de água potável que foram encaminhadas para o município estavam com a data de validade vencida.

MP investiga Fundação Roberto Marinho na farra do Ministério do Turismo

Cadê os princípios editoriais das Organizações Globo?
O Ministério Público Federal (MPF) fez um requerimento de informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a auditoria de um contrato da Fundação Roberto Marinho com o Ministério do Turismo. O vínculo diz respeito ao programa "Olá, Turista", cujo objetivo era treinar 80 mil profissionais para trabalhar no ramo. No total, a Fundação Roberto Marinho recebeu R$ 17 milhões para realizar otreinamento.

Suspeita de superfaturamento

A contratação da Fundação Roberto Marinho se deu graças ao custo-benefício oferecido pela ONG. No total, os R$ 17 milhões investidos em 80 mil alunos resulta numa média de R$ 176 por profissional treinado. No mercado, o valor médio do mesmo serviço custaria R$ 330. Só que o número de alunos efetivamente escritos foi apenas a metade do esperado: 40 mil pessoas. Para piorar, apenas metade dos alunos inscritos (19,7 mil) participou efetivamente do curso.

Justificativa

Em seu relatório, o TCU aponta que o Ministério do Turismo não soube calcular a demanda ou buscar meios de aumentar a frequência dos alunos. A baixa procura e frequência do programa "Olá, Turista" fez com que casa profissional treinado custasse quase R$ 740, 300 % a mais do que o previsto inicialmente.

Governo Sérgio Cabral desaparece com dinheiro para desabrigados das enchentes