quinta-feira, 5 de junho de 2014

Deputado Domingos Brazão diz que já mandou matar durante discussão com Cidinha Campos na Alerj

“Mando matar vagabundo mesmo. Sempre mandei. Mas vagabundo. Vagabunda eu ainda não mandei matar”, teria berrado o deputado, de acordo com o relato de vários parlamentares e funcionários da Alerj. “É melhor ser puta do que ser matador e ladrão”, rebateu a deputada. (O Dia)

Imagem: Reprodução / O Dia Online

— Essa é a média moral que predomina, não só na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) mas, em todas as casas parlamentares do Brasil. Podemos dizer que, salvo raríssimas exceções, a classe política brasileira é a escória da sociedade. A qualidade ética, moral e comportamental dos políticos brasileiros é muito inferior à média moral da população brasileira. Não se assustem quando algo assim acontece, porque estamos diante da expressão pura e acabada do que é o político brasileiro. E quem acha que esse é um discurso que desqualifica a política ou o papel do político, está enganado. É um discurso que desqualifica a política praticada por essa geração, que aliás, é igual a muitas anteriores.

Particularmente, eu adoro quando figuras públicas se desentendem e se engalfinham. Sou apoiador do princípio de que, em caso de bate-boca e quebra-quebra entre eles, daria uma arma pra cada um, poria num estádio com portões abertos, ampla distribuição de sanduíche e refresco e deixava-os se matar. Que se matem!!!

O meu medo é quando eles se acertam no campo político, jurídico e financeiro. A história mostra que vossas excelências se protegem, se acumpliciam e se associam muito. E nessa parceria que fazem sempre em nome das instituições, sobra sempre para o contribuinte pagar a conta. Os políticos não são o que dizem que são. As instituições que eles tanto defendem são conveniências de momento, valem muito quando servem e não valem nada quando não servem. Fingem que levam isso a sério e quando querem, demonstram o que verdadeiramente são.