segunda-feira, 11 de julho de 2016

Câmara de São José de Ubá aprova reajuste de até 72% para vereadores, secretários, prefeito e vice

Em meio a uma crise econômica nacional que assola o Estado do Rio de Janeiro, a Câmara de Vereadores do município de São José de Ubá aprovou, por unanimidade, no dia 30 de junho, um aumento salarial de até 72% para "Vossas Excelências" do poder executivo e legislativo. O salário do prefeito Gean Marcos (PMDB) sofreu um reajuste de 21%, de R$14 mil passou para R$18 mil. Já para o vice-prefeito José Cosme (PSD), o reajuste foi de 72%, de R$ 7 mil passou para R$ 12 mil. Os vereadores tiveram um aumento de 16%, de R$ 4.342,50 passarão a receber a bagatela de R$ 5.064,00. Os secretários também foram agraciados e passarão a receber um contracheque de R$ 4.970,00.

Imagem: Reprodução/Natividade FM

Podemos dizer que o salário de R$ 12 mil para o vice-prefeito de uma cidade pobre do noroeste fluminense, com pouco mais de 7 mil habitantes, é pouco? Olha, depende. Se você estiver num município muito próspero, com seus problemas resolvidos e a população entender que seus vice-prefeitos mereçam ganhar mais, que se dê mais de R$ 12 mil. Mas, o município de São José de Ubá não teve seus problemas de saúde, educação e transporte resolvidos. Então, por que os vereadores concederam ao vice-prefeito um aumento salarial de 72%? Por que reajustaram os salários do executivo e do legislativo? Por que? A população de São José de Ubá concorda com esse aumento desnecessário e abusivo da Câmara de Vereadores?

A classe política brasileira não é do Planeta Terra. Os políticos não são da espécie humana, eles são a escória da sociedade. É impressionante que num ambiente como o nosso, na situação em que nós estamos e na crise que nós vivemos, um município pobre do noroeste fluminense seja afrontado por uma atitude como essa. Poucas pessoas no Brasil procuram a política para realizar o sonho de servir ao público, de servir ao povo. Infelizmente, a maioria só está interessada em ter acesso à verbas públicas, altos salários, carros de luxo, poder, mordomias e privilégios.

Agora, pergunto a você o seguinte: Para que serve um Vereador? O que ele faz que não pode ser substituído por associações de moradores ou pelo próprio poder executivo? O que faz um vereador? O que faz? Para que servem as Câmaras de Vereadores?

Minha gente, as Câmaras de Vereadores são inutilidades públicas, são excrescências administrativas, são máquinas onerosas, perdulárias e criminosas. Estão espalhadas pelo país inteiro sugando dinheiro público e tramando crimes. Se percorrermos todas as Câmaras de Vereadores do Brasil vamos encontrar suspeitas, denúncias e investigações por condutas criminosas das "ilustres excelências". Talvez, das 5 mil câmaras existentes no país, apenas umas 100 escapem desse padrão imoral. O sistema político brasileiro é uma máquina de produzir inutilidade e corrupção dentro de si mesmo.

Esta é a lista de vereadores eleitos em outubro de 2012 no município de São José de Ubá-RJ

Os políticos gostam de dizer que a política no Brasil é composta por aquilo que seria a representação do povo brasileiro, mentira. É mentira, minha gente! Eles são muito piores que o povo brasileiro. Os políticos gostam de se defender dizendo que eles são assim porque o povo brasileiro joga papel na rua, estaciona em vaga de deficiente, paga cafezinho para o guarda de trânsito... Enfim, começam a esculhambar o povo para tentar situá-lo no mesmo patamar de indecência no qual estão todos eles. É mentira, não somos iguais a eles!

O povo brasileiro acorda às 5 horas da manhã para trabalhar todos os dias! O povo brasileiro trabalha na madrugada de segunda à sexta-feira! O povo brasileiro vive com salário mínimo, que de mínimo não tem nada, ele é inexistente, ele é humilhante. O povo brasileiro está desempregado! O povo brasileiro recebe uma educação pública de merda, uma saúde pública de merda. O povo brasileiro paga uma das maiores cargas tributárias do mundo. O povo brasileiro trabalha 5 meses por ano só para pagar impostos! Qual político trabalha 5 meses para o país ao longo dos 12? Nenhum!

Portanto, não é verdade que essa gente nos represente no que diz respeito as nossas semelhanças. Eles não são como nós! A política no Brasil não é a representação do povo brasileiro! Os políticos não nos representam! Normalmente, em países decentes, as escórias da sociedade estão nas cadeias. Mas, aqui não! No Brasil, elas estão nas casas legislativas, estão nos governos, estão nas administrações públicas. Essas figuras são parte do Estado brasileiro que, a meu ver, é o maior inimigo da sociedade.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Operação Lava Jato completa 2 anos e garante devolução de R$ 2,9 bilhões

A investigação que começou em postos de gasolina de Londrina, no Paraná, chegou ao ápice na última semana, quando gravações telefônicas registraram conversas de Lula com a presidente Dilma Rousseff. É a Lava Jato, que completou dois anos na última quinta-feira e virou tema central no debate político. Os números mostram a dimensão da operação. Só de dinheiro recuperado, foram R$ 2,9 bilhões. Antes disso, a investigação com mais sucesso neste sentido conseguiu a cifra de R$ 70 milhões, no caso Banestado. (Extra Online)

Imagem: Reprodução/Extra Online

— A Operação Lava Jato da Polícia Federal é o maior patrimônio contemporâneo da sociedade brasileira. Ela é, até o momento, o primeiro e único advento histórico que mudou a forma das instituições enfrentarem a praga da corrupção no Brasil. Ela mudou o tratamento desigual concedido, por essas instituições, a poderosos e não poderosos. E que talvez possa produzir um novo patamar para que a sociedade brasileira se livre desse câncer que corrói a nossa economia e nossas relações sociais.

Eduardo Paes decreta ponto facultativo nesta quinta-feira Santa no município do Rio

O decreto do prefeito, Eduardo Paes, foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira. (Extra Online)

Imagem: Reprodução/Extra Online

— Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Você está satisfeito com o serviço público no Brasil? Os servidores públicos estão correspondendo, em eficiência, às demandas da sociedade? Claro que não! Nunca corresponderam! Então, que história é essa de conceder dias de folga a servidores públicos em que todos os cidadãos, que sustentam essa máquina pública, estão trabalhando!

A troco de que servidores públicos no Brasil tem essa prerrogativa, esse direito, essa mordomia chamada ponto facultativo? Até hoje não consigo entender o que é isso! Você contribuinte, sabe o que é o ponto facultativo? Gostaria de saber também o seguinte: Quem decide isso? Baseado em que tipo de valor ou princípio se concede essa mordomia que o trabalhador comum não tem?

— Olha, isso é uma espécie de compensação pelos serviços prestados.
— Que serviços!?
— Olha, estou fazendo isso pelas horas extras não remuneradas.
— Que horas extras!?
— Olha, estou fazendo isso diante do ‘reconhecimento coletivo’ de que eles são, de fato, ‘grandes parceiros da sociedade’.
— Que reconhecimento coletivo é esse!?
— Olha, é porque eles ‘se mataram de trabalhar’.
— Ah, eles se mataram de trabalhar, é!?

Que história é essa de servidor público trabalhar menos do que o cidadão que lhe paga o salário e que depende do serviço público! Isso é um absurdo! A ausência dele faz falta! Repartição fechada cria problema pra gente! Onde já se viu fechar um posto de saúde, em pleno dia útil, por causa de um feriado no dia anterior! Diz pra mim o que é isso!

Depois os governantes ficam ofendidos porque alguns veículos de imprensa caem de pau em cima deles. A verdade é que esses políticos não têm vergonha na cara! Não vou culpar isoladamente o servidor que tira proveito dessa situação. A culpa é do prefeito Eduardo Paes que concedeu o ponto facultativo.

Se o servidor público tem 30 dias de férias como qualquer cidadão. Se ele goza de outros privilégios que trabalhadores comuns não gozam como: Estabilidade, indemissibilidade e aposentadoria integral com remuneração próxima a da ativa. Que porcaria é essa, na qual o servidor descansa mais do que um trabalhador comum descansa! É carga de trabalho a mais? Não é verdade. Servidores têm hora exata pra entrar e sair do trabalho. Aqui ou alí, você pode ter uma sobrecarga em determinado período, mas na média o expediente é tranquilo. E tem mais, se tiver uma oportunidade de chutar o balde, eles chutam mesmo. E não adianta ficar ofendido porque é uma verdade que a população conhece.

Portanto, não tem esse papo. Eu quero que o servidor trabalhe como eu trabalho! Eu quero que o servidor corresponda ao meu imposto! Eu quero que a repartição esteja funcionando quando precisar do servidor! E tem mais, que esteja com um sorriso no rosto! Nós merecemos isso!

Prefeito Eduardo Paes, já que o senhor controla a Câmara de Vereadores do município, revogue essa palhaçada de ponto facultativo. Pare com essa invenção maluca!!! Não preste esse desserviço à população!!!

The New York Times faz críticas à Rede Globo: "TV que ilude o Brasil"

A jornalista Vanessa Barbara apresentou uma dura crítica à Rede Globo em sua coluna no The New York Times. No artigo traduzido e veiculado no Brasil pelo UOL, a também colunista do Estadão e editora do site literário “A Hortaliça”, analisou um dia de programações da emissora e descreveu o ato de assistir ao canal como “se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”. As críticas vão dos telejornais aos talk shows e novelas.


Veja o texto na íntegra:

No ano passado, a revista “The Economist” publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que “91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano”.

Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente.

Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos).

Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%.

Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado. Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.

Um exemplo: há dois anos, em um leve pedido de desculpas, o grupo Globo confessou ter apoiado a ditadura militar do Brasil entre 1964 e 1985. “À luz da História, contudo”, o grupo disse, “não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original”.

Com esses riscos em mente, e em nome do bom jornalismo, eu assisti a um dia inteiro de programação da Globo em uma terça-feira recente, para ver o que podia aprender sobre os valores e ideias que ela promove.

A primeira coisa que a maioria das pessoas assiste toda manhã é o noticiário local, depois o noticiário nacional. A partir desses, é possível inferir que não há nada mais importante na vida do que o clima e o trânsito. O fato de nossa presidente, Dilma Rousseff, enfrentar um sério risco de impeachment e que seu principal oponente político, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, está sendo investigado por receber propina, recebe menos tempo no ar do que os detalhes dos congestionamentos. Esses boletins são atualizados pelo menos seis vezes por dia, com os âncoras conversando amigavelmente, como tias velhas na hora do chá, sobre o calor ou a chuva.

A partir dos talk shows matinais e outros programas, eu aprendi que o segredo da vida é ser famoso, rico, vagamente religioso e “do bem”. Todo mundo no ar ama todo mundo e sorri o tempo todo. Histórias maravilhosas foram contadas de pessoas com deficiência que tiveram a força de vontade para serem bem-sucedidas em seus empregos. Especialistas e celebridades discutiam isso e outros assuntos com notável superficialidade.

Eu decidi pular os programas da tarde –a maioria reprises de novelas e filmes de Hollywood– e ir direto ao noticiário do horário nobre.

Há dez anos, um âncora da Globo, William Bonner, comparou o telespectador médio do noticiário “Jornal Nacional” a Homer Simpson –incapaz de entender notícias complexas. Pelo que vi, esse padrão ainda se aplica. Um segmento sobre a escassez de água em São Paulo, por exemplo, foi destacado por um repórter, presente no jardim zoológico local, que disse ironicamente “É possível ver a expressão preocupada do leão com a crise da água”.

Assistir à Globo significa se acostumar a chavões e fórmulas cansadas: muitos textos de notícias incluem pequenos trocadilhos no final ou uma futilidade dita por um transeunte. “Dunga disse que gosta de sorrir”, disse um repórter sobre o técnico da seleção brasileira. Com frequência, alguns poucos segundos são dedicados a notícias perturbadoras, como a revelação de que São Paulo manteria dados operacionais sobre a gestão de águas do Estado em segredo por 25 anos, enquanto minutos inteiros são gastos em assuntos como “o resgate de um homem que se afogava causa espanto e surpresa em uma pequena cidade”.

O restante da noite foi preenchido com novelas, a partir das quais se pode aprender que as mulheres sempre usam maquiagem pesada, brincos enormes, unhas esmaltadas, saias justas, salto alto e cabelo liso. (Com base nisso, acho que não sou uma mulher.) As personagens femininas são boas ou ruins, mas unanimemente magras. Elas lutam umas com as outras pelos homens. Seu propósito supremo na vida é vestir um vestido de noiva, dar à luz a um bebê loiro ou aparecer na televisão, ou todas as opções anteriores. Pessoas normais têm mordomos em suas casas, que são visitadas por encanadores atraentes que seduzem donas de casa entediadas.

Duas das três atuais novelas falam sobre favelas, mas há pouca semelhança com a realidade. Politicamente, elas têm uma inclinação conservadora. “A Regra do Jogo”, por exemplo, tem um personagem que, em um episódio, alega ser um advogado de direitos humanos que trabalha para a Anistia Internacional visando contrabandear para dentro dos presídios materiais para fabricação de bombas para os presos. A organização de defesa se queixou publicamente disso, acusando a Globo de tentar difamar os trabalhadores de direitos humanos por todo o Brasil.

Apesar do nível técnico elevado da produção, as novelas foram dolorosas de assistir, com suas altas doses de preconceito, melodrama, diálogo ruim e clichês.

Mas elas tiveram seu efeito. Ao final do dia, eu me senti menos preocupada com a crise da água ou com a possibilidade de outro golpe militar –assim como o leão apático e as mulheres vazias das novelas.

(Reprodução/Tradução: The New York Times)

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Pezão decreta ponto facultativo nesta quinta-feira Santa para servidores estaduais do Rio

O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, decretou que a Quinta-Feira Santa, dia 24, será ponto facultativo nas repartições públicas estaduais. (Extra Online)

Imagem: Reprodução/Extra Online

— Órgão público, seja ele municipal, estadual ou federal não precisa de folga para trabalhar melhor. Servidores têm hora exata pra entrar e sair do trabalho. E se tiver uma oportunidade de chutar o balde, eles chutam mesmo. E não adianta ficar ofendido porque é uma verdade que a população conhece. O que eu não entendo é como  o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), consegue manter essa tradição ordinária, anacrônica e absurda de dar ao servidor público uns dias de folga, nos quais todos estão trabalhando.

Quer dizer, o ponto facultativo só presta para o funcionário público. Ou seja, acaba sendo um feriado a mais pra ele, porque bancos, empresas, comércio, escritórios de advocacia e contabilidade trabalham normalmente. Então, que história é essa de não deixar o servidor público trabalhar? A ausência dele faz falta! Repartição fechada cria problema pra gente! Onde já se viu fechar posto de saúde, em pleno dia útil, por causa de um feriado no dia seguinte! Diz pra mim o que é isso!

Depois os governantes ficam ofendidos porque alguns veículos de imprensa caem de pau em cima deles. A verdade é que esses políticos não têm vergonha na cara! Não vou culpar isoladamente o servidor que tira proveito dessa situação. A culpa é do governador que concede o ponto facultativo.

Se o servidor público tem 30 dias de férias como qualquer cidadão. Se ele goza de outros privilégios que trabalhadores comuns não gozam como: Estabilidade, indemissibilidade e aposentadoria integral com remuneração próxima a da ativa. Então, que palhaçada é essa, na qual o servidor descansa mais do que um trabalhador comum descansa! É carga de trabalho a mais? Não é verdade. Aqui ou alí, você pode ter uma sobrecarga em determinado período, mas na média o expediente é tranquilo.

Portanto, não tem esse papo. Eu quero que você trabalhe como eu trabalho! Eu quero que você corresponda ao meu imposto! Eu quero que a repartição esteja funcionando quando precisar de você! E que esteja com um sorriso no rosto! Merecemos isso!

Governador Luiz Fernando Pezão, já que a senhor controla a Alerj, revogue essa palhaçada de ponto facultativo. Pare com essa idiotice!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Eduardo Cunha diz ter 'total' condição de presidir a Câmara mesmo se virar réu

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi denunciado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, por suspeita de de receber ao menos US$ 5 milhões em propinas referentes a dois contratos de afretamento de navios-sonda da Petrobrás em 2006 e 2007 pela diretoria Internacional da estatal - cota do PMDB no esquema. O peemedebista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. (ISTOÉ Independente)


— Quando nos deparamos com afirmações desta natureza, temos absoluta certeza de que estamos entregues ao que há de pior na sociedade brasileira. Nós estamos nas mãos de uma gente de quinta categoria. Salvo raríssimas exceções, a classe política brasileira é a escória da sociedade! Notem, no parlamento de um país sério, estes escândalos de corrupção já teriam determinado, há muito tempo, o afastamento do parlamentar de suas funções e, consequentemente, a renúncia de seu mandato. Mas, aqui no Brasil, a gente sabe como a coisa funciona. Quanto mais denúncias aparecem, mais o alvo das denúncias diz que está sendo vítima de um complô, de uma maquinação de inimigos, de conspiração da imprensa, de vazamento seletivo e tudo mais.

Então, na verdade, não acontece aqui o mesmo que acontece em muitos países sérios quando homens públicos se vêem diante de escândalos de corrupção. Em países onde o dinheiro público é respeitado, casos como este sucedem-se por parte das autoridades envolvidas pedidos de desculpas, atitudes de arrependimento e outras coisas mais. Aqui no Brasil, a sensação que a gente tem é que o cara vai se fortalecendo com as notícias adversas e afirmando, de maneira cada vez mais peremptória, que não renuncia, que não abre mão do mandato e que vai continuar conduzindo decisões vitais para o país, como por exemplo, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Como é que pode alguém nessa situação e com essa suspeição, conduzir processos importantes para o país. Não poderia, isso deveria ser delegado a um outro parlamentar que tenha ficha limpa no Congresso. Que aliás são poucos!

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Placas de sinalização para Olimpíadas 2016 custam R$ 27 mil cada uma

Você faz ideia de quanto custa cada placa de sinalização para pedestres? No Rio, o preço de cada uma se compara ao de um carro popular zerinho: R$ 27,4 mil. Até o fim do ano, serão espalhadas 500 delas pela cidade — ao todo, serão investidos R$ 13,7 milhões no projeto de instalação dessas placas, que ajudam a preparar a cidade para os turistas que vêm para os Jogos Olímpicos de 2016. (O Dia Online)


— Em qualquer cidade do mundo, onde o dinheiro do contribuinte é respeitado, isso seria um escândalo capaz de abalar qualquer prefeito ou secretário responsável pela área. Mas, aqui no Brasil, nós temos uma realidade muito peculiar em que a autoridade pública comete todo tipo de bandalheira com o dinheiro público e fica por isso mesmo. Não há nenhuma consequência jurídica ou financeira para as autoridades públicas em casos como este. Ou seja, fica o dito pelo não dito! Não acontece nada!  

Prefeito Eduardo Paes, o senhor precisa designar alguém para dar explicações aceitáveis com relação a esse escândalo com o dinheiro do contribuinte. Essa história está muito mal contada! E como tudo no Brasil que está mal contado, envolvendo dinheiro público, tem sacanagem por trás, alguém precisa explicar o que está acontecendo prefeito! Alguém que explique o seguinte: Como é possível gastar R$ 27.000,00 por uma placa de informação turística? Sabendo como o dinheiro público é tratado no Brasil, não é possível que o senhor não sinta-se desconfortável com essa história! Imagine o seguinte prefeito: Quantos problemas o senhor poderia resolver com R$ 13,7 milhões?  

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Eduardo Paes decreta ponto facultativo nos dias 5, 8 e 10 de fevereiro no Rio de Janeiro

Órgão público, seja ele municipal ou estadual, não precisa de folga para trabalhar melhor. Servidores têm hora exata pra entrar e sair do trabalho. E se tiver uma oportunidade de chutar o balde, eles chutam mesmo. E não adianta ficar ofendido porque é uma verdade que a população conhece. O que eu não entendo é como o prefeito Eduardo Paes consegue manter essa tradição ordinária, anacrônica e absurda de dar ao servidor público dias de folga, nos quais todos estão trabalhando.

Imagem: Reprodução/Extra Online

Depois os governantes ficam ofendidos quando são criticados por alguns veículos de imprensa. A verdade é que esses políticos não têm vergonha na cara! Não vou culpar isoladamente o servidor que tira proveito dessa situação. A culpa é do prefeito Eduardo Paes que concede o ponto facultativo!!!

A troco de que servidores públicos no Brasil tem essa prerrogativa, esse direito, essa mordomia chamada ponto facultativo? Até hoje não consigo entender o que é isso! Você contribuinte, sabe o que é o ponto facultativo? Gostaria de saber também o seguinte: Quem decide isso? Baseado em que tipo de valor ou princípio se concede essa mordomia que o trabalhador comum não tem?

— Olha, isso é uma espécie de compensação pelos serviços prestados.
— Que serviços!?
— Olha, estou fazendo isso pelas horas extras não remuneradas.
— Que horas extras!?
— Olha, estou fazendo isso diante do ‘reconhecimento coletivo’ de que eles são, de fato, ‘grandes parceiros da sociedade’.
— Que reconhecimento coletivo é esse!?
— Olha, é porque eles ‘se mataram de trabalhar’.
— Ah, eles se mataram de trabalhar, é!?

Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Você está satisfeito com o serviço público no Brasil? Os servidores públicos estão correspondendo, em eficiência, às demandas da sociedade? Claro que não! Nunca corresponderam! Então, que história é essa de conceder dias de folga a servidores públicos em que todos os cidadãos, que sustentam essa máquina pública, estão trabalhando!

Que história é essa de servidor público trabalhar menos do que o cidadão que lhe paga o salário e que depende do serviço público! Isso é um absurdo! A ausência dele faz falta! Repartição fechada cria problema pra gente! Onde já se viu fechar um posto de saúde, em pleno dia útil, por causa de um feriado no dia anterior! Diz pra mim o que é isso!

Se o servidor público tem 30 dias de férias como qualquer cidadão. Se ele goza de outros privilégios que trabalhadores comuns não gozam como: Estabilidade, indemissibilidade e aposentadoria integral com remuneração próxima a da ativa. Que porcaria é essa, na qual o servidor descansa mais do que um trabalhador comum descansa! É carga de trabalho a mais? Não é verdade. Aqui ou alí, você pode ter uma sobrecarga em determinado período, mas na média o expediente é tranquilo.

Portanto, não tem esse papo. Eu quero que o servidor trabalhe como eu trabalho! Eu quero que o servidor corresponda ao meu imposto! Eu quero que a repartição esteja funcionando quando precisar do servidor! E tem mais, que esteja com um sorriso no rosto! Nós merecemos isso!

Prefeito Eduardo Paes, já que o senhor controla a casa legislativa do município, revogue essa palhaçada de ponto facultativo. Pare com essa invenção maluca!!! Não preste esse desserviço à população do Rio de Janeiro!!!