sexta-feira, 6 de março de 2015

Angélica é hostilizada durante gravação em faculdade e deixa campus sob protestos contra Globo

Angélica foi recebida de forma nada calorosa por estudantes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) nesta quarta-feira, na Urca, na Zona Sul do Rio. A apresentadora foi ao local para gravar um quadro do programa Estrelas. Angélica e a produção foram obrigados a deixar o local sob os gritos: "O povo não é bobo. Abaixo a Rede Globo". 

Imagem: Reprodução/O Dia

Segundo uma testemunha, que não quis ser identificada, em entrevista ao DIA , a confusão começou após uma pessoa da equipe de Angélica proibir fãs que queriam fotos e autógrafos de se aproximarem da apresentadora. Ela ainda tentou remediar a situação dizendo que poderia tirar fotos sim, mas o bate-boca já havia começado. 

O quadro contava com a participação dos atores de Malhação Isabela Santoni e Rafael Vitti. A locação foi escolhida por causa dos atores, que se conheceram no campus da universidade. Angélica não respondeu aos gritos dos alunos, nem esboçou reação alguma

Nas redes sociais, estudantes da UniRio compartilharam um vídeo que mostra a tumultuada visita de Angélica. Até mesmo o fato de a apresentadora contar com alguém para carregar uma sombrinha, que a protegia do sol, virou piada. Nesta semana, a família da apresentadora ficou sob os holofotes por causa da polêmica camiseta infantil da grife de Luciano Huck.

(Texto: Reprodução/O Dia)

Assista ao vídeo abaixo
Angélica e equipe da Globo foram vaiados durante gravação na UniRio

Funcionária da Petrobras desmente matéria do Globo sobre "rotina de medo" na estatal

A respeito de matéria enganosa publicada em O Globo (foto abaixo), vejam a carta de uma funcionária da Petrobras (mais abaixo).

Imagem: Reprodução/Jornal GGN

Michelle Daher Vieira

Carta aberta à Leticia Fernandes e ao jornal O Globo

Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não estou falando em nome da Petrobras, nem em nome dos organizadores do movimento “Sou Petrobras”, nem em nome de ninguém que aparece nas fotos da matéria. Falo, exclusivamente, em meu nome e escrevo esta carta porque apareço em uma das fotos que ilustram a reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.

Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma ideia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.

Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência. Ameaças de demissão assombram o jornal em que ela trabalha, já tendo vários colegas sendo demitidos, a rotina de e-mails com represálias e determinando que tipo de informação deve ser publicada ou escondida devem ser rotina em seu trabalho, sempre na intenção de desinformar a população e transmitir só o que interessa, mantendo a população refém de informações mentirosas e distorcidas.

Imagem: Reprodução/O Globo

Fico impressionada com o conteúdo da matéria e não posso deixar de pensar como a Letícia não tem vergonha de a ter escrito e assinado. Com tantas coisas sérias acontecendo em nosso país ela está preocupada com o andar onde fica localizada a máquina que faz o café que nós tomamos e com a marca do papel higiênico que usamos. Mas dá para entender o porque disto, fica claro para quem lê o seu texto com um mínimo de senso crítico: o conteúdo é o que menos importa, o negócio do jornal é falar mal, é dar uma conotação negativa, denegrir a empresa na sua jornada diária de linchamento público da Petrobras. Não é de hoje que as Organizações Globo tem objetivo muito bem definido em relação à Petrobras: entregar um patrimônio que pertence à população brasileira à interesses privados internacionais. É a este propósito que a Leticia Fernandes serve quando escreve sua matéria.

Leticia, não te vejo, nem você nem O Globo, se escandalizado com outros casos tão ou mais graves quanto o da Petrobras. O único escândalo que me lembro ter ganho as mesma proporção histérica nas páginas deste jornal foi o da AP 470, por que? Por que não revelam as provas escondidas no Inquérito 2474 e não foi falado nisto? Por que não leio nas páginas do jornal, onde você trabalha, sobre o escândalo do HSBC? Quem são os protegidos? Por que o silêncio sobre a dívida da sonegação da Globo que é tanto dinheiro, ou mais, do que os partidos “receberam” da corrupção na Petrobras? Por que não é divulgado que as investigações em torno do helicoca foram paralisadas, abafadas e arquivadas, afinal o transporte de quase 500 quilos de cocaína deveria ser um escândalo, não? E o dinheiro usado para construção de certos aeroportos em fazendas privadas em Minas Gerais? Afinal este dinheiro também veio dos cofres públicos e desviados do povo. Já está tudo esclarecido sobre isto? Por que não se fala mais nada? E o caso Alstom, por que as delações não valem? Por que não há um estardalhaço em torno deste assunto uma vez que foi surrupiado dos cofres públicos vultosas quantias em dinheiro? Por que você e seu jornal não se escandalizam com a prescrição e impunidade dos envolvidos no caso do Banestado e a participação do famoso doleiro neste caso? Onde estão as manchetes sobre o desgoverno no Estado do Paraná? Deixo estas perguntas como sugestão e matérias para você escrever já que anda tão sem assunto que precisou dar destaque sobre o cafezinho e o papel higiênico dos funcionários da Petrobras.

A você, Leticia, te escrevo para dizer que tenho muito orgulho de trabalhar na Petrobras, que farei o que estiver ao meu alcance para que uma empresa suja e golpista como a que você trabalha não atinja seu objetivo. Já você não deve ter tanto orgulho de trabalhar onde trabalha, que além de cercear o trabalho de seus jornalistas determinando “as verdades” que devem publicar, apoiou a Ditadura no Brasil, cresceu e chegou onde está graças a este apoio. Ao contrário da Petrobras, a empresa que você se esforça para denegrir a imagem, que chegou ao seu gigantismo graças a muito trabalho, pesquisa, desenvolvimento de tecnologia própria e trazendo desenvolvimento para todo o Brasil.

Quanto às demissões que estão ocorrendo, é muito triste que tantas pessoas percam seu trabalho, mas são funcionários de empresas prestadoras de serviço e não da Petrobras. Você não pode culpar a Petrobras por todas as mazelas do país, e nem esperar que ela sustente o Brasil, ou você não sabe que não existe estabilidade no trabalho no mundo dos negócios? Não sabe que todo negócio tem seu risco? Você culpa a Petrobras por tanta gente ter aberto negócios próximos onde haveria empreendimentos da empresa, mas a culpa disto é do mal planejamento de quem investiu. Todo planejamento para se abrir um negócio deveria conter os riscos envolvidos bem detalhados, sendo que o maior deles era não ficar pronta a unidade da Petrobras, que só pode ser culpada de ter planejado mal o seu próprio negócio, não o de terceiros. Imputar à Petrobras o fracasso de terceiros é de uma enorme desonestidade intelectual.

Quando fui posar para a foto, que aparece na reportagem, minha intenção não era apenas defender os empregados da injustiça e hostilidades que vem sofrendo sendo questionados sobre sua honestidade, porque quem faz isto só me dá pena pela demonstração de ignorância. Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil.

Por fim, digo que cada vez fica ainda mais evidente a necessidade de uma democratização da mídia, que proporcionará acesso a uma diversidade de informação maior à população que atualmente é refém de uma mídia que não tem respeito com o seu leitor e manipula a notícia em prol de seus interesses, no qual tudo que publica praticamente não é contestado por não haver outros veículos que o possa contradizer devido à concentração que hoje existe. Para não perder um poder deste tamanho vocês urram contra a reforma, que se faz cada vez mais urgente, dizendo ser censura ou contra a liberdade de imprensa, mas não é nada além de aplicar o que já está escrito na Constituição Federal, sendo a concentração de poder que algumas famílias, como a Marinho detém, totalmente inconstitucional.

Sendo assim, deixo registrado a minha repugnância em relação à matéria por você escrita, utilizando para ilustrá-la uma foto na qual eu estou presente com uma intenção radicalmente oposta a que ela foi utilizada por você.

(Texto: Reprodução/Jornal GGN)

Campanha infeliz: Grife de Luciano Huck é notificada pelo Procon

Após gerar enorme repercussão e ser acusada de incitação à pedofilia, a marca do apresentador global foi notificada pelo órgão, que entende que houve prática abusiva na comercialização da camiseta infantil com a frase “Vem ni mim que eu tô facin”.

Imagem: Reprodução/Revista Fórum

Não passou batido. Poderia ser só mais uma das inúmeras peças de roupa com mensagens polêmicas ou preconceituosas da marca Use Huck, mas a camiseta infantil com a estampa “Vem ni mim que eu tô facin” gerou tanta repercussão que a grife acabou sendo notificada pelo Procon do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5).

No anúncio do site, foram publicadas fotos de crianças usando a camiseta com a mensagem de claro cunho de objetificação e, nas redes sociais, a marca foi acusada de incitação à pedofilia.

Diante da infeliz campanha e sua consequente repercussão, o órgão resolveu notificar o site da grife e quer saber, exatamente, quantas peças foram vendidas, para quem e se já foi elaborada uma “contrapropaganda para apagar os efeitos negativos da publicidade ilícita no comportamento do consumidor”. Caso não preste os devidos esclarecimentos e não tome providências, a companhia pode ser multada e, o site, retirado do ar.

“Essa é uma prática abusiva prevista no artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor, que incita a violência, se prevalece de vulnerável para obter lucro e denigre a imagem de crianças e adolescentes”, afirmou, em nota, a secretaria municipal de Defesa do Consumidor do Rio.

A marca, por sua vez, retirou de seu site o modelo em questão e pediu desculpas aos clientes.

“Sentimos muito por todos que foram ofendidos pela imagem”, diz a nota publicada na homepage da marca, que tentou explicar as causas do que chamou de “lamentável erro”. “É comum em e-commerce que as artes das estampas sejam aplicadas posteriormente sobre fotos dos modelos com camiseta branca, conforme o exemplo abaixo. Por erro nosso, todas as artes de Carnaval (inclusive e infelizmente esta arte) foram aplicadas sobre a coleção infantil e disponibilizadas no site sem a devida revisão”, continuou o texto.

Não é só uma

Embora a estampa “Vem ni mim que tô facin” tenha causado maior repercussão, em uma rápida olhada no site, Fórum encontrou outros modelos preconceituosos – como o que leva os dizeres “Salvem as baleias que eu salvo as sereias” – e até incentivadores da cultura do estupro, como o que carrega a mensagem “Quando um não quer, o outro insiste” (confira aqui).

Em 2014, a Use Huck protagonizou situação parecida, quando se aproveitou do episódio de racismo sofrido pelo jogador Daniel Alves durante partida na Espanha para comercializar camisetas com a estampa “Somos todos macacos”.

(Texto: Reprodução/Revista Fórum)

Funcionária da Petrobras desmente nota publicada no Globo sobre "discrição" no carnaval

"Não sou de falar sobre o meu trabalho por aqui, mas essa notícia merece ser comentada. Nenhum empregado ou prestador de serviço que conheço recebeu ou conhece alguém que tenha recebido essa ordem. De onde será que O Globo tirou essa notícia?" (Bruna Neves Da Cruz Vogel)
Discrição é a palavra de ordem para os funcionários da Petrobras neste carnaval. Um e-mail interno recomenda a todos que evitem os grandes eventos e procurem se resguardar nesta época do ano. A mensagem, nas entrelinhas, é: “fujam dos camarotes com bebida liberada. Não queremos dar chance para mais polêmica”. Aguardemos. (ANA LUCIA VALINHO/Coluna Gente Boa)