domingo, 22 de julho de 2012

DÁ NOJO! Governo Sérgio Cabral firmou R$ 139 milhões em contratos irregulares, diz TCE

Tribunal de Contas do Estado pode levar até oito anos para concluir a análise dos contratos


O governo do Rio, sob gestão de Sérgio Cabral (PMDB), firmou mais de cem contratos e aditivos considerados irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), no valor total de R$ 139 milhões.

A maior parte se refere à terceirização de serviços na rede pública, principalmente na Educação.

Os dados foram obtidos pela Folha com base na Lei de Acesso à Informação.

De acordo com o tribunal, são 102 os contratos e aditivos firmados desde 2007 julgados irregulares. Eles resultaram em 13 multas a autoridades, no total de R$ 105 mil.

O TCE pode levar até oito anos para concluir a análise de contratos. Segundo o tribunal, a primeira avaliação ocorre em menos de um ano, mas o julgamento final pode se estender para ouvir a defesa ou para corrigir eventuais irregularidades.

Do total rejeitado pelo TCE, R$ 75 milhões referem-se a contratos da Secretaria Estadual de Educação. O tribunal considerou ilegal a contratação de nove empresas para serviços de limpeza, segurança e apoio educacional.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Empresário Fernando Cavendish irá depor na CPI do Cachoeira

O que será que o ex-dono da construtora Delta e amigão de Sérgio Cabral vai falar? O fato é que o governador do Rio e muitos outros políticos devem estar desesperados. Ou será que isso tudo não passa de um jogo de cartas marcadas.


O Globo - Coluna Panorama Político

Deputado do Rio, Filipe Pereira (PSC), liderou ação para impedir depoimento de Fernando Cavendish na CPI do Cachoeira

Este deputado é contra os interesses do povo!!!

Deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ)
O Globo - Coluna Panorama Político

Ação contra deputado do Rio Stepan Nercessian (PPS) deve adiar as investigações na Câmara


O surgimento de um novo processo apresentado na Corregedoria da Câmara,desta vez contra o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), deve adiar a conclusão das investigações cpide outros três deputados goianos Carlos Alberto Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP) e Rubens Otoni (PT).

A previsão inicial era que os relatórios dos deputados de Goiás fossem apresentados nesta semana. Os três são alvo de investigação pela Corregedoria da Casa por suposta participação no esquema do empresário Carlos Cachoeira, que está preso desde o último dia 29 de fevereiro acusado de comandar um esquema de jogos ilegais.

O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), decidiu juntar os casos dos deputados goianos ao de Nercessian, que deverá ser concluído 45 dias depois de ele ter sido avisado do processo.

O período termina em pleno recesso parlamentar, o que adiará uma conclusão apenas para o próximo semestre, quando o Congresso deverá estar esvaziado em razão das eleições municipais.

Apesar de ter encontrado uma brecha regimental para adiar a conclusão dos relatórios, o corregedor diz que até o fim do mês as investigações contra Leréia, Sandes Júnior e Otoni estarão concluídas.

"Prorroguei todos de uma forma geral. Mas acredito que até o dia 30 deste mês já tenhamos a definição dos três primeiros casos", afirmou.

A ação contra Nercessian foi feita com base em um pedido de iniciativa popular. Por meio de advogados, a moradora do Rio Mafalda Oliveira de Lima solicitou à Câmara que investigasse o empréstimo feito pelo empresário Carlos Cachoeira ao deputado no valor de R$ 175 mil.

Desse total, R$ 160 mil, segundo o deputado, serviram para pagar um imóvel no Rio, e os outros R$ 15 mil para a compra de ingressos no Carnaval. Nercessian diz que o empréstimo já foi pago.

A representação contra ele deve ser assinada hoje, e o deputado Vicente Cândido (PT-SP) deve cuidar da apuração.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Empreiteira Delta de Fernando Cavendish obtém recuperação judicial com tese de 'bullying empresarial'

O que? Agora o fornecimento de propinas, fraudes e roubalheiras chama-se "bullying empresarial"?


DO RIO - Sob alegação de ter sofrido suposto "bullying empresarial", a construtora Delta e empresas coligadas tiveram aceito ontem o pedido de recuperação judicial apresentado à Justiça do Rio de Janeiro.

Para a Justiça, o "bullying" ocasionou "a cessação dos recebimentos, inclusive por parte dos poderes públicos, que deixaram de pagar obras já executadas com receio de serem acusados de conluios com as supostas irregularidades".

Titular da 5ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, a juíza Maria da Penha Nobre Mauro acatou a tese de "bulling", configurado após "alguns executivos" da Delta terem sido acusados de corrupção no suposto esquema de Carlinhos Cachoeira.

Para a magistrada, a Delta "vem sendo alvo de inúmeras denúncias de contratações irregulares", mas não se pode esquecer que "o princípio que impera na lei é o da preservação da empresa como unidade produtiva geradora de empregos e contribuinte fiscal", cuja sobrevivência "interessa à sociedade como um todo".

Segundo a juíza, a falência da Delta "não significaria a punição dos culpados pelos crimes de corrupção eventualmente praticados e sim a punição da própria sociedade, já que acarretaria em desemprego e na perda de arrecadação".

As empresas terão 15 dias para apresentarem certidões negativas criminais de administradores e sócios e 60 dias para apresentar o plano de recuperação. Durante o processo estão suspensas todas as ações ou execuções contra as empresas. A juíza nomeou como administradora judicial a empresa Deloitte Touche Tohmatsu.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Construtora Delta não poderá ter novos contratos com o governo

Empreiteira de Fernando Cavendish, amigo de Sérgio Cabral, envolvida em denúncias de corrupção fica proibida de participar de licitações públicas pelos próximos dois anos


São Paulo - A Controladoria Geral da União (CGU) declarou inidônea a construtora Delta, que está agora oficialmente proibida de celebrar contratos ou participar de licitações públicas. A portaria assinada pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, será publicada no Diário Ofical da União desta quarta-feira.

Apesar do processo analisado pela controladoria se referir a obras no Ceará, a proibição de firmar contratos com a administração pública vale para todos os níveis de governo, no entendimento da CGU.

Fernando Cavendish e Sérgio Cabral
Os contratos atuais estão mantidos, mas deverão passar por uma nova análise, de acordo com a controladoria, medida que já vinha sendo adotada em vários estados por governadores preocupados em se desvencilhar do escândalo, como Sérgio Cabral (PMDB), no Rio de Janeiro, Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, e Agnelo Queiroz (PT), que cancelou na semana passada contrato da Delta na coleta de lixo do Distrito Federal.

Na ação em questão, a Controladoria concluiu que a construtora feriu princípios da "moralidade administratriva ao conceder vantagens injustificadas (propinas) a servidores do DNIT no Ceará". Entre as irregularidades listadas pela CGU, estão o fornecimento de valores e bens, como aluguel de carro, pneus e combustível, além de passagens aéreas, diárias em hotéis e refeições a servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

A decisão complica ainda mais a situação da Delta, um dos alvos da CPI do Cachoeira no Congresso. Na semana passada, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, depois da holding J&F ter anunciado oficialmente a desistência de comprá-la.

A Delta recebeu mais de 4 bilhões de reais nos últimos 12 anos para tocar obras públicas, segundo a organização Contas Abertas.


Para escapar da CPI e se livrar da imprensa, Sérgio Cabral recorre a sua puxa-saco Cidinha Campos e até desafetos políticos

Desesperado, governador usou várias pessoas para se blindar e evitar sua convocação à Comissão Parlamentar de Inquérito. Peemedebista também procurou o ex-desafeto Eduardo Cunha

Foto/Divulgação: site Cidinha Campos
No recolhimento forçado, Cabral causou pelo menos duas surpresas aos aliados. A primeira foi a iniciativa de reaproximar-se do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem mantinha relação conflituosa. Durante a crise, os dois se encontraram. Foi a Polícia Civil de Cabral que, há três anos, colheu a voz de Cunha em gravações telefônicas durante a Operação Alquila, lançada para investigar um esquema de fraude fiscal envolvendo a Refinaria de Manguinhos. O grampo custou a Cunha a dor de cabeça de enfrentar um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, o mesmo Cunha se movimenta para tentar blindar o governador nos desdobramentos da CPI do Cachoeira.

A segunda surpresa foi uma inesperada visita à deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ), que recuperava-se em casa de uma cirurgia. Quem conhece a rotina do governador, sabe que nunca sobra tempo na agenda para receber parlamentares. Paulo Duque, que o substituiu no Senado Federal quando Cabral concorreu ao governo, em 2006, reclamava na época de só ter recebido um único telefonema do governador, embora tivesse sido leal e não mudado um único funcionário do gabinete.

Cabral também usou o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB) para acompanhar de perto todos os movimentos da CPI. O parlamentar é filho de Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, de quem Cabral até então mantinha divergências quanto ao rumo do PMDB nas eleições do Rio. O governador também recorreu ao senador Aécio Neves (PSDB). O tucano convenceu três dos cinco integrantes do partido a votar contra a convocação de Cabral para depor na comissão. O peemedebista foi dispensado da CPI por 17 votos a favor e 11 contra.

- O Aécio foi fundamental neste processo - disse um aliado de Cabral.

Na capital, os adversários do prefeito Eduardo Paes estão divididos sobre usarem ou não na campanha eleitoral fotos e vídeos divulgados em abril por Garotinho onde aparecem Cabral e secretários estaduais - alguns deles flagrados dançando com guardanapos na cabeça - em passeios e jantares em restaurantes de luxo em Paris, em 2009.

- Não adianta agora o Paes dizer que não tem nada a ver com Cabral. Eles têm o mesmo projeto de poder. As imagens (de Paris) serão mostradas no meu programa, mas sem baixarias - disse o deputado estadual Marcelo Freixo, pré-candidato a prefeito pelo PSOL.

Fonte: O Globo

ELEIÇÕES 2012: Com popularidade em baixa, Sérgio Cabral poderá se retirar dos palanques eleitorais

Futuros candidatos estão com receio de que a presença do governador do Rio denigra suas imagens perante à população após farra em Paris e CPI do Cachoeira


RIO - Dias atrás, um político da Baixada Fluminense ligou para o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o convidou para a inauguração de uma unidade de ensinoprofissionalizante na região. Pelo alcance social do projeto, seria um discurso fácil, mas Cabral refutou.

— Por enquanto, quero ficar quietinho — agradeceu.

A 10 dias do início das convenções que definirão os candidatos a prefeito dos municípios fluminenses, o gesto do governador fortaleceu uma convicção que prospera entre aliados: Cabral, cuja agenda pública minguou com a crise envolvendo a empreiteira Delta, será um eleitor discreto em outubro e praticamente não subirá em palanques.

Em lugares como Duque de Caxias e Nova Iguaçu, onde haverá disputa entre partidos da base governista, a ausência de Cabral era esperada antes mesmo da crise. Porém, até nos municípios onde os aliados marcharão juntos, como na capital, o governador deverá manter distância. Antecipando-se, o prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição, começou discretamente a mudar o eixo da campanha, que abandonou a bandeira da parceria município-estado-União para destacar obras de sua administração.

A inauguração de uma UPP no Complexo do Alemão evidenciou o ânimo do governador à exposição pública. Confrontado com uma pergunta sobre a CPI do Cachoeira, reagiu rispidamente, acusando o repórter de faltar com o respeito. Os aliados, que apostavam na força de Cabral para alavancar candidaturas, hoje estão inseguros de levá-lo aos palanques.

Provável candidato à sucessão estadual em 2014, o vice-governador Pezão perderá, com o recolhimento de Cabral, a oportunidade de ganhar mais visibilidade. Seus potenciais adversários não ficarão parados. Enquanto o senador Lindberg Farias (PT) turbina uma agenda de cabo eleitoral de luxo nos quase 40 municípios onde os partido terá candidatos próprios, o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) promete lançar candidatos próprios em 70 municípios. Na capital, a filha, deputada estadual Clarissa Garotinho, será vice na chapa de Rodrigo Maia (DEM).

Cabral, procurado, não quis se manifestar.

Matéria originalmente publicada no Globo Online

CPI do Cachoeira: Popularidade do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), despenca após escândalos

Governador Sérgio Cabral
A popularidade do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), despencou depois que começou a CPI do Cachoeira. No início do ano, as pesquisas de opinião atribuíam a seu governo 56% de “bom” e “ótimo”. Agora, a soma desses critérios é 36%. Constatada pelo instituto Ideia, a queda foi mais acentuada entre os mais ricos.

Revista Época - Coluna Felipe Patury

A MÁFIA DO BRASIL: Juiz Paulo Moreira Lima que determinou a prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira é afastado do caso

Com medo, magistrado que autorizou as escutas da operação Monte Carlo, foi atuar em outra vara. A transferência do juiz ocorre no momento em que as escutas telefônicas autorizadas pelo juiz correm o risco de serem anuladas.

Bicheiro Carlinhos Cachoeira
RIO - O juiz Paulo Moreira Lima, que autorizou as escutas telefônicas da operação Monte Carlo e determinou a prisão do bicheiro Carlos Cachoeira, foi afastado da 11ª Vara Federal em Goiás. Agora, um novo juiz terá que ler os 53 volumes do processo antes de tomar qualquer medida em relação ao processo que Cachoeira responde por atuação no negócio de jogos ilegais, em Goiás. A decisão atrasa o andamento do caso. Moreira Lima foi transferido para a 12ª Vara Federal.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, responsável pela transferência, informou que a troca foi feita porque magistrados vão sair de férias e Moreira Lima é juiz substituto. O afastamento do juiz ocorre no momento em que as escutas telefônicas autorizadas pelo juiz correm o risco de serem anuladas.

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Cândido Ribeiro pretende retomar nesta segunda-feira o julgamento do habeas corpus que pede a anulação das gravações da Polícia Federal, feitas durante as operações Vegas e Monte Carlo.

Na última terça-feira, Ribeiro pediu vista do processo, depois de o relator, o desembargador Tourinho Neto, considerou “ilícitas” as interceptações telefônicas e se manifestou favorável à anulação das escutas como prova no processo contra Cachoeira. Tourinho argumentou que o juiz da primeira instância que autorizou as escutas não teria “fundamentado” em seu despacho a real necessidade da utilização desse método de investigação.

Matéria originalmente publicada no Globo Online

A MÁFIA DO BRASIL: Juiz responsável pela Operação Monte Carlo relata ameaças de morte e pede afastamento

Paulo Augusto Moreira Lima afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás". E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente


BRASÍLIA - O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, relata ser alvo de ameaças de morte, revela que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e pede para ser tirado do caso.

Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás". E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.

No documento, a que o Estado teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses.

"Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram", diz no documento.

Lima indica que investigados pela Operação Monte Carlos podem estar relacionados a assassinatos cometidos recentemente, o que configuraria queima de arquivo. "Pelo que se tem informação, até o presente momento, há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando por réus do processo pertinente à Operação Monte Carlo, o que reforça a periculosidade da quadrilha", relata.

Nas cinco páginas em que explica o pedido para deixar o caso, Lima elenca os recentes processos polêmicos que comandou. À frente da Operação Monte Carlo, 79 réus foram denunciados, sendo 35 policiais federais, civis e militares. E por ter determinado o afastamento dos policiais de suas funções, afirma que não pôde ser removido para varas no interior do Estado "por não haver condições adequadas de segurança".

Em setembro, Lima afirma que tirará os três meses de férias que teria acumulado e sairá do país por "questões de segurança". Mas mesmo assim afirma que ficará marcado por sua atuação neste caso. "Infelizmente, Excelência, Goiânia/GO é uma cidade pequena, onde todos se conhecem, e terei que conviver com asconsequências da Operação Monte Carlo e dessas outras operações por muito tempo, principalmente porque nasci e fui criado nesta cidade", afirma o juiz.

Suspeição. O juiz federal titafsular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves, deve herdar o comando do processo. Mas suas relações pessoais podem colocá-lo sob suspeita. Alves admitiu, recentemente, ser amigo há 19 anos de um dos investigados - José Olímpio de Queiroga Neto, suspeitado de ser o responsável pela escolha de pessoas que poderiam integrar as atividades do grupo e de repassar porcentagem dos lucros das casas de jogos a Carlinhos Cachoeira.

Matéria originalmente publicada no Estadão.com.br

Governador Marconi Perillo diz que não sabia do elo entre Demóstenes e Cachoeira

Engraçado, o governador inocente do Rio, Sérgio Cabral, também disse que não sabia da ligação entre Fernando Cavendish e Carlinhos Cachoeira. É muita cara de pau desses quadrilheiros, eles estão o tempo todo tentando ludibriar a justiça e desqualificando o trabalho da Polícia Federal como se fosse tudo invenção dos agentes e não o resultado de investigações.


O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou nesta terça-feira à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira que não sabia da amizade entre o contraventor e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) quando indicou o político à Secretaria de Segurança Pública do Estado, em 1999. Perillo acrescentou que jamais recebeu pleitos de Demóstenes relacionados às atividades do bicheiro. O senador responde a processo no Conselho de Ética do Senado por suas relações com Carlinhos Cachoeira.

A operação da PF que prendeu Cachoeira também apontou que Eliane Pinheiro, ex-chefe de gabinete de Perillo, ajudava a organização criminosa. Ela telefonou para um dos suspeitos e avisou da operação policial. "Só tomei conhecimento desse telefonema depois da divulgação. Ela nunca me disse desse telefonema, eu jamais imaginava que pudesse ter acontecido".

Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.

Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.

Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas.

Matéria originalmente publicada no site Terra Notícias

RABO PRESO! Sérgio Cabral dispara ligações para uma série de parlamentares do Congresso durante a CPI do Cachoeira

Nos telefonemas, governador pediu para que 'pegassem leve' com Perillo e Agnelo, senão poderia acabar sobrando para ele



A aparente falta de combatividade dos parlamentares da CPI mista do Cachoeira nos depoimentos de Marconi Perillo e de Agnelo Queiroz é resultado de uma ampla articulação de petistas e tucanos (leia mais em Um pacto de não agressão) para blindar seus governadores, mas também reflete o esforço do PMDB para evitar que a temperatura suba na CPI.

Nos últimos dias, aliás, Sérgio Cabral disparou ligações para uma série de parlamentares do Congresso. Nos telefonemas, Cabral pediu moderação na CPI para com Perillo e Agnelo.

Revista Veja - Coluna Radar Online

VOCÊ SABIA? Senador do Rio Franscisco Dornelles (PP) trabalhou para evitar a convocação de Sérgio Cabral na CPI do Cachoeira

Francisco Dornelles

Sérgio Cabral fica irritado com repórter da Globo ao ser questionado sobre a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da Delta

Depois dessa, com certeza, o governador do Rio pediu a cabeça do jornalista foca que o indagou para a alta cúpula das Organizações Globo, porque todo mundo sabe que ninguém da emissora prateada deve ter a petulância se voltar contra os interesses do Governo do Estado. 


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), ficou irritado ontem ao ser questionado por um jornalista se temia a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da Delta Construções, aprovada na terça-feira pela CPI do Cachoeira do Congresso Nacional.

Foi a primeira vez que Cabral falou sobre o caso desde 27 de abril, quando vieram à tona fotos dele em festas em Paris com secretários estaduais e com o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira e seu amigo pessoal.


Contratos. A Delta já recebeu R$ 1,49 bilhão em contratos com o governo do Rio durante a gestão Cabral. As fotos das confraternizações na capital francesa, ocorridas em 2009, foram reveladas pelo blog do deputado federal Anthony Garotinho (PR), adversário de Cabral. Cabral disse ainda que não vai se oferecer para ser ouvido na CPI do Cachoeira, como fez o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na terça-feira. "O governador de Goiás tem as razões dele e eu respeito. Há 250 mil gravações e meu nome não aparece em nada. Não é o fato de uma amizade que me levaria a ir a qualquer lugar, mas eu respeito o governador e tenho certeza de que ele terá a oportunidade de se defender."

Matéria originalmente publicada no Estadão.com.br

ROBOCOP: Blindado, Sérgio Cabral subirá sozinho favelas ocupadas pelo tráfico

Governador CAVEIRÃO também será usado como selo de qualidade para empresas de blindagem de automóveis


RIO - A polícia carioca acaba de ganhar um reforço para a inauguração de novas UPPs. A blindagem do governador Sérgio Cabral é tanta que ele será usado como arma na ocupação de morros ainda dominadas pelo tráfico. O secretário de Segurança, José Beltrame, explicou que Cabral entrará sozinho nos morros. “É impossível que alguém consiga abatê-lo”, afirmou.

O governador também será usado como selo de qualidade para empresas de blindagem de automóvel. A “Blindagem Cabral” será a mais resistente oferecida aos clientes – e a mais cara. O departamento de estado americano já começou as negociações para usar Cabral em eventuais guerras.

CARA DE PAU! Após SMS a Sérgio Cabral, Vaccarezza diz que não haverá 'blindagens' na CPI

Deputado tenta negar o óbvio: proteção a Cabral!!!


O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi flagrado enviando uma mensagem ao celular do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira, disse nesta sexta-feira que não haverá "blindagens" nos trabalhos da comissão. Em nota oficial, o parlamentar afirma que "qualquer um que tiver relação com a organização criminosa de Carlos Cachoeira será investigado".

As imagens do texto escrito por Vaccarezza foram divulgadas na noite de ontem no programa Jornal do SBT. "A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos 'teu' (sic)", escreveu o deputado a Cabral.

A mensagem foi escrita durante a sessão em que os parlamentares discutiam se Cabral e os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) seriam chamados a depor na CPI. Os políticos são citados em escutas da Polícia Federal envolvendo Cachoeira, segundo delegados da PF que prestarem depoimentos à comissão.

ACORDA, BRASIL!!! Como você vê o crime organizado e como ele realmente é

Imagem: Reprodução / Facebook ACORDA BRASIL

A MÁFIA: Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) é flagrado garantindo proteção a Sérgio Cabral durante a CPI do Cachoeira

Em ambiente promíscuo, parlamentar cheio de afeto e erros de português tenta tranquilizar Cabral com uma singela mensagem de SMS. Este é o Brasil CARINHOSO!!!


O ex-líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi flagrado na quarta-feira 17 durante uma sessão da CPMI do Cachoeira garantindo blindagem do PT ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Imagens de um cinegrafista do SBT mostram o parlamentar enviado uma mensagem de celular ao peemedebista, que corria risco de ser convocado a depor.

“A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”, dizia Vaccarezza, um dos principais articuladores da base governista na CPI.


Em nota divulgada nesta sexta-feira 18, o deputado nega, no entanto, a existência de “blindagens” nos trabalhos da CPMI e diz que qualquer pessoa relacionada com a organização criminosa de Cachoeira será investigada.

Segundo ele, o texto da mensagem refletiu uma “preocupação pessoal com tensionamentos pontuais entre o PT e o PMDB”. “Meu objetivo era deixar claro ao governador Sérgio Cabral que, apesar das discordâncias pontuais, a boa relação entre nossos partidos deve ser mantida.”

O deputado diz que Cabral não foi citado em nenhuma gravação dos inquéritos da Polícia Federal, mas destaca o envolvimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com o bicheiro. “Pesam suspeitas fortes [contra Perillo] de que havia uma cota de funcionários do seu governo indicados pela organização criminosa.”

A convocação de Cabral era defendida por parte dos parlamentares da comissão, devido a sua relação com Fernando Cavendish, presidente licenciado do Conselho de Administração da empreiteira Delta, empresa que aparece nas investigações da Polícia Federal sobre Carlinhos Cachoeira.

Na quinta-feira 17, a CPMI optou por não votar as convocações de Perillo, Cabral e de Agnelo Queiroz (PT-DF), governador do Distrito Federal, envolvidos com a quadrilha do bicheiro. Os requerimentos podem voltar à pauta em 5 de junho, na próxima reunião administrativa.

FARRAS S/A: Assessoria de Sérgio Cabral não consegue explicar orgias em Paris com dinheiro do povo

Aparecem novas inconsistências nas seguidas viagens do governador do Rio de Janeiro à França.
Depois da divulgação das agendas do governador, incompatíveis com as festas na Europa,  Ministério Público Estadual decidiu solicitar informações sobre as viagens de Cabral ao exterior


Quanto mais o governador do Rio, Sérgio Cabral, explica, mais se complica. ÉPOCA revelou na semana passada que a agenda oficial de Sérgio Cabral (PMDB) mostrava o governador em atividades internas no Rio durante três dias em julho de 2009, enquanto ele se divertia na Europa. Durante a viagem, Cabral foi fotografado e filmado com o empreiteiro Fernando Cavendish, dono da construtora Delta. Como justificativa, sua assessoria disse que houve um erro de publicação naquelas datas e que Cabral de fato não estava no Rio, mas em descanso.

Na semana passada, ao tentar explicar por que gastou cerca de R$ 7 mil em diárias durante apenas dois dias de viagem oficial a Paris, nos dias 14 (uma segunda-feira) e 15 de setembro de 2009, o governador Cabral voltou a se enrolar. A justificativa de Cabral para os gastos é que ele chegara a Paris com três dias de antecedência. Mas, em sua agenda oficial, não constava a informação de que estava na França. Ela se limitou a informar que o governador estava em “compromissos internos”.

Procurada por ÉPOCA, a assessoria de Cabral disse que ele estava em Paris no dia 11 de setembro de 2009, uma sexta-feira, em “reuniões internas” preparatórias para o evento sobre Olimpíadas, em Copenhague, que aconteceria três semanas depois. Na mesma missão a Paris, Cabral apareceu em fotos, divulgadas pelo deputado e ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), outra vez ao lado de Cavendish. A estreita relação do empreiteiro com o governador se tornou pública por causa de uma tragédia, em junho de 2011, quando os dois foram à Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish. O helicóptero que transportava parte do grupo de convidados caiu, matando sete pessoas da relação dos dois.

O procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes, chefe do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, abriu uma investigação para apurar se a amizade entre Cabral e Cavendish, então dono de contratos de R$ 1,5 bilhão com o governo do Estado, favorecera a empresa. O caso foi arquivado, segundo o procurador, por “falta de provas”. Em entrevista a epoca.com.br na semana passada, Lopes disse que não via motivos para reabrir as investigações por causa dos encontros de Paris. “Se Cabral deveria ou não jantar com o empresário, é um julgamento político”, disse Lopes. Depois da divulgação das agendas do governador, incompatíveis com as festas na Europa, Lopes decidiu solicitar informações sobre as viagens de Cabral ao exterior.

PECULATO! Sérgio Cabral terá que devolver R$ 2.000 de viagem a Paris aos cofres do Estado

O pagamento a Cabral foi identificado pela Folha em levantamento feito no sistema financeiro do Estado. Isso é uma VERGONHA! É preciso que a imprensa de São Paulo atue no Rio para se descobrir as ROUBALHEIRAS existentes aqui. 


O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), terá de devolver aos cofres do Estado R$ 2.000 recebidos indevidamente para uso numa missão oficial de dois dias a Paris no final de maio de 2011.

O valor foi depositado na conta do governador, mas as despesas foram pagas pelo cartão corporativo do governo, criado no mesmo ano.

O pagamento a Cabral foi identificado pela Folha em levantamento feito pelo gabinete do deputado Luiz Paulo Côrrea da Rocha (PSDB) no sistema financeiro do Estado.

Questionada por que o depósito foi feito, apesar da criação do cartão, a assessoria do governador afirmou que houve erro da "área administrativa" do governo.

"Esse equívoco somente foi detectado agora e o governador restituirá tal valor aos cofres públicos na próxima segunda-feira", diz a nota.

De acordo com a assessoria, o equívoco ocorreu porque no período entre maio ejunho "o governo do Estado estava no início da transição do sistema de diárias para o cartão de pagamento".

O sistema foi criado em março. O pagamento ocorreu no dia 25 de maio de 2011. A primeira viagem com uso do cartão foi para três cidades dos Estados Unidos -entre 30 de março e 6 de abril- e não houve erro.

Desde a criação do Cperj (Cartão de Pagamentos do Estado do Rio de Janeiro), o governador já gastou R$ 47.074 em dez missões no exterior.

Não é possível comparar com os gastos feitos com diárias, pois resolução da Secretaria da Casa Civil do Rio permite o uso para pagamento de, entre diversos serviços, passagens aéreas.

As diárias cobriam só alimentação, hospedagem e locomoção urbana. Com o cartão corporativo, não é mais possível saber quanto Cabral gastou em cada viagem.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

CÚMPLICE! Deputado André Lazaroni (PMDB) critica e tenta proteger Sérgio Cabral de investigação de procurador-geral da República no Rio


O líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Lazaroni, não gostou da atitude do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. De Brasília, ele pediu aos órgãos controladores do Rio de Janeiro informações a respeito dos contratos da Delta com o governo estadual.

Na defesa de Cabral

Para o deputado, a solicitação fere a autonomia do Rio de Janeiro. Ele crê que a primeira atitude no caso deveria partir do Ministério Público local.

Na defesa de Cabral II

A solicitação de Gurgel tem como intenção saber se cabe ou não investigar o governador Sérgio Cabral, a quem o PMDB tenta proteger a todo custo para não perder suas ambições eleitorais.

Presidente da Alerj, Paulo Mello (PMDB), se recusou a assinar CPI de Sérgio Cabral segundo Anonymous


O grupo hacktivista Anonymous divulgou, na noite da última terça-feira (09/05), dados pessoais dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que se recusaram a assinar o pedido de abertura de CPI para investigar o governador Sérgio Cabral.

"Senhores deputados, entendam que foram eleitos para representar os interesses do povo e não os próprios, nem de empreiteiras, nem de banqueiros e nem de contraventores criminosos. Entendam que o povo, que se constitui de milhões de indivíduos, está cansado. Cansado e sedento por justiça", diz o comunicado do grupo.

Fogo aberto

Entre os deputados que tiveram dados pessoais vazados, estão o líder do PMDB na casa, André Lazaroni, o líder do PT, André Ceciliano, e o presidente da Alerj, Paulo Mello (PMDB).

Falta de elementos

De acordo com os parlamentares que não embarcaram na CPI que pede a investigação da relação de Sérgio Cabral com o empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta, faltam elementos que caracterizem irregularidades concretas. Para eles, as fotos vazadas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) mostram apenas que Cabral e Cavendish eram amigos próximos, o que não constitui ilicitude, apesar de ser questionável.

Cachoeira in Rio

A Delta, de Fernando Cavendish, era a empresa usada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira em uma série de atividades ilícitas. Segundo gravações da Polícia Federal reveladas na Operação Monte Carlo, Cachoeira comemorava as vitórias da empresa em licitações e alguns dos funcionários da Delta faziam parte de sua quadrilha.

Jornal do Brasil - Coluna Informe JB

JOGO DE CARTAS MARCADAS! Eike Batista, amigo de Sérgio Cabral, poderá arrematar o Maracanã em leilão de araque


O empresário Eike Batista tornou-se nesta sexta-feira o novo dono do Rock in Rio. Em tese, comprou metade das ações. Na prática, agora é ele quem manda.

A consumação do negócio avisa que, oficialmente ainda em gestação, a licitação forjada para a privatização do Maracanã, que ficará novinho em folha depois da reforma que promete engolir mais de R$1 bilhão dos pagadores de impostos, já escolheu o vencedor. O leilão de araque vai colocar o antigo templo do futebol no colo do onipresente bilionário, que participará da disputa já decidida à frente de um consórcio de empresas.

Só compra show quem já garantiu o palco. Depois de harmoniosas triangulações e ágeis tabelinhas com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, Eike está pronto para mandar a bola no ângulo com mão. Em vez da merecidíssima expulsão, ao som de uma vaia de assombrar Nelson Rodrigues, o artilheiro pode acabar premiado com a ovação reservada ao autor do primeiro gol de placa no novo Maracanã.

Revista Veja - Coluna Augusto Nunes

ACREDITE SE QUISER: Mesmo mantendo contratos milionários com a prefeitura do Rio, Globo diz que por princípio não apoia candidatos


Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

CONIVÊNCIA: Ex-prefeito do Rio abre o jogo e diz que Eduardo Paes é apoiado pelas Organizações Globo

É óbvio e todo mundo sabe que a Globo apóia seus candidatos e se torna conivente de seus governos, mas daí receber mais de cem milhões do povo é demais. Segundo o site municipal Rio Transparente, contratos da prefeitura com a Fundação Roberto Marinho somam R$ 103,7 milhões desde 2009


O ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (DEM) afirma que o caso Cachoeira vai afetar a tentativa de reeleição de Eduardo Paes (PMDB) em outubro.

A avaliação de Maia é que o até agora favorito Paes sofrerá desgaste por causa da ligação do governador Sérgio Cabral (PMDB), seu aliado, com a empresa Delta, apontada como integrante do esquema de Carlos Cachoeira.

"[Paes] foi atingido sim, pelo amor de Deus. Na hora em que a coisa abre para o governador Sérgio Cabral, abre para o associado dele", diz Maia, hoje dirigente do DEM.

Derrotado para o Senado em 2010, o ex-prefeito é candidato a vereador. Ele se aliou ao deputado federal Anthony Garotinho (PR), um ex-adversário, para lançar uma chapa com os respectivos filhos, os deputados federal Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, à Prefeitura do Rio.

Garotinho divulgou em seu blog fotos de Cabral confraternizando na França com Fernando Cavendish, dono da Delta.

A empresa foi atuante nos dois últimos mandatos de Maia na prefeitura, de 2001 a 2008. Fez, entre outras obras, a Cidade do Samba, parte do estádio do Engenhão e o parque aquático. "Não tenho reclamações da Delta", diz ele.

Na campanha, o objetivo de Maia e Garotinho é vincular Paes ao escândalo. O ex-prefeito diz, porém, que Paes é apoiado pelas Organizações Globo. Cita contratos da prefeitura com a Fundação Roberto Marinho para projetos de educação e cultura. Segundo o site municipal Rio Transparente, somam R$ 103,7 milhões desde 2009.

"Isso não é julgamento nem crítica. Se fosse dono do sistema Globo, faria o que fazem", diz.


Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

Governo Sérgio Cabral não está nem aí para a CPI do Cachoeira e compra helicóptero de R$ 15 milhões com dinheiro do povo


Jornal Extra - Coluna Berenice Seara

COVARDE: Sérgio Cabral foge da imprensa mais uma vez após inauguração de UPP no Rio

Encerrado seu discurso, FANFARRÃO MARATONISTA levou menos de 30 segundos para descer do palanque e entrar no carro. Ué, o seu governo não é transparente? Está com medo de que? Quem não deve não teme!


O governador do Rio, Sérgio Cabral, voltou a evitar contato com jornalistas hoje na solenidade de inauguração da UPP dos morros do Adeus e da Baiana, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Encerrado seu discurso, Cabral levou menos de 30 segundos para descer do palanque e entrar no carro.

Na véspera, o governador falara pela primeira vez da polêmica que envolve as suas viagens internacionais - foram 37 desde primeiro de janeiro de 2007, praticamente uma a cada 2 meses.

Na ocasião, porém, o governador não entrou em detalhes sobre os gastos com diárias que recebeu para uma visita a Paris, em setembro de 2009. Foi nessa viagem que secretários e empresários foram fotografados brincando e dançando com guardanapos na cabeça. A divulgação dessa e de outras imagens tem causado polêmica.

Matéria originalmente publicada no Estadão.com.br

CHEIRA MAL: Na primeira entrevista após fotos, Sérgio Cabral evita falar de gastos com viagens e diz que seu governo é "transparente"

A Folha de São Paulo revelou que, em Paris, governador gastou mais de R$ 7.000 em diárias


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta quinta-feira (10) que seu governo é transparente, mas evitou falar sobre os gastos da viagem à Paris em 2009. É a primeira vez que o governador se pronuncia a respeito do assunto.

"Essa viagem serviu para melhorar a imagem do Rio lá fora. Internacionalmente a cidade tinha uma imagem de decadência e nós revertemos isso. Nós trabalhamos desde 2007 para recuperar a imagem do Estado", afirmou Cabral ao participar da ampliação do Museu Ciência e Vida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, hoje.


Promotoria do Rio pede informações sobre viagens de Cabral

O governador justificou que os dias a mais de viagem foram utilizados para promover o Rio. Segundo reportagem da Folha de hoje, a assessoria do governo informou que a viagem à Paris durou cinco e não de dois dias como anteriormente divulgado.

Questionado sobre os gastos da viagem e o motivo de só agora divulgar quantos dias viajou, Cabral evitou dar detalhes.

"Nosso governo é de transparência e eficiência. Está tudo claramente divulgado na transparência fiscal", disse. Em seguida se retirou sem dar mais explicações.


Matéria originalmente publicada na Folha.com

FARRAS S/A: Ministério Público solicita prestação de contas a Sérgio Cabral sobre suas viagens ao exterior

Devido a grande repercussão do caso e para disfarçar conivência, imprensa vendida do Rio foi obrigada a mostrar que o valor das diárias fora do país triplicaram no governo do peemedebista


RIO e BRASÍLIA - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou nesta quarta-feira que o Procurador-Geral de Justiça, Cláudio Lopes, solicitou na terça-feira ao governador Sérgio Cabral informações sobre suas viagens ao exterior. O GLOBO mostrou nesta quarta-feira o governo do peemedebista aumentou em 294% os gastos da administração estadual com diárias no exterior desde 2007. Naquele ano, foram pagos R$ 663 mil para esse tipo de despesa contra R$ 3,2 milhões em 2011 — aumento nominal de 391%. Atualizando valores pela inflação, o aumento fica em 294%.

O Procurador-Geral aguarda as respostas para serem analisadas pela Assessoria da Chefia Institucional.

Cabral vem sendo questionado por suas viagens após divulgação, no blog do deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR), de imagens suas e de secretários estaduais em jantares e festas em que estava presente o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, que é amigo de Cabral e tem contratos com o estado.

Pezão defende Cabral: 'O Sérgio tem de viajar'

Após audiência na comissão de Viação e Transportes da Câmara nesta quarta-feira, para discutir os gargalos das rodovias no Rio, o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, saiu em defesa do governador Sérgio Cabral. O vice defendeu seu superior na questão dos gastos com viagens ao exterior, em sua amizade com o dono da empreiteira Delta e sobre sua possível ida a CPI do Cachoeira.

- O Sérgio tem que viajar. Será que sentado no Rio, rezando, ia conseguir isso? (trazer investimentos ao estado). Se ficar sentado no Rio, não consegue atrair investimento. É o trabalho dele e eu fico segurando a parte administrativa – disse, após audiência na Comissão de Viação e Transportes na Câmara, para discutir os gargalos das rodovias no Rio.

O vice-governador também defendeu Cabral sobre suas relações de amizade com o ex-presidente da empreiteira Delta, empresa mencionada em investigação da Polícia Federal sobre o contraventor Carlinhos Cachoeira. Diversas fotos foram divulgadas de viagens de Cabral com Fernando Cavendish.

- Não há nenhuma reação nas ruas, vejo o povo muito solidário a ele – afirmou Pezão, que disse que as obras da empreiteira no estado estão caminhando bem, sem irregularidades:

- As obras que a Delta tem estão andando normalmente. A obra do Arco Metropolitano, do saneamento de São Gonçalo, a Delta continua funcionando normalmente. Estamos 30 dias avançados no Maracanão, em 20 de maio com 50% e vamos entregar a obra no prazo.

Por fim, o vice ainda afirmou que, caso Cabral seja convidado a depor na CPI do Cachoeira, para explicar sua relação com Cavendish, irá, mas que não há razão para que ele preste esclarecimentos.

- Não há motivo. Trazer uma pessoa à CPI porque é amigo, porque apareceu numa foto de um jantar, é um absurdo. Ele nunca negou a amizade – disse.

Matéria originalmente publicada no Globo Online

Existem vários políticos em mim. E uma CPI para todos eles

Governador Sérgio Cabral
Imagem extraída da rede social Facebook

COVARDE: Sérgio Cabral foge da imprensa mais uma vez e sai pela cozinha após evento no Rio


O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), saiu ontem pela cozinha de um dos auditórios do BNDES para escapar de jornalistas que o aguardavam.

Desde que o blog do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou fotos e vídeos de Cabral com secretários de Estado e Fernando Cavendish, dono da Delta, em viagens ao exterior, o governador vem evitando jornalistas.


Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que participaram de evento com o ex-presidente Lula, conversavam na área reservada quando o governador percebeu que uma jornalista da Folha o aguardava.

Enquanto Paes seguia em direção à jornalista, Cabral saiu pela porta que vinha sendo usada pelos garçons.

Segundo um deles, da cozinha, Cabral seguiu para a garagem, onde um carro o esperava. Segundo a assessoria do governador, ele saiu e voltou mais tarde, para participar de almoço com Lula.

Numa tentativa de estancar o desgaste de Cabral, aliados do peemedebista passaram a criticar Garotinho na Assembleia Legislativa.

Matéria originalmente publicada na Folha de São Paulo

MADE IN PARIS: Gastos com FARRAS às custas do dinheiro público triplicam no governo Sérgio Cabral

Onde estão os recursos oriundos destas viagens internacionais, os quais o governo do Estado diz trazer? A saúde, a educação e a segurança estão um CAOS. Não tendo como abafar os escândalos de Cabral, Organizações Globo explanam matérias de denúncias contra governador para disfarçar conivência e ludibriar a opinião pública.              


RIO - O governo Sérgio Cabral (PMDB) aumentou em 294% os gastos da administração estadual com diárias no exterior desde 2007. Naquele ano, foram pagos R$ 663 mil para esse tipo de despesa contra R$ 3,2 milhões em 2011 — aumento nominal de 391%. Atualizando valores pela inflação, o aumento fica em 294%.

Até o mês passado, o governo já havia desembolsado R$ 12,3 milhões para bancar diárias em hotéis e alimentação da equipe do governo em países da Europa e nos Estados Unidos.


Desse total, R$ 1,2 milhão foram pagos nos quatro primeiros meses deste ano. No primeiro mandato de Cabral, a chefe do cerimonial do governo, Adriana Novis de Leite Pinto, foi quem mais gastou com diárias: R$ 153 mil. O governador não ficou muito atrás. Entre 2007 e o ano passado, as despesas de Cabral nesse item foram de R$ 143 mil. Já o secretário chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, gastou R$ 66 mil.

Cabral vem sendo questionado por suas viagens após divulgação, no blog do deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho (PR), de imagens suas e de secretários estaduais em jantares e festas em que estava presente o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, que é amigo de Cabral e tem contratos com o estado.

A Secretaria da Casa Civil é uma das que mais desembolsou no período. Em 2011, dos R$ 3,2 milhões gastos por todo governo com diárias no exterior, 26% (R$ 847 mil) foram pagos por esse órgão.

Régis Fichtner é o responsável por fazer a auditoria nos contratos da Delta Construções com o governo do estado. A medida foi anunciada após vir à tona o relacionamento da construtora com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Procurado para explicar o aumento dos gastos e como é feita a prestação de contas, o governo do estado enviou uma nota, na qual informou que as despesas são estimadas previamente de acordo com a realidade de cada destino. Assim, os secretários, assessores e servidores recebem o dinheiro e “não há necessidade de posterior prestação de contas”.

De acordo com o governo, Sérgio Cabral fez 37 viagem ao exterior em missão oficial desde 2007. Vinte e uma dessas missões tiveram como destino a França. Paris, a capital francesa, recebeu o governador cinco vezes neste período. Pelo menos quatro deputados estaduais — Marcelo Freixo (PSOL), Luiz Paulo (PSDB), Clarissa Garotinho (PR) e Paulo Ramos (PDT) —  formalizaram na mesa diretora da casa requerimentos em que pedem informações sobre estas viagens. Nenhum deles, no entanto, recebeu resposta.

SÓ UM!!! Deputado da base governista pede para assinar CPI que investigará Sérgio Cabral e a Delta

Samuel Malafaia ignorou as pressões do Palácio Guanabara, que move mundos e fundos para impedir a investigação política do caso


Jornal Extra - Coluna Berenice Seara