segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Eleições 2014: Cresce o número de brasileiros que podem votar na Europa

As eleições não são a oportunidade de mudar a realidade do país. Não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos, que vamos alterar essa realidade no Brasil. O voto obrigatório no Brasil só serve para o cidadão eleger, não serve para interferir, mudar ou atender as demandas da sociedade. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. O voto no Brasil só serve pra isso e mais nada.

Nas grandes democracias como França, Inglaterra e EUA a atitude de votar, além de ser facultativa, serve também para decidir incontáveis demandas sociais, simultaneamente, no mesmo processo eleitoral. Até na Venezuela do ditador Nicolás Maduro é assim. Aqui, o voto só serve para eleger os candidatos que, uma vez eleitos, se tornam intocáveis. Tornam-se uma casta na qual ninguém pode chegar perto, ninguém pode prender, ninguém pode tirar do poder etc e tal.

É claro que nós não temos alternativa à política como meio de equilibrar nossas relações e evitar que nos devoremos, porque é a política que faz com que a gente organize o caminho coletivo. Mas, nós temos alternativa à essa política praticada no Brasil. Nós não temos, também, alternativa aos políticos como sociedade e aos partidos dos quais afloram. Mas, nós temos alternativa a esses políticos e a esses partidos que temos aqui. Partidos que foram transformados em máfias que disputam, única e exclusivamente, o controle do Estado. Não para transformá-lo, direcioná-lo e torná-lo num instrumento cada vez mais eficaz de atendimento ao cidadão, não. Mas, para ser o lugar do qual eles tiram a grana, a corrupção, a propina do empreiteiro, o jatinho da FAB pra implantar cabelo. A boca pra nomear o ministro amigo, o genro ladrão, a amante pelancuda e por aí vai.

Nós não temos alternativa à política como sociedade, mas temos alternativa a esta política que fazem no Brasil. Não temos alternativa aos políticos e aos partidos, mas temos alternativa ao que os políticos e os partidos se transformaram no Brasil. Pra isso, claro, precisamos pensar utopicamente. É preciso que a legislação política seja modificada para que eles percam poder e imunidades, fazendo com que o poder da sociedade se torne mais efetivo nas casas legislativas, criando mecanismos que permitam ao cidadão intervir diretamente em seus mandatos. Mecanismos que permitam aos eleitores retirarem do poder políticos corruptos, incompetentes e vagabundos. "Esse aí nos enganou, não presta, rua!!!"

Vários países têm legislações que permitem esse tipo de depuração do processo político-partidário das casas parlamentares. Aqui no Brasil isso não existe, aqui os políticos e os partidos são cidadelas blindadas ao poder da população e do próprio voto. O voto aqui só serve para elegê-los.

Nós não exercemos a cidadania no Brasil votando, somos apenas votantes, não participamos de nada que modifique, para melhor, o nosso cotidiano. Temos apenas o direito de exercer a nossa ‘votatania’. Essa incapacidade de interferir no processo, faz com que sejamos meros revalidadores desta política ineficiente, sem controle e sem vigilância. Os políticos só fazem o que querem e quando querem, eles não sofrem nenhum tipo de cobrança ou condenação quando erram.

É preciso mudar a legislação política. É preciso diminuir o poder dos políticos e aumentar a capacidade efetiva de interferência do eleitor no mandato do parlamentar e nas casas legislativas. Enquanto não subordinarmos essa gente à vontade popular, nada vai mudar. O modelo político-eleitoral brasileiro não corresponde aos direitos e aos anseios do povo. As eleições, no Brasil, não mudam a realidade, apenas legitimam o atual processo corrupto da política brasileira.

É só olhar o que mudou nas últimas 20 eleições no Brasil. O que mudou? Diminuiu a corrupção e a violência? Melhorou a educação e a saúde? O país viveu 10 anos de absoluta prosperidade na economia. Agora, pergunto o seguinte: A realidade social da população brasileira melhorou na proporção, mínima, que deveria se houvesse esse desejo político? Claro, que não! Esses programas sociais do governo são migalhas da riqueza nacional. A população vive numa situação avassaladora de indigência e miséria. É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? É isso. O país não mudou como deveria ter mudado. Em 30 anos melhoramos o quanto e o que? Está de bom tamanho? Claro, que não está!

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

Neste país, os partidos fingem ser sérios antes de chegar ao poder. Enquanto fazem parte da oposição, todos são politicamente corretos. Depois que chegam lá, se acumpliciam com aquelas práticas e com aqueles esquemas corruptos da máquina pública, pecando pela omissão ou pela parceria promíscua. Assim foi com o PT antes de ser governo e assim será com todos os outros partidos, porque neste modelo político vigente é assim que a banda toca.

Os políticos fazem com o Estado brasileiro aquilo que fazem com as prostitutas que, eventualmente, levam em suas viagens oficiais camufladamente. O Estado serve pra eles como coito cotidiano. Os enriquece, enriquece seus sócios, seus parceiros, seus parentes, seus genros, seus filhos, suas amantes e por aí vai. Vossas Excelências querem, através das eleições, é permanecer no poder, só isso. Porque é do aparato estatal que brotam, aos milhões, os recursos públicos que servem para alimentar essas máfias que os deixam cada dia mais ricos, ousados e prepotentes.

É preciso fazer uma quebra na lógica e no ritmo com que as coisas acontecem no Brasil. E essa ruptura só vai acontecer se o povo for às ruas como foi em junho e julho de 2013. O movimento popular precisa radicalizar, sim. E o seu alvo tem que ser o Estado e seus agentes. Por isso, defendo a invasão da Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional. Enfim, defendo a tentativa de invasão ordeira de qualquer palácio pelo movimento popular, porque entendo que isso é legítimo e faz parte do jogo democrático.

A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.
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Eleições 2014: Pesquisa mostra Crivella com 44% e Pezão com 36% para governo do Rio

Os católicos preferem Pezão e evangélicos, Crivella. Umbandistas também apoiam mais Pezão: 42% declararam que vão votar nele, contra 29% que disseram votar em Crivella. Os kardecistas e espíritas estão quase empatados, dizendo votar em Crivella e Pezão 38% e 37% dos entrevistados. Os que declararam não ter religião foram os mais insatisfeitos com a configuração política do segundo turno: 20% dos eleitores sem religião votarão nulo. (Jornal do Brasil)

Imagem: Reprodução / Jornal do Brasil

— Não me agrada, nem um pouco, essa linha de ação política baseada em religiões. É notório que a atuação política dos evangélicos é muito mais incisiva, ostensiva e efetiva do que as lideranças católicas. Estas, ficam mais no plano da gestão institucional e política da igreja. Há muita discussão política que passa pela igreja católica, mas os porta-vozes que se apresentam para essas discussões são entidades da própria igreja ou à ela ligadas como a CNBB, as pastorais etc e tal.

Já os evangélicos, organizam-se  partidariamente, politicamente e eleitoralmente. Fazem bancadas e atuam como parlamentares organizados em função de suas convicções religiosas. Querem ocupar parcelas objetivas da máquina pública, querem nomear ministros, querem eleger governadores, prefeitos e não querem fazer por uma questão meramente política, mas sim, por uma questão religiosa e de princípios religiosos. Notem, a minha discussão aqui como interlocutor é debater, analisar e chamar a atenção dos entes políticos, públicos e governamentais. Afinal de contas, são eles que interferem na nossa vida e no nosso cotidiano.

Vejam, ninguém está impondo que as igrejas evangélicas se politizem e elejam vereadores, deputados, senadores, governadores, prefeitos e presidentes. Ninguém está dizendo que elas sejam obrigadas a fazer isso, muito pelo contrário, elas que estão tentando conquistar este espaço. Mas, se escolheram ser entes políticos, a imprensa os tratará como entes públicos quando atuarem como entes políticos. Notem, não critico os evangélicos, critico a bancada evangélica. Reparem que, não existe uma bancada católica, tem lá um ou outro deputado mais ligado à igreja católica. Mas, não se vê uma ação orgânica como instituição religiosa e política ao mesmo tempo.

A força política, eleitoral e partidária das igrejas protestantes é legítima e inquestionável. Sou crítico da ideologização do Estado e um defensor ferrenho do Estado laico. Não quero religião se metendo na minha vida. Não quero religião se metendo com saúde, educação, segurança, transporte e políticas públicas de saneamento, porque isso não passa por religião. Por isso, critico qualquer religião, seja ela muçulmana, judaica, cristã, budista e por aí vai. Não quero nem saber, não quero religião metida com o Estado porque acho péssimo. Mas, os evangélicos não pensam dessa maneira, pelo contrário, eles têm um projeto de tomada de poder através da via democrática, que é legítimo, mas que me oponho a ele como me oporia se fosse qualquer outro tipo de orientação religiosa com esse propósito.

Tenho medo de misturar religião com política, principalmente quando a máquina pública do Estado está em suas mãos. Por isso, sou contra esse negócio de bancada evangélica, católica, judia,... porque incorpora-se à discussão política elementos da fé e da crença que não são materiais, mas sim, de convicções religiosas. Aí, começam a fazer política e administrar países determinando regimes comportamentais de acordo com visões do absolutismo religioso. Por exemplo, se o Deus e a fé de um regime religioso determinam que a maneira correta de viver é "X", esse regime não vai permitir que outras pessoas vivam de forma diferente de "X". Assim acontece no Irã, na Arábia Saudita e em vários países árabes. Portanto, esse negócio da religião contra e a favor faz mal à política.

Candidatos declaram desde barca de R$ 249 até jato de R$ 7,5 milhões

Estão listados aviões, ultraleves, helicópteros, barcos, veleiros, lanchas, escunas, motos aquáticas e até um bote inflável de R$ 35 mil. Para concorrer às eleições, todo candidato precisa apresentar uma declaração de bens assinada ao tribunal, listando seu patrimônio pessoal. Caso as informações não sejam verdadeiras, o autor pode responder por crime. (G1)

Imagem: Reprodução / G1

— A política no Brasil é o reduto da escória nacional. A média de qualidade ética, moral e comportamental dos políticos brasileiros é muito inferior à média moral da população brasileira. Os cidadãos brasileiros não enriquecem na proporção e na velocidade que os políticos enriquecem. Essa é uma verdade estatística. Qual deles ficou pobre na política? Nenhum, todos estão ricos e milionários. Passam a vida no setor público e constroem fortunas impressionantes, no brasil inteiro temos exemplos assim. E mais, diria até que, quanto  mais pobre é a região, mais rápido as fortunas se formam.

Os políticos fazem com o Estado brasileiro aquilo que fazem com as prostitutas que, eventualmente, levam em suas viagens oficiais camufladamente. Para eles, o Estado serve como coito cotidiano. Os enriquece, enriquece seus sócios, seus parceiros, seus parentes, seus genros, seus filhos, suas amantes e por aí vai. Não se muda mais o Estado brasileiro por dentro, fazendo política dentro dele. Não tem como mudar esse Estado através da relação que os políticos e os partidos têm com ele, esquece.

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

É só olhar o que mudou nas últimas 20 eleições no Brasil. O que mudou? Diminuiu a corrupção e a violência? Melhorou a educação e a saúde? O país viveu 10 anos de absoluta prosperidade na economia. O mundo viveu até 2008 uma década de abundância total. Em contrapartida, a população vive numa situação avassaladora de indigência e miséria. É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? É isso. O país não mudou como deveria ter mudado. Em 20,30 ou 40 anos melhoramos o quanto e o que? Está de bom tamanho? Claro, que não está! Olhe pra dentro do trem, do ônibus, do metrô, da barca e veja se você está sendo tratado com o mínimo de respeito que seu imposto deveria lhe dar? Claro, que não!

Isso aí só muda se tivermos fenômenos crescentes, a partir de atos, como aqueles que vimos em junho de 2013. A única forma de alterar essa realidade, no Brasil, não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar.

Esperar que os políticos mudem através do processo político-eleitoral é ridículo, porque eles não estão nem aí pra fazer essa mudança. Esperar que votando nessa canalhada política é investir na mudança dessa relação do Estado com a sociedade é patético. Sabe por quê? Não é isso que eles querem. O que eles querem é permanecer no poder através das eleições, porque é do aparato estatal que brotam, aos borbotões, os recursos públicos para alimentar essas máfias. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

Eleições 2014: Depois de fazer terrorismo eleitoral na TV, PT agora se queixa de adversários

Presidente do PT, Rui Falcão afirma que campanha de Marina Silva 'partiu para baixaria' ao dizer que a Petrobras virou caso de polícia. Autor de sucessivas peças de terrorismo eleitoral pregando o discurso do medo caso deixe o poder, o PT anunciou que fará uma ofensiva contra as campanhas de Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) na Justiça Eleitoral. O partido quer direito de resposta porque não gostou das críticas feitas pelos adversários à gestão da presidente-candidata Dilma Rousseff. (VEJA.com)

Imagem: Reprodução / VEJA.com

— Por que os políticos produzem, deliberadamente, essa confusão com seus atos, suas frases, seus comentários, suas acusações, seus apoios e seus recursos, de várias origens, que apresentam oficialmente ao TSE? Porque mais uma vez, a campanha eleitoral toma, como tem sido diariamente, o aspecto de que contrapõe figuras diferentes, quando na verdade, o que vemos é um festival de iguais. São diferentes na forma como tentam se apresentar ao eleitor, mas são absolutamente iguais na essência ética, na essência moral, na forma como manipulam o discurso, na forma como tentam dissimular as alianças que aceitam e os pactos que fazem. Porque afinal de contas, a cadeira que estão disputando não tem espaço para duas bundas, sejam elas, gordas ou magras.

Mais uma vez, estamos vivendo uma campanha eleitoral absolutamente igual, na sua essência e nos seus personagens, a tudo que já vimos e estamos vendo há séculos. Isto porque, vossas excelências são essencialmente iguais, querem as mesmas coisas e lutam pelos mesmos interesses. É isso que a gente vê o tempo todo, inutilmente, nos debates políticos e no horário eleitoral.

Eleições 2014: Abstenções, brancos e nulos superam votação de Aécio no 1º turno

O primeiro turno das eleições de 2014 revelou um dado alarmante para os partidos políticos. O alto número de abstenções e de votos brancos e nulos superaram a votação do candidato Aécio Neves (PSDB). Tucano chegou ao 2º turno com 34,8 milhões de eleitores enquanto votos não válidos e faltosos somam 38,7 milhões. A título de comparação, Dilma Rousseff (PT) conquistou 43.267.668 milhões de votos enquanto Aécio teve 34.897.211 milhões de adesões e Marina Silva teve outros 22.176.619. (Último Segundo)

Imagem: Reprodução / Último Segundo

— Mais de 38 milhões de brasileiros, no primeiro turno das eleições, disseram não ao processo, não aos candidatos, não ao discurso e não ao jogo que aí está. Este número corresponde a 27% do eleitorado, ou seja, mais do obteve Marina Silva e quase igual a Aécio Neves em votos válidos. A terceira força eleitoral desse país disse que não quer esse jogo do jeito que está sendo jogado.

Essa massa eleitoral é a massa que expressa o que as ruas disseram em junho de 2013, ou seja, o repúdio à forma como a política está sendo feita no Brasil. É claro que, dentro desse número, temos a fração dos que não se interessam e aqueles que, simplesmente, abandonaram a ideia de eleger alguém e a esperança na política. Mas, nesse contingente de 38 milhões de brasileiros, tem uma massa amplamente majoritária que não quer a política do jeito que está aí. Este é um fato estatístico.

Esses políticos como Dilma, Aécio, Marina, Garotinho, Cesar Maia, Pezão, Sérgio Cabral, Maluf, Crivella, Geraldo Alckimin,... Tudo que os leitores queiram incluir no mesmo saco, estão fazendo alguma coisa que não corresponde ao que essa massa de eleitores brasileiros espera, principalmente no campo do comportamento, das regras políticas, das práticas governamentais e da utilização do Estado em benefício próprio.

Esse povo que não votou e que repudiou esse jogo é um povo que expressa muito mais as manifestações de 2013 do que o povo que votou, porque o povo que compareceu às urnas definiu-se por um fragmento qualquer do PT, do PSDB, do PSB e do PMDB que estão no jogo e fazendo o jogo com as regras que o jogo tem. Quando, na verdade, o que se quer ou o que as manifestações quiseram, é a mudança das regras do jogo. Ou seja, uma política mais limpa, uma prática de governo mais ética e o fim da posse do Estado pelos partidos políticos.

Atenção, senhores candidatos!!! Mais de 38 milhões de brasileiros deram um manifestação, muito expressiva, de REPÚDIO a todos vocês. Tratem de entender como atendê-los.

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