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Imagem: Reprodução/O Globo |
Pobre país este em que o povo não protesta, em que as multidões só se reúnem pra cantar em shows, pro futebol, pra rezar em eventos, pra reivindicar direitos específicos como a Marcha da Maconha etc e tal. De fato é uma vitória, mas é coisa de um segmento, de um grupo. Ainda que seja defensável, não é uma reivindicação geral, no sentido geral.
Mas, esse povo todo da bíblia, do futebol e das reivindicações de grupo foi pra rua. Eles perceberam que há um sentimento em comum que une todos como povo e como sociedade. O sentimento de dizer aos governantes, ao Estado e à máquina pública que nós não queremos mais essa relação, esse tratamento desrespeitoso e essa afronta com que nos tratam o tempo todo nos hospitais, nas escolas, na falta de segurança e na corrupção desenfreada. Bandeiras que foram colocadas no coração de todos os brasileiros. O país captou, sintetizou e expressou em um grito único.
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Manifestação na esplanada dos ministérios de Brasília/O Globo |
O que está se pedindo aqui não é a mudança de regime e nem a queda do governo. O que está se dizendo ao governante, ao político e ao agente público é que ele ATUE MAIS, RESPEITE MAIS, ROUBE MENOS, PRODUZA MAIS e GANHE MENOS no sentido de acumular riqueza. Como é que pode, figuras que passaram a vida inteira na área pública serem milionários. Tem político que acumulou um patrimônio impressionante "trabalhando" a vida inteira na área pública. Como é que pode? Então, o que está se pedindo nas ruas do Brasil é RESPEITO. O povo cansou de ser desrespeitado, cansou de ser afrontado, cansou de ser violentado pela conduta dos governantes, dos políticos e dos agentes públicos de uma maneira geral.
Enfim, essa manifestação de massa foi o ápice de uma sequência de pequenos protestos que começaram muito mais semelhante às manifestações realizadas pela juventude da Ditadura Militar, e que eram duramente reprimidas e criminalizadas pela imprensa. É notória a semelhança desse corte histórico. Vimos hoje, o que não víamos desde 2013, do ponto de vista do protesto de massa e de reação de massa. Hoje, em comparação com a Ditadura Militar, temos mais que um nome, um lema ou uma palavra de ordem. Temos um sentimento único, e esse sentimento é o RESPEITO. O recado das ruas aos políticos foi o seguinte: Parem de cuspir na nossa cara e achar que somos otários! Parem de pegar o nosso imposto e fazer o que bem estendem!
Se esses políticos canalhas perceberem que, esse negócio de votar a cada 4 anos para mantê-los lá na ROUBALHEIRA e na SACANAGEM, não engana mais a gente. Se eles perceberem que esse é um povo que se aproximou um pouco do chileno, do argentino, do espanhol e do francês, o negócio vai mudar. O povo na rua faz a realidade nua. Quando tivermos essa identidade de propósitos, vamos ocupar as ruas. Não o tempo todo e a vida inteira por qualquer coisa, porque nós precisamos que as cidades vivam e funcionem. O que muda a realidade é o povo roncando com bafo quente no cangote da CANALHADA POLÍTICA, da CANALHADA GOVERNAMENTAL. No cangote do Estado e de seus agentes, da repartição pública que não atende, que não respeita e atrasa. Da justiça que não funciona, das suas Excelências com suas togas e seus carros oficiais.
Essa gente tem que sentir esse BAFO NO CANGOTE do povo mais vezes para aprender a nos respeitar. Espero que esse movimento conquiste isso.
Enfim, essa manifestação de massa foi o ápice de uma sequência de pequenos protestos que começaram muito mais semelhante às manifestações realizadas pela juventude da Ditadura Militar, e que eram duramente reprimidas e criminalizadas pela imprensa. É notória a semelhança desse corte histórico. Vimos hoje, o que não víamos desde 2013, do ponto de vista do protesto de massa e de reação de massa. Hoje, em comparação com a Ditadura Militar, temos mais que um nome, um lema ou uma palavra de ordem. Temos um sentimento único, e esse sentimento é o RESPEITO. O recado das ruas aos políticos foi o seguinte: Parem de cuspir na nossa cara e achar que somos otários! Parem de pegar o nosso imposto e fazer o que bem estendem!
Se esses políticos canalhas perceberem que, esse negócio de votar a cada 4 anos para mantê-los lá na ROUBALHEIRA e na SACANAGEM, não engana mais a gente. Se eles perceberem que esse é um povo que se aproximou um pouco do chileno, do argentino, do espanhol e do francês, o negócio vai mudar. O povo na rua faz a realidade nua. Quando tivermos essa identidade de propósitos, vamos ocupar as ruas. Não o tempo todo e a vida inteira por qualquer coisa, porque nós precisamos que as cidades vivam e funcionem. O que muda a realidade é o povo roncando com bafo quente no cangote da CANALHADA POLÍTICA, da CANALHADA GOVERNAMENTAL. No cangote do Estado e de seus agentes, da repartição pública que não atende, que não respeita e atrasa. Da justiça que não funciona, das suas Excelências com suas togas e seus carros oficiais.
Essa gente tem que sentir esse BAFO NO CANGOTE do povo mais vezes para aprender a nos respeitar. Espero que esse movimento conquiste isso.