terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Servidores estaduais terão ponto facultativo durante os dias de carnaval

O governador Luiz Fernando Pezão decretou ponto facultativo para o funcionalismo estadual no carnaval. Na sexta-feira, dia 13, o descanso vai valer somente para as repartições localizadas na capital. Nos dias 16 (segunda-feira) e 18 (quarta-feira), a folga será geral, exceto para quem trabalha em setores considerados essenciais. (Extra Online)

Imagem: Reprodução / Extra Online

— Órgão público, seja ele municipal ou estadual, não precisa de folga para trabalhar melhor. Servidores têm hora exata pra entrar e sair do trabalho. E se tiver uma oportunidade de chutar o balde, eles chutam mesmo. E não adianta ficar ofendido porque é uma verdade que a população conhece. O que eu não entendo é como o governador Luiz Fernando Pezão consegue manter essa tradição ordinária, anacrônica e absurda de dar ao servidor público uns dias de folga, nos quais todos estão trabalhando.

Quer dizer, o ponto facultativo só presta para o funcionário público. Ou seja, acaba sendo um feriado a mais pra ele, porque bancos, empresas, comércio, escritórios de advocacia e contabilidade trabalham normalmente. Então, que história é essa de não deixar o servidor público trabalhar? A ausência dele faz falta! Repartição fechada cria problema pra gente! Onde já se viu fechar posto de saúde, em pleno dia útil, por causa de um feriado no dia seguinte! Diz pra mim, o que é isso!

Depois os governantes ficam ofendidos porque alguns veículos de imprensa caem de pau em cima deles. A verdade é que esses políticos não têm vergonha na cara! Não vou culpar isoladamente o servidor que tira proveito dessa situação. A culpa é do governador que concede o ponto facultativo.

Se o servidor público tem 30 dias de férias como qualquer cidadão. Se ele goza de outros privilégios que trabalhadores comuns não gozam como: Estabilidade, indemissibilidade e aposentadoria integral com remuneração próxima a da ativa. Que porcaria é essa, na qual o servidor descansa mais do que um trabalhador comum descansa! É carga de trabalho a mais? Não é verdade. Aqui ou alí, você pode ter uma sobrecarga em determinado período, mas na média o expediente é tranquilo.

Portanto, não tem esse papo. Eu quero que você trabalhe como eu trabalho. Eu quero que você corresponda ao meu imposto. Eu quero que a repartição esteja funcionando quando precisar de você. E que esteja com um sorriso no rosto! Merecemos isso!

Prefeito Eduardo Paes e governador Luiz Fernando Pezão, como ambos controlam as casas legislativas do Município e do Estado do Rio, revoguem essa palhaçada de ponto facultativo. Parem com essa invenção maluca!!!

PT chega aos 35 anos como o partido brasileiro mais corrupto de todos os tempos

O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou à Justiça, em acordo de delação premiada, que o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, recebeu de 150 milhões a 200 milhões de dólares em propina de 2003 a 2013, por meio de desvios e fraudes em contratos com a Petrobras. As revelações de Barusco, ex-braço-direito de Renato Duque, que comandava a Diretoria de Serviços por indicação do ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu, colocam mais uma vez o caixa do PT no centro do escândalo do petrolão e devem respingar diretamente nas campanhas políticas do partido, incluindo a da própria presidente Dilma Rousseff. (VEJA.com)

Imagem: Reprodução / Revista Veja

— Mais um escândalo na imprensa mostra que a corrupção no Brasil não tem partido. Ela é de direita, de esquerda, de cima, de baixo, de magro, de gordo, de jovem, de velho, de branco, de preto, de roxo, de amarelo e por aí vai. A bandalheira, a canalhice e a roubalheira no país não é problema de um único partido, mas sim de todas as legendas partidárias. Temos escândalos de roubalheira em todas as legendas partidárias. Não precisamos voltar muito tempo atrás. Não é preciso voltar à era Sarney ou à ditadura, não. Mais recentemente, vamos encontrar escândalo do DEM, do PP, do PR, do PMDB (esse então está em todos), do PSDB, do PT, do PTB etc e tal.

Não podemos ficar individualizando o protagonismo da corrupção nacional. O protagonista desta corrupção no momento, sem sombra de dúvida, é o PT. E a peça em cartaz é a Petrobras. Mas, ao tirar esta peça em cartaz, vamos encontrar outros escândalos do PT. Depois, ao tirar o PT da peça, vamos encontrar outros partidos envolvidos em outros escândalos.

Portanto, isso mostra que a corrupção no Brasil é uma questão estrutural, é algo que está impregnado no Estado brasileiro e que contamina todos que fazem parte dele. Estado esse, que é propriedade exclusiva das máfias partidárias. Verdadeiras quadrilhas que se revezam no poder, legitimadas por eleições que só existem pra dar-lhes acesso à jugular do Estado brasileiro.

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

Nós não temos alternativa à política como sociedade, mas temos alternativa a esta política que fazem no Brasil. Não temos alternativa aos políticos e aos partidos, mas temos alternativa ao que os políticos e os partidos se transformaram no Brasil. Pra isso, claro, precisamos pensar utopicamente. É preciso que a legislação política seja modificada para que eles percam poder e imunidades. É preciso fazer com que o poder da sociedade se torne mais efetivo nas casas legislativas, criando mecanismos que permitam ao cidadão intervir diretamente em seus mandatos. Mecanismos que permitam aos eleitores retirarem do poder políticos corruptos, incompetentes e vagabundos. "Esse aí nos enganou, não presta, rua!!!"

Vários países têm legislações que permitem esse tipo de depuração do processo político-partidário das casas parlamentares. Aqui no Brasil isso não existe, aqui os políticos e os partidos são cidadelas blindadas ao poder da população e do próprio voto. O voto aqui só serve para elegê-los. No mundo inteiro as eleições servem, também, para que as sociedades decidam incontáveis demandas sociais, simultaneamente, no mesmo processo eleitoral. Aqui, só serve para eleger os candidatos que, uma vez eleitos, se tornam intocáveis. Tornam-se uma casta na qual ninguém pode chegar perto, ninguém pode prender, ninguém pode tirar do poder etc e tal.

A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

É preciso fazer uma quebra na lógica e no ritmo com que as coisas acontecem no Brasil. E essa ruptura só vai acontecer se o povo for às ruas como foi em junho de 2013. O movimento popular precisa radicalizar, sim. E o seu alvo tem que ser o Estado e seus agentes. Por isso, defendo a invasão da Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional. Enfim, defendo a tentativa de invasão ordeira de qualquer palácio pelo movimento popular, porque entendo que isso é legítimo e faz parte do jogo democrático.

Se conseguirmos construir um país, onde vagabundo que rouba dinheiro público pegue 40 anos de cadeia, nós vamos mudar a realidade do Brasil em pouco tempo.

Tomara que isso aconteça! Quem sabe nossos filhos viverão num país melhor!

Lava Jato: PT recebeu US$ 200 milhões em propina da Petrobras, diz delator

Ex-gerente de Serviços Pedro Barusco afirma em delação que entre 2003 e 2013 o partido arrecadou um montante próximo desse valor em comissões ilícitas; depoimento foi base para a 9ª fase da Lava Jato. Segundo Pedro Barusco, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, arrecadou entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas para o partido a partir de porcentagens cobradas de 1% a 2% do valor de contratos da estatal firmados por quatro diretorias – além da de Serviços, a de Abastecimento, Gás e Energia e Exploração e Produção. O PT, segundo ex-gerente, “representado” pelo tesoureiro do partido, ficava sempre com metade do porcentual arrecadado ilegalmente. (O Estado de S.Paulo)

Imagem: Reprodução / O Estado de S.Paulo

— O que se tornaram os partidos políticos no Brasil? Tornaram-se balcões de negócios, venda de legenda, acordos e todo tipo de bandalheira que se possa imaginar. Os partidos políticos constituem uma quadrilha, numerosíssima, que tomou o Estado de assalto e dele se alimentam cada vez mais. Eles se apropriaram da máquina pública para viver às custas do Estado, enriquecendo os filhos, os genros, as noras, as filhas, os netos, as amantes, os pais, os irmãos, os sócios e por aí vai. 

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para mudar a realidade e ajudar a sociedade a se organizar. Nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder para alterar a realidade do país, o que eles querem é permanecer no poder através das eleições. Porque é do aparato estatal que brotam, aos milhões, os recursos públicos que servem para alimentar essas máfias. Minha gente, o jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria!!!

É só olhar o que mudou nos últimos 20 anos no Brasil. O que mudou? Diminuiu a corrupção e a violência? Melhorou a educação e a saúde? O país viveu 10 anos de absoluta prosperidade na economia. O mundo viveu até 2008 uma década de abundância total. Aí, pergunto a você ilustre contribuinte o seguinte: A realidade social da população brasileira melhorou na proporção, mínima, que deveria se houvesse esse desejo político? Claro, que não! Esses programas sociais do governo são migalhas da riqueza nacional. A população vive numa situação avassaladora de indigência e miséria. É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? É isso! O país não mudou como deveria ter mudado. Em 20,30 ou 40 anos melhoramos o quanto e o que? Está de bom tamanho? Claro, que não está! Os inimigos reais da sociedade brasileira estão dentro do aparato do Estado. São os políticos, os partidos, os governantes e os setores que eles tomaram pra si.

A única forma de alterar essa realidade, no Brasil, não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. O voto no Brasil só serve pra isso e nada mais. A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de entender que o Estado brasileiro está fora de controle. Isso não é um discurso anarquista, mas sim, um discurso aplicado à realidade brasileira.

É preciso fazer uma quebra na lógica e no ritmo com que as coisas acontecem no Brasil. E essa ruptura só vai acontecer se o povo for às ruas como foi em junho e julho de 2013. O movimento popular precisa radicalizar, sim. E o seu alvo tem que ser o Estado e seus agentes. Por isso, defendo a invasão da Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional. Enfim, defendo a tentativa de invasão ordeira de qualquer palácio pelo movimento popular, porque entendo que isso é legítimo e faz parte do jogo democrático.

Sargento da Marinha preso com arsenal do tráfico ostentava luxo em fotos

Passeios de barco na Região dos Lagos, bebidas importadas em camarotes de boates, noites com garotas de programa em motéis, cordões e relógios de ouro e notas de R$ 100. Em uma das imagens, o sargento da Marinha Jerônimo Ronaldo Severino Pereira, de 42 anos aparece com a farda da corporação e com a seguinte inscrição: "Procura-se". O delegado apura ainda a procedência do armamento apreendido em tonéis num fundo falso da garagem de Jerônimo. Pelo menos um dos fuzis, calibre 7.62, tem o brasão do Exército brasileiro e teria sido desviado da corporação. Todo o material foi avaliado em cerca de R$ 1 milhão. Segundo o sargento, desde o início do ano, ele aceitou trabalhar para o tráfico de drogas da Vila Vintém. Jerônimo, segundo sargento da Marinha, está na corporação há 21 anos. (Extra Online)

Imagem: Reprodução / Extra Online

— Os desvios de conduta na área militar são inúmeros. Nós não devemos viver a ilusão de que eles são menos escandalosos ou menos frequentes do que na área civil. A verdade é que ocorrem desvios de conduta, gravíssimos, envolvendo oficiais em todas as Forças Armadas. O problema é que a visibilidade é menor e o corporativismo maior ainda.

E aí, a gente fica achando que o Brasil fardado é santo e o Brasil com roupa civil é o diabo, não. Dentro do Estado brasileiro é o capeta quem manda. Pra todo lugar que você olha tem uma sacanagem. Em qualquer setor da administração pública você vai encontrar uma malandragem. E mais, não é só no alto escalão não, isso é assim em toda a sua estrutura.

Muita gente acha que o resultado da bandalheira no Brasil é culpa apenas dos políticos e de seus protegidos diretos. Infelizmente, não é. Quem dera que a nossa tragédia fosse apenas essa. O que está corrompido, poluído e podre é a máquina pública inteira, da portaria à Presidência da República. O corpo funcional do setor público está impregnado de desvios de conduta.






Biógrafo de Roberto Carlos critica especial 'Tim Maia' da Globo: 'Constrangedor'

"Eu vi o programa, até porque sou fã do Tim Maia também. E estava nesta expectativa do que prometia o programa, que, eu imaginava, iria ampliar o que estava no cinema. Imaginei que seria algo maior, acrescido de depoimentos. Mas para minha surpresa eu constatei que a parte mais controversa da relação do Tim com o Roberto, nessa tentativa de se apresentar na jovem guarda, foi cortada e apareceu o Roberto dizendo que na verdade ele tinha ajudado o Tim Maia. Que tudo foi bacana, que não houve conflito, não houve contradição, não houve nada. Isso eu achei constrangedor", diz Araújo.

Imagem: Reprodução / VEJA.com

O biógrafo do cantor Roberto Carlos, Paulo César de Araújo, assistiu ao especial sobre a vida de Tim Maia, exibido pela Globo, com indignação. Paulo falou à Rádio Estadão sobre os cortes feitos pela emissora para exibir o filme em dois episódios. Na edição da Globo, foram retiradas partes em que Tim aparecia sendo humilhado por Roberto no início de sua carreira. Algumas cenas do longa foram baseadas na obra de Paulo, Roberto Carlos em Detalhes, uma biografia do cantor proibida de ser vendida desde 2007.

O biógrafo, que lançou no ano passado o livro O Réu e o Rei (Companhia das Letras), em que narra sua disputa judicial com Roberto Carlos pela liberação da biografia assinada por ele, afirma que a emissora e o músico possuem um acordo, que a leva a protegê-lo, mantendo "limpa" sua image. "Isso acontece desde 1974, desde que o Roberto assinou o contrato com a Globo. Para além do especial que ele apresenta, eles têm um contrato também, pela forma que a Globo tem se comportado ao longo deste tempo, de preservar a imagem do Roberto Carlos. Isso não é um fato inédito. Isso sempre aconteceu. A Globo sempre procurou valorizar os aspectos positivos, que engradeçam o Roberto, e omitir e apagar o que pode prejudicar sua imagem. No livro O Réu e o Rei eu conto isso em detalhes."

No filme Tim Maia, dirigido por Mauro Lima, Roberto Carlos (vivido por George Sauma) deixa Tim esperando ao fim de um show e pede ao seu assessor que dê dinheiro ao cantor de soul. Ele então amassa algumas notas e as joga no chão, Tim se abaixa e recolhe o dinheiro. No especial para a TV, assinado por Luis Felipe Sá, a cena foi cortada e substituída por Roberto Carlos nos dias de hoje, narrando como ajudou Tim no início da carreira. Os dois cantores dividiam violões no grupo Sputniks, nos anos 1950, enquanto tentavam a fama. Após uma apresentação no Clube do Rock, na TV Tupi, de Carlos Imperial, Roberto negocia uma participação solo no programa, que dá início à rusga entre os dois.

"Quando Tim é preso em 1966, o Roberto já está no topo, já é consagrado, tinha lançado Quero que Tudo Vá Para o Inferno. É o auge da Jovem Guarda e o Tim Maia passa dez meses preso. Quando ele sai e vai atrás do Roberto, aí a turma do Roberto diz: 'Roberto, tem o Tião Maconheiro, presidiário, querendo falar com você'. É humano, é compreensível a reação do Roberto naquele momento, não estava nada definido para ele. Só para dizer que as coisas são mais complexas do que parecem. Não é que o Roberto barrou o Tim Maia, nem que ele tenha aberto todas as portas para ele", ameniza o escritor.

"Isso tem a ver com o nosso debate hoje no Brasil a respeito das biografias autorizadas. Essa visão que leva a desejar só biografias autorizadas. Essa visão autoritária, excludente, patrimonialista, de dizer a 'minha historia é um patrimônio meu', como disse o Roberto Carlos. Por que ele diz isso? Porque ele quer contar essa visão, cor de rosa, um passado sem conflitos, sem contradições. Por isso que essa ideia não pode prevalecer no Brasil, porque o resultado vai ser isso que vimos no especial da Globo".

(Texto: Reprodução/Estadão)

Globo, a gente manipula você

Sargento da Marinha é preso com arsenal do tráfico em casa

Policiais da 6ª DP (Cidade Nova) prenderam um sargento da Marinha, em Padre Miguel. De acordo com o delegado Antenor Lopes, Jerônimo Ronaldo Severino Pereira, de 42 anos, confessou ser dono dos 10 fuzis, duas metralhadoras, nove pistolas e mais de 20 mil balas de diversos calibres. Pelo serviço, ganhava R$ 8 mil por mês. O material foi encontrado em tonéis no fundo falso da garagem da casa do militar, no número 67 da Rua Irerê. Foram apreendidos ainda dois carros - um Meriva e um Celta, além de carregadores, silenciadores e toucas ninjas. (Extra Online)

Imagem: Reprodução / Jornal Extra

— Os desvios de conduta na área militar são inúmeros. Nós não devemos viver a ilusão de que eles são menos escandalosos ou menos frequentes do que na área civil. A verdade é que ocorrem desvios de conduta, gravíssimos, envolvendo oficiais em todas as Forças Armadas. O problema é que a visibilidade é menor e o corporativismo maior ainda.

E aí, a gente fica achando que o Brasil fardado é santo e o Brasil com roupa civil é o diabo, não. Dentro do Estado brasileiro é o capeta quem manda. Pra todo lugar que você olha tem uma sacanagem. Em qualquer setor da administração pública você vai encontrar uma malandragem. E mais, não é só no alto escalão não, isso é assim em toda a sua estrutura.

Muita gente acha que o resultado da bandalheira no Brasil é culpa apenas dos políticos e de seus protegidos diretos. Infelizmente, não é. Quem dera que a nossa tragédia fosse apenas essa. O que está corrompido, poluído e podre é a máquina pública inteira, da portaria à Presidência da República. O corpo funcional do setor público está impregnado de desvios de conduta.

Imagem: Reprodução / Extra Online

Imagem: Reprodução / Extra Online

"Biógrafo de Roberto Carlos condena edição da Globo sobre Tim Maia"

O biógrafo do cantor Roberto Carlos, Paulo César de Araújo, assistiu ao especial sobre a vida de Tim Maia, exibido pela Globo, com indignação. Paulo falou à Rádio Estadão sobre os cortes feitos pela emissora para exibir o filme. Na edição, foram retiradas partes em que Tim aparecia sendo humilhado por Roberto no início de sua carreira. Algumas cenas do longa foram baseadas na obra de Paulo, Roberto Carlos em Detalhes, uma biografia do cantor proibida de ser vendida desde 2007.

Imagem: Reprodução / ISTO É Independente

"Para minha surpresa eu constatei que a parte mais polêmica da relação do Tim com o Roberto, nessa tentativa de se apresentar na jovem guarda, isso foi cortado e apareceu o Roberto dizendo que na verdade ele tinha ajudado o Tim Maia. Isso eu achei constrangedor. Na hora, eu lembrei da famosa edição da TV Globo no debate de 89. Desde aquele episódio não havia algo tão constrangedor. O Roberto é uma espécie de vilão no filme e vira um herói na edição da Globo."

(Texto: Reprodução/Agência Estado)

Globo, a gente manipula você

Rodízio em São Paulo pode chegar a 5 dias sem água por semana

A população brasileira ainda não dimensionou o tamanho do problema que isso pode representar em nossas vidas pela eventual falta de água. Escolas terão aulas suspensas, indústrias terão a produção interrompida, desemprego e por aí vai. O ser humano já viveu sem luz e energia elétrica, mas nenhuma espécie conseguiu sobreviver sem água. Claro que nós não viveremos um quadro que nos cerceará água para a sobrevivência, mas para o nosso modelo de vida sim. A Sabesp, empresa pública que cuida do fornecimento de água da maior região metropolitana do país, informou que o racionamento acontecerá da seguinte forma: Cinco dias sem água por semana.

Imagem: Reprodução / Folha de S.Paulo

A primeira providência é perguntar ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) se ele e sua família vão tomar banho todos os dias. Duvido que o governador, representante da casta do processo, se privará do seu banho diário. O fato é que, os políticos brasileiros nunca se preocuparam com o problema da falta de água em momento nenhum. Sempre contaram com designo divino de que, a cada verão, choveria o suficiente nos lugares certos para repor as perdas do inverno e da estiagem nos reservatórios. Por causa disso, hoje não há reservatórios conectados e, muito menos, bacias hidrográficas conectadas. Um país que se orgulha de ser o maior reservatório de água doce do mundo, está vivendo a possibilidade de ficar cinco dias sem água por semana na maior cidade do país. Cinco das dez maiores regiões metropolitanas do Brasil estão neste mesmo quadro.

Os governantes brasileiros não deram a exata dimensão do potencial de convulsões sociais que o problema da falta de água pode causar, caso venha a se tornar o que parece que vai se tornar. A imagem acima publicada no jornal Folha de S.Paulo, mostra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sorrindo com o boné da Sabesp comemorando sei lá o que. Está rindo de que Excelência? Está com a Síndrome da Hiena? 

Supondo que Deus continue cuidando do que tem que cuidar, como a miséria e a fome na África, o flagelo humano e religioso do Oriente Médio etc e tal. Aqui, continuará sendo obrigação dos governantes resolver o problema. Água tem e muita, o que não tem é captação e conexão do sistema. Está sobrando água no Sul e em outra regiões do país. Então, podemos dizer que, a falta de água no Brasil é um problema climático agravado pela incompetência e pela irresponsabilidade dos governantes que comandam o Estado brasileiro. Ou seja, um bando de ordinários e vagabundos que cuidam de si, depois dos seus e quando sobra eventualmente algum tempo e paciência cuidam da sociedade, cuidam do cidadão.

Após omitir desprezo de Roberto a Tim, Globo apaga minissérie na web

A minissérie Tim Maia - Vale o que Vier, que troca cenas de desprezo de Roberto Carlos ao ex-colega em início de carreira por depoimentos positivos, que mostram o "Rei" como herói, está fora do ar no site da Globo. Quem acessa a página da emissora e procura o material, se depara com a seguinte frase: "Conteúdo não disponível". Vale o que Vier havia sido publicada no site da Globo imediatamente após a exibição na TV, na madrugada de sexta-feira. Ficou o dia inteiro na internet e teve 1.406 acessos. Após o Notícias da TV revelar que a edição da minissérie, a partir do filme Tim Maia (2014), tinha omitido a humilhação de Roberto Carlos, o vídeo já estava fora do ar.

Imagem: Reprodução / UOL Notícias da TV

Roberto Carlos: de vilão a herói

Uma sequência do filme em que Roberto despreza e humilha Tim Maia, entregando-lhe botas usadas e dinheiro amassado, foi trocada na minissérie por depoimentos de Nelson Motta, autor da biografia que originou o longa, e do próprio cantor. Na versão exibida pela Globo, o jornalista contradiz seu próprio livro e afirma que Roberto fez o que pôde para ajudar Tim. Já Roberto conta que indicou o futuro soulman brasileiro a uma gravadora.

"O Roberto (...) sabia o valor que o Tim tinha como cantor e compositor, tanto que levou o Tim para a Jovem Guarda. O Roberto fez o que pôde", afirmou Nelson Motta na Globo.

O episódio mostrou Tim tentando sem sucesso falar com Roberto Carlos ao voltar dos Estados Unidos, em situações diferentes. O contexto foi mais detalhado nas entrevistas de Erasmo Carlos, Nelson Motta, Fábio e do próprio Roberto".

(Texto: Reprodução/UOL Notícias da TV)

Globo, a gente manipula você

ÁGUA: Pezão torce por chuva e população pede serviço mais eficiente da Cedae

Podemos ter estiagem? Sim. A população precisa ficar sem água por causa da estiagem? Não, claro que não! A falta de água na torneira da sua casa não tem nada a ver com a falta de chuva, não tem nada a ver com o aumento da temperatura global ou qualquer outro fenômeno climático. A falta de água tem a ver com a irresponsabilidade dos políticos brasileiros que, durante décadas, não fizeram investimentos para prevenir e regular o fornecimento de água, em caso de escassez de chuva, para a população de seus Estados.

Imagem: Reprodução / Jornal Extra

O país que se orgulha de ter o maior reservatório de água doce do mundo, está vivendo a possibilidade de racionar água nas três maiores capitais do Brasil: São Paulo; Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG). As três maiores empresas públicas que cuidam de água e esgoto no país são: a Sabesp em São Paulo; a Cedae no Rio de Janeiro e a Copasa em Minas Gerais. Empresas controladas pelo Estado, onde seus dirigentes são nomeados pelos partidos políticos. O que está acontecendo hoje no país é culpa dessa canalhada, dessas corjas, dessas quadrilhas...

É incrível a incompetência dessa gente! Como é que pode ter o monopólio de um produto nobre como esse, em três grandes cidades, e não ter dinheiro para planejar e prevenir? Fizeram o que com o dinheiro arrecadado durante décadas? Pergunto a você ilustre contribuinte o seguinte: O Estado brasileiro está correspondendo, em serviços, a esta monstruosidade de dinheiro que arrecada? Claro, que não! Nunca correspondeu! Você tem água na torneira da sua casa? Veja o que é o saneamento da sua cidade! Veja o que é o Rio Tietê! Veja como estão as lagoas do Rio de Janeiro! Veja como está a Baía de Guanabara! Veja como está o saneamento na região metropolitana de Belo Horizonte! Vejam como estão os rios de suas cidades!

É culpa dessa gente! Gente que arrecada uma barbaridade de dinheiro porque detém um monopólio nas mãos. Só eles vendem água para a população, e o que a gente vê é essa esculhambação. Sabe o que eles fizeram com o dinheiro arrecadado desse monopólio? Alimentaram as quadrilhas às quais pertencem para fazer o jogo político que conhecemos bem.

Que morram de sede e eletrocutados!

Em "Tim Maia", Globo trocou cenas de humilhação por depoimento positivo

"Aos seguidores que não viram 'Tim Maia' no cinema, sugiro que não assistam a essa versão que vai ao ar na Globo", escreveu o cineasta Mauro Lima no Instagram, em post fechado para seus seguidores. "Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem dirigi ou editei. Seria um 'director's non cut'. Sugiro esperar sair no Now ou DVD, na sua forma original. Grato", concluiu.

Imagem: Reprodução / Folha de  S.Paulo

O especial da Globo foi dirigido por Luis Felipe Sá, com a participação de Rafael Dragaud, Patrícia Andrade e Guel Arraes - coprodutor do filme. A equipe trabalhou por cerca de seis meses, coletando depoimentos e pesquisando imagens de arquivo para transformar um longa num docudrama-híbrido entre documentário e ficção.

Um dos entrevistados do programa é o cantor Roberto Carlos, retratado no filme como um desafeto de Tim. Em uma cena do longa, cortada do especial televisivo, Roberto humilha Tim Maia lhe dando uma de suas botas usadas e dinheiro amassado. No programa, por outro lado, Roberto conta como ajudou Tim, dando-lhe um contato para que gravasse na CBS.

Nelson Motta, autor da biografia "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia" (ed. Objetiva), na qual o filme é baseado, é um dos entrevistados para a televisão. À Globo ele diz que Roberto Carlos fez o que pôde para ajudar Tim.

(Texto: Reprodução/Folha de S.Paulo)

Globo, a gente manipula você

São Paulo prevê iniciar rodízio de água até abril

Como é possível que, em pleno século XXI, um país com mais de 200 milhões de habitantes e sendo uma das maiores economias do mundo, esteja discutindo a distribuição regular de água para suas populações. Um problema que os países civilizados já resolveram há mais de um século. Se você chegar na Europa, nos EUA ou em qualquer país latino-americano e dizer que está faltando água nas três maiores capitais do Brasil (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo) ninguém vai acreditar.

Imagem: Reprodução / Folha de S.Paulo

Se você falar para qualquer europeu que está faltando água aqui, ele vai dizer: O que houve? Caiu uma bomba? Houve uma catástrofe? Aí, você responde: Não, aqui é esculhambação mesmo. Aqui é incompetência, inapetência, corrupção, desvio de dinheiro público e décadas sem planejamento e investimentos no setor. E hoje, concedem entrevistas alegando que a culpa é do clima. Ora, o clima é apenas aquele que veio expor essas mazelas de responsabilidade dos nossos governantes.

Com docudrama 'Tim Maia', Rede Globo limpa barra de Roberto Carlos

A Globo levou ao ar uma versão diferente de Tim Maia, cinebiografia do “síndico da MPB”, daquela que estreou nos cinemas em outubro. Em formato de docudrama, o longa-metragem de Mauro Lima foi remontado com depoimentos e imagens de arquivo, em dois capítulos. Controverso, como se espera da biografia de um personagem como Tim Maia, o filme apresentou nos cinemas um jovem Roberto Carlos (George Sauma) um tanto desleal e afetado pela fama. Numa cena, quando Tim (Robson Nunes) finalmente fura o cerco de seguranças em torno do amigo para oferecer uma música, um dos assessores joga algumas notas no chão: “Aqui, Tião”, diz, com soberba.

Imagem: Reprodução / VEJA.com

Na TV, a cena foi suprimida e o caminho de Tim até Roberto, consideravelmente encurtado – até a paz retomada da amizade com o lançamento da música Não Vou Ficar, em 1969. “Tudo o que ele cantou ele valorizou”, disse Roberto. “Ninguém nunca deixou de estender a mão pra ele”, reforçou Erasmo. Nelson Motta, autor de Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia (Ed. Objetiva, 2007), livro que originou o filme, Erasmo Carlos e Roberto Carlos falam sobre a amizade e o temperamento difícil de Tim. “Existe a lenda, mas a gente sabe, internamente, que havia uma amizade”, sublinhou Erasmo.

Mas é uma pena que bons momentos do longa, como a passagem de Tim pelos Estados Unidos e tudo o que fez para chegar até lá, tenham sido reduzidos ao limite. No novo formato, vale ainda dizer, o longa se aproximou dos episódios de Por Toda Minha Vida, que homenageou Tim Maia em 2007.

(Texto: Reprodução/VEJA.com)

Globo, a gente manipula você

Governo pede a brasileiros economia de água e luz

Vejam quais são os grandes temas em discussão no Brasil: Crise hídrica e energética. Estes são os dois assuntos do país nesse momento. Temas tão medievais, tão anacrônicos e tão fora de contexto que, não dá pra acreditar que os governantes brasileiros, em pleno século XXI, estejam discutindo se teremos água e luz.
Quem está discutindo se vai ter água e luz hoje em dia no mundo? As áreas deflagradas da Síria? O Estado Islâmico? Os rincões mais castigados e sofridos da África? O Deserto do Saara? A área inóspita do planalto mexicano? A Bolívia? Não!

Imagem: Reprodução / O Globo

Quem está discutindo se vai ter água para tomar banho e luz para ligar uma lâmpada são as três maiores capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. E aí, o que fazem as autoridades? Convocam uma reunião com Deus para pedir chuva. Pergunto a você ilustre contribuinte o seguinte: O que acontece na sua cidade quando chove? O que acontece no Rio de Janeiro quando chove? O que acontece em São Paulo quando chove? O que acontece em Belo Horizonte quando chove? O que acontece? Portanto, Excelências, parem de pedir chuva! Porque quando chove a tragédia também é grande! É impressionante o grau de cinismo dos políticos brasileiros!

Considerando que os governos são longevos, podemos fazer a seguinte análise: Tivemos décadas de governo tucano (PSDB) no Estado de Minas Gerais e em São Paulo. No Rio de Janeiro, tivemos décadas de governo do PMDB. No Brasil, tivemos décadas de governo do PT. Ou seja, temos todo um espectro partidário 'comandando' o Brasil e as principais capitais do país, mas que, só agora expõem esses problemas à população. Uma atitude irresponsável que demonstra toda a incompetência dos políticos brasileiros.

Qual a solução encontrada pelas autoridades? Racionar água e energia! Este é o preço que se paga por esses senhores e senhoras da política brasileira terem sido tão incompetentes, tão corruptos e tão negligentes com planejamento de reservatórios, redes de distribuição e fontes alternativas de energia. Está cheio de novas fontes de energia por aí como, por exemplo, a energia eólica e a energia solar.

Mas aí você pode dizer: Ah, mas é caro! Eu te respondo: Caro como? Se considerarmos a monstruosidade de dinheiro que o Estado brasileiro arrecada da população através dos impostos, não é caro não. O impostômetro está aí pra comprovar isso!!!

Os governos de São Paulo e Rio de Janeiro já anunciaram que vão aumentar o preço da água para impor, através do preço, a redução do consumo. Essa é a lógica dos governantes brasileiros, em meio a estiagem e uma crise de abastecimento, anunciam um aumento imoral e desfilam na imprensa como se fossem os heróis da pátria. Se não bastasse isso, ainda vão multar quem desperdiçar água!!!

Vale ressaltar que os maiores culpados pelo desperdício de água no Brasil são as empresas públicas de água. As estatais chegam a perder 40% da água em suas redes de distribuição. Ou seja, esses canalhas tinham que ser enforcados, fuzilados e eletrocutados! Mas não, desfilam com vestimentas de heróis discutindo temas do século XIX, nos impondo a escassez, o racionamento e um ágio para consumir o que quase não existe mais. Isto sob o argumento de que estão sendo racionais, equilibrados e realistas. Um bando de ordinários e vagabundos!!!

Diretor do longa "Tim Maia" pediu que fãs não vissem minissérie da Globo

O cineasta Mauro Lima, diretor do filme "Tim Maia", em cartaz em São Paulo, pediu em sua conta do Instagram que seus seguidores na rede social não assistissem a "Tim Maia - Vale o que Vier", minissérie exibida pela Globo. "Aos seguidores que não viram 'Tim Maia' no cinema sugiro que não assistam essa versão que vai ao ar hoje e amanhã na Globo. Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem dirigi ou editei", escreveu o cineasta.

Imagem: Reprodução / Folha de S.Paulo

Mauricio Stycer, colunista da "Ilustrada", diz em seu blog no Uol que Mauro Lima não comentou as alterações feitas pela TV. "Irônico, apenas disse que a série é uma versão que não tem relação nenhuma com o seu trabalho." A emissora fez cortes no original e incluiu cenas de arquivo e de depoimentos de músicos e pessoas que conviveram com Tim Maia.

Nas redes sociais fãs reclamam dos cortes e de como a relação entre Roberto Carlos e Tim foi retratada pela Globo, que teria excluído cenas em que o Rei destratou o cantor em início de carreira.

(Texto: Reprodução/Folha de S.Paulo)
 
Globo, a gente manipula você

Impostômetro alcança R$ 1,8 trilhão em 2014 e bate novo recorde

O Impostômetro, painel que mostra a soma dos impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros, alcançou R$ 1,8 trilhão, informou a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que criou o painel em 2005. O painel está localizado na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo. Ele aponta o valor total de impostos destinados à União, aos estados e aos municípios. (G1)

Imagem: Reprodução / G1

— Os grandes inimigos da sociedade são o Estado brasileiro e seus agentes. Fico impressionado com a eficiência do Estado em arrecadar impostos e a ineficiência, deste mesmo Estado, em prestar um serviço público de qualidade ao cidadão. Pergunto a você ilustre contribuinte, independentemente do seu setor de atividade, o seguinte: O Estado brasileiro está correspondendo, em serviços, a esta bilionária arrecadação de impostos? Claro, que não! Nunca correspondeu. Experimente requerer um documento na Receita Federal pra você ver o inferno que é.

Toda vez que o cidadão demanda por algo que dependa do setor público, ele vai passar por um sufoco maior do que passa o cidadão que demanda pelo mesmo serviço em países onde a sociedade é respeitada, onde o cidadão é respeitado.

Notem, não tenho nada contra a arrecadação de impostos, ela é fundamental e necessária para se investir em saúde, educação, segurança, transporte, habitação, saneamento etc e tal. Mas, cadê os investimentos? Você está sendo tratado com o mínimo de respeito que seu imposto deveria lhe dar? Claro, que não! É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? Olhe o que é o trem, o ônibus e a barca que você utiliza todos os dias! Está de bom tamanho? Claro, que não está! O Estado brasileiro só quer saber do povo pra duas coisas: Pagar imposto e votar.

Não é verdade que nós tenhamos que aceitar, como um padrão inevitável, essa qualidade de quinta categoria que o Estado impõe aos serviços que nos presta, isto é, quando nos presta. A máquina pública brasileira é uma das mais eficientes do mundo no recolhimento de impostos. O Estado brasileiro é rico, ele arrecada uma barbaridade de dinheiro em impostos. Mas o gasto, a gestão e a utilização do dinheiro público é esse que nós vemos todos os dias no noticiário: É o Itamaraty gastando R$ 460 mil com flores; É a Roseana Sarney gastando milhões de reais com camarão e lagosta; É o Renan Calheiros pegando jato da FAB pra fazer implante de cabelo; É o Senado fazendo compra de passagens aéreas muito acima do preço de mercado e por aí vai. É UM SURURU NA ZONA!!!

O Estado brasileiro é um lixo que funciona apenas em função dos seus próprios interesses e de seus controladores: OS POLÍTICOS. Só serve pra isso. É um  pavão formoso com os pés enfiados na lama.

"Viva o Brasil", minha gente!

Diretor do filme 'Tim Maia' critica adaptação feita pela Rede Globo

"Trata-se de um subproduto que não escrevi daquele modo, nem dirigi ou editei. Aos seguidores que não viram Tim Maia no cinema sugiro que não assistam essa versão da Globo", recomendou Mauro Lima.

Imagem: Reprodução / Terra Notícias

Muitos que leram o livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia (2007) ou assistiram ao filme Tim Maia (2014) nos cinemas, que é inspirado na biografia escrita por Nelson Motta, não gostaram da versão global, exibida em dois capítulos, com o nome Tim Maia - Vale o Que Vier. Transformando o longa em documentário, a Globo incluiu depoimentos inéditos, cortou cenas importantes e até modificou ordem dos acontecimentos para favorecer o ponto de vista proposto pela emissora.

A maneira como a história de Tim foi exibida na minissérie gerou reclamações de diversos espectadores, especialmente dos que leram o livro de Nelson Motta. O principal alvo foi a relação de Tim com Roberto Carlos. No livro escrito por Motta, o "Síndico" é ignorado por Roberto, que na época estourava em todo o Brasil, quando vai atrás dele pedir ajuda para chegar ao sucesso. Já no filme, um depoimento inédito foi incluído, onde o ator Babu Santana, na pele de Tim, diz que "foi assim que Roberto Carlos lançou o gordo mais querido do Brasil", além de cenas importantes em que o Rei esnoba seu ex-companheiro na banda Sputniks terem sido cortadas.

(Texto: Reprodução/Terra Notícias)

Globo, a gente manipula você

ÁGUA: Estiagem do Sudeste pode estar relacionada à atividade solar

O período de estiagem que aflige a região Sudeste do Brasil podem estar relacionado a ciclos solares. É o que diz o pesquisador Hilton Silveira Pinto, coordenador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade de Campinas. (Revista Época)

Imagem: Reprodução / Revista Época

— De fato, a escassez de chuvas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e em outras regiões do país é muito grave. O Rio Paraíba do Sul, o mais importante da região sudeste, está com apenas 2% de sua vazão. Umas das nascentes do Rio São Francisco já secou. 

O problema pode até ser nacional, mas a falta de água na torneira da sua casa não tem nada a ver com isso. Não tem nada a ver com o aumento da temperatura planetária, não tem nada a ver com a devastação desenfreada da Amazônia. A falta de água tem a ver com a irresponsabilidade dos nossos governantes que, durante décadas, não fizeram investimentos de prevenção e regulação do fornecimento de água para a população de seus Estados em caso de escassez de chuvas.

Vejam que, apesar da escassez de chuvas no país, o índice pluviométrico do Estado de São Paulo é de 1.400 milímetros por ano. Na Arábia Saudita, o índice pluviométrico é de 80 milímetros por ano e lá não está faltando água. O índice pluviométrico do Egito é de 30 milímetros por ano e não há nenhum registro de desabastecimento de água no Cairo.

Então, a falta de água no Brasil é um problema climático agravado pela incompetência e pela irresponsabilidade dos governantes que comandam o Estado brasileiro. Ou seja, um bando de ordinários e vagabundos que cuidam de si, depois dos seus e quando sobra eventualmente algum tempo e paciência cuidam da sociedade, cuidam do cidadão.

Lobista ligado ao PMDB do Rio fazia conexão com a Petrobras

Segundo indícios colhidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, Baiano intermediaria a contratação pela Petrobras de fornecedores e prestadores de serviços indicados por políticos. Ele também faria contato com as grandes empreiteiras contratadas pela Petrobras. Esses contratos seriam superfaturados. Em troca, parte dessa "gordura" seria repassada aos políticos. A pessoas próximas, Baiano diz que mantém evidências que comprometeriam diversos políticos do PMDB. (Folha de S.Paulo)

Imagem: Reprodução / Folha de S.Paulo

— Um criminoso, como esse ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, não consegue viabilizar operações que envolvem milhões de reais, sem uma estrutura corrupta associada a ele. Por exemplo, para o lobista corrupto vender ao Ministério da Saúde um produto que o Ministério não deveria comprar, é preciso que o técnico responsável pela avaliação deste produto participe do negócio. É preciso que o cara da área financeira faça vista grossa diante do preço abusivo.

O que estou querendo dizer com isso é o seguinte: Lamentavelmente, a tragédia da corrupção no Brasil não está restrita às máfias político-partidárias que tomaram o Estado brasileiro de assalto, há décadas, e lá continuam. A questão da corrupção no Brasil é algo que já está impregnado na estrutura, na alma e nas artérias da máquina pública brasileira.

Para que essas máfias político-partidárias logrem sucesso nos golpes bilionários e sistemáticos que aplicam, é preciso haver a cumplicidade da máquina estável do Estado brasileiro, neste caso, a Petrobras. É preciso que haja cumplicidade dos seus funcionários, dos seus técnicos, dos seus servidores de carreira etc e tal.

Ah, mas isso é só na Petrobras? Não. Isso acontece nas estatais do Brasil inteiro! Ah, mas é só o PMDB? Não. É o PT, PDT, PTB, PSDB, PL, PR, PP, PSD, PRB, DEM,... são todos. O Estado brasileiro está tomado pela corrupção e nas mãos de quadrilhas partidárias. Os partidos políticos  tomaram o Estado de assalto e nele nada se faz que não seja do interesse dos políticos e de seus partidos. Ladrões que só pensam em grana para o jogo político e para si próprios. Os projetos de leis, as obras, as encomendas, as compras, os benefícios, as mordomias, os privilégios,... tudo caminha em função desse tipo de interesse e desse tipo de jogo.

"Parabéns" à Petrobras! "Parabéns" ao governo! "Viva o Brasil", minha gente!

Costa diz que pagou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou ao Ministério Público Federal que repassou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra para que ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a Petrobras em 2009. A existência da comissão também incomodava o governo e os três partidos que Costa apontou agora em seus depoimentos como os principais beneficiários do esquema de corrupção que teria atuado na estatal: PT, PMDB e PP. (Folha de S.Paulo)

Imagem: Reprodução / Folha de S.Paulo

— Taí, o já falecido, ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, acusado de ter recebido propina do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, do mesmo jeito que os outros aliados petistas vinham, até agora, sendo denunciados por terem recebido.

O que é mais importante mostrar com isso? O mais importante é mostrar que a roubalheira neste país não tem legenda, a ladroagem no Brasil está nas mãos da classe política. A classe política brasileira rouba desesperadamente, há muitas décadas, em todos os lugares onde pode roubar. Não tem esquerda nem direita. O que tem é ladrão de esquerda e ladrão de direita, ladrão que rouba menos e ladrão que rouba mais.

A corrupção no Brasil, a falta de respeito ao contribuinte, a ausência de ética e de códigos morais está presente em todos os partidos políticos. Nenhum partido escapa, quando se trata então dos partidões tradicionais como PMDB, PT, PSDB, PTB, DEM... aí vira perda de tempo falar sobre respeito à ética e ao dinheiro público.

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

Os políticos fazem com o Estado brasileiro aquilo que fazem com as prostitutas que, eventualmente, levam em suas viagens oficiais camufladamente. Para eles, o Estado serve como coito cotidiano. Os enriquece, enriquece seus sócios, seus parceiros, seus parentes, seus genros, seus filhos, suas amantes e por aí vai. Não se muda mais o Estado brasileiro por dentro, fazendo política dentro dele. Não tem como mudar esse Estado através da relação que os políticos e os partidos têm com ele, esquece.

É só olhar o que mudou nas últimas 20 eleições no Brasil. O que mudou? Diminuiu a corrupção e a violência? Melhorou a educação e a saúde? O país viveu 10 anos de absoluta prosperidade na economia. O mundo viveu até 2008 uma década de abundância total. Em contrapartida, a população vive numa situação avassaladora de indigência e miséria. É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? É isso. O país não mudou como deveria ter mudado. Em 20,30 ou 40 anos melhoramos o quanto e o que? Está de bom tamanho? Claro, que não está! Olhe pra dentro do trem, do ônibus, do metrô, da barca e veja se você está sendo tratado com o mínimo de respeito que seu imposto deveria lhe dar? Claro, que não!

Isso só vai mudar se tivermos fenômenos crescentes, a partir de atos, como aqueles que vimos em junho de 2013. A única forma de alterar essa realidade, no Brasil, não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar.

Esperar que os políticos mudem através do processo político-eleitoral é ridículo, porque eles não estão nem aí pra fazer essa mudança. Esperar que votando nessa canalhada política é investir na mudança dessa relação do Estado com a sociedade é patético. Sabe por quê? Não é isso que eles querem. O que eles querem é permanecer no poder através das eleições, porque é do aparato estatal que brotam, aos borbotões, os recursos públicos para alimentar essas máfias. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

Ex-diretor da Petrobrás diz que pagou propina a PT, PMDB e PP

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, disse que foi indicado para o cargo pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), em 2004, com a missão de montar um esquema de pagamento de propinas para políticos. Ele afirmou que a propina para os partidos era dividida na base de 1% para um e 2% para outro – sobre valores superfaturados de contratos da Petrobrás com empreiteiras e fornecedores. (Estadão)

Imagem: Reprodução / Estadão

— Isso mostra que, no Brasil, a bandalheira não tem partido. Muita gente acha que retirando um partido do poder e substituindo-o por outro, resolve-se o problema da corrupção no país. Infelizmente, não resolve. A corrupção no Brasil, a falta de respeito ao contribuinte, a ausência de ética e de códigos morais está presente em todos os partidos políticos. A roubalheira está tão introduzida na cultura política brasileira que ninguém escapa. Quando se trata então dos partidões tradicionais como PMDB, PT, PSDB, PTB e DEM vira perda de tempo falar sobre respeito à ética e ao dinheiro público. "Os políticos brasileiros não integram a espécie humana, eles são iguais a nós, mas não são como nós."

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

Os políticos fazem com o Estado brasileiro aquilo que fazem com as prostitutas que, eventualmente, levam em suas viagens oficiais camufladamente. Para eles, o Estado serve como coito cotidiano. Os enriquece, enriquece seus sócios, seus parceiros, seus parentes, seus genros, seus filhos, suas amantes e por aí vai. Não se muda mais o Estado brasileiro por dentro, fazendo política dentro dele. Não tem como mudar esse Estado através da relação que os políticos e os partidos têm com ele, esquece.

É só olhar o que mudou nas últimas 20 eleições no Brasil. O que mudou? Diminuiu a corrupção e a violência? Melhorou a educação e a saúde? O país viveu 10 anos de absoluta prosperidade na economia. O mundo viveu até 2008 uma década de abundância total. Em contrapartida, a população vive numa situação avassaladora de indigência e miséria. É só chover pra gente ver! É só entrar no hospital público pra gente ver! Cadê o médico? Cadê o remédio? Cadê a vaga na escola? Cadê o material escolar? É isso. O país não mudou como deveria ter mudado. Em 20,30 ou 40 anos melhoramos o quanto e o que? Está de bom tamanho? Claro, que não está! Olhe pra dentro do trem, do ônibus, do metrô, da barca e veja se você está sendo tratado com o mínimo de respeito que seu imposto deveria lhe dar? Claro, que não!

Isso só vai mudar se tivermos fenômenos crescentes, a partir de atos, como aqueles que vimos em junho de 2013. A única forma de alterar essa realidade, no Brasil, não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar.

Esperar que os políticos mudem através do processo político-eleitoral é ridículo, porque eles não estão nem aí pra fazer essa mudança. Esperar que votando nessa canalhada política é investir na mudança dessa relação do Estado com a sociedade é patético. Sabe por quê? Não é isso que eles querem. O que eles querem é permanecer no poder através das eleições, porque é do aparato estatal que brotam, aos borbotões, os recursos públicos para alimentar essas máfias. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

Globo protege Roberto Carlos e corta desprezo a Tim Maia em minissérie

Vilão no filme Tim Maia (2014), Roberto Carlos virou herói na minissérie exibida pela Globo a partir do próprio longa-metragem, que foi reeditado e transformado numa mistura de ficção com documentário. No filme, Roberto Carlos, no auge da juventude e já famoso, esnoba Tim Maia, então em início de carreira. Na minissérie, Roberto Carlos é apresentado como o artista que lançou Tim Maia.

Imagem: Reprodução / UOL Notícias da TV

Uma sequência do filme em que Roberto despreza e humilha Tim Maia (1942-1998), entregando-lhe botas usadas e dinheiro amassado, foi trocada por depoimentos de Nelson Motta, autor da biografia que originou o longa, e do próprio cantor. Na versão exibida pela Globo na quinta (1º) e ontem (2), Nelson Motta contradiz seu próprio livro e afirma que Roberto fez o que pôde para ajudar Tim. Já Roberto conta que indicou o futuro soulman brasileiro a uma gravadora.

Tim Maia e Roberto Carlos conviveram desde os anos 1950 e tiveram uma banda, Os Sputiniks, que se desfez quando Roberto decidiu seguir carreira solo. Após a dissolução da banda, Tim Maia se mudou para os Estados Unidos e foi preso. Deportado para o Brasil, procurou Roberto Carlos, que tinha um programa na Record, e pediu ajuda.

No filme, Roberto Carlos é retratado como mesquinho e aproveitador. Tim Maia (Robson Nunes) invade o camarim de Roberto (George Sauma), em meados dos anos 1960, mas o cantor não lhe dá ouvidos e entrega uma "bota que sobrou" ao ver os sapatos velhos do colega. Em seguida, Roberto é chamado para ir ao estúdio e pede para Tim esperá-lo.

Tim Maia aguarda o astro pacientemente. Tempos depois, Roberto Carlos passa pelo corredor e o ignora. Após o final do programa, ele corre para sair, mas Tim o alcança, pede ajuda e diz não ter dinheiro para voltar para casa. Roberto mais uma vez o esnoba e manda alguém dar dinheiro ao ex-colega. O produtor do programa amassa as notas antes de entregar a Tim.

Globo, a gente manipula você

No primeiro capítulo da minissérie da Globo, toda a sequência descrita acima foi cortada, e a história foi contada de outra forma. No lugar, entraram depoimentos do jornalista Nelson Motta e de Roberto Carlos, que disse ter dado oportunidade a Tim Maia, sem mencionar o caso do camarim, em que Tim se sentiu humilhado pelo antigo companheiro.

"O Roberto, acho que era tranquilo com ele, porque sabia o valor que o Tim tinha como cantor e compositor, tanto que levou o Tim para a Jovem Guarda. O Roberto fez o que pôde", afirmou Nelson Motta na Globo.

"'Tim, vou te apresentar à CBS. Vou arrumar para você gravar lá. Fique tranquilo'. E a Nice [Cleonice Rossi, primeira mulher de Roberto Carlos] virou e disse assim: 'Ajuda ele'. E ele sempre achou na vida dele que eu tinha feito isso porque a Nice tinha feito esse pedido e não foi, foi uma iniciativa realmente minha", disse Roberto Carlos na minissérie.

O que chama a atenção é que Nelson Motta, ao tentar preservar a imagem de Roberto Carlos na minissérie, desmente seu próprio livro, Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia (2007), que originou o filme. Na apresentação do longa à imprensa, em outubro, o diretor Mauro Lima afirmou que "tudo foi baseado na biografia de Nelson Motta", incluindo as cenas em que Roberto esnoba Tim Maia. Na última quinta-feira, o cineasta pediu a seus seguidores no Instagram que não assistissem à versão da Globo.

Para reforçar ainda mais o bom-mocismo de Roberto Carlos, a Globo escalou Babu Santana, que interpretou Tim Maia no filme. Além de narrar a história, ele se caracterizou novamente para a minissérie e apareceu dando o crédito a Roberto: "E foi assim, rapaziada, que o Roberto Carlos lançou o gordo mais querido do Brasil".

(Texto: Reprodução/UOL Notícias da TV)

Avaliação positiva de Dilma despenca de 42% para 23%, diz Datafolha

Com o escândalo da Petrobras à tona e a piora na expectativa em relação à economia, a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) despencou e atingiu a pior marca de seu governo; foi de 42% (avaliação boa/ótima) em dezembro passado para 23% em fevereiro, segundo o Datafolha. Em contrapartida, os entrevistados que avaliam o governo como ruim/péssimo subiram de 24% para 44%. O número dos que acham a administração petista regular permaneceu em 33%. Na ocasião dos protestos de junho de 2013, a popularidade de Dilma era de 30%, de acordo com o instituto.

Imagem: Reprodução / Valor Econômico

Diz ainda o Datafolha que para 77% dos entrevistados a presidente tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. Para 52% deles, ela sabia do escândalo e não agiu.

Segundo o instituto, é a pior avaliação de um presidente desde dezembro de 1999, quando Fernando Henrique Cardoso tinha 46% de rejeição (avaliação ruim/péssima). Para o jornal Folha de S.Paulo, “o país assiste à mais rápida e profunda deterioração política desde o governo Fernando Collor de Mello.”

Após quatro anos de governo, Dilma obteve, de acordo com o Datafolha, a primeira "nota vermelha" de sua gestão; uma média de 4,8. Para 47% dos entrevistados, a presidente é “desonesta”. Outros 54% falam que ela é “falsa” e 50%, “indecisa”.

A pesquisa Datafolha mostra ainda que 60% dos eleitores disseram que Dilma mentiu na campanha - 46% acreditam que ela mais mentiu que disse verdades e 14%, que ela só mentiu.

O Datafolha ouviu 4 mil entrevistados em 188 municípios brasileiros entre os dias 3 e 5 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

(Texto: Reprodução/O Globo)

Dilma tem pior rejeição entre todos os presidentes em início de mandato

Minha gente, os políticos são absolutamente iguais. Só não são iguais nas roupas que usam porque não cabe um no outro. Tirando isso, eles são de uma mesma lógica moral, de uma mesma moral política e de uma mesma escala de valores que faz com que se aliem a todo tipo de escória, só para lhes dar alguma vantagem no jogo do poder. Eles são de uma mesma escala de valores que faz com que a corrupção sobreviva em seus governos, como sobreviveu e ainda sobrevive, na era tucana em São Paulo. Como sobreviveu no mensalão tucano em Minas Gerais, ou seja, do mesmo jeito que prospera na era petista. Eles são iguais, não ele e ela como figura física de seus CPFs, não. Mas sim o que eles representam que é a mesma coisa.

Imagem: Reprodução / UOL Notícias

É claro que nós não temos alternativa à política como meio de equilibrar nossas relações e evitar que nos devoremos, porque é a política que faz com que a gente organize o caminho coletivo. Mas, nós temos alternativa à essa política praticada no Brasil. Nós não temos, também, alternativa aos políticos como sociedade e aos partidos dos quais afloram. Mas, nós temos alternativa a esses políticos e a esses partidos que temos aqui.

Partidos que foram transformados em máfias que disputam, única e exclusivamente, o controle do Estado. Não para transformá-lo, direcioná-lo e torná-lo num instrumento cada vez mais eficaz de atendimento ao cidadão, não. Mas, para ser o lugar do qual eles tiram a grana, a corrupção, a propina do empreiteiro, o jatinho da FAB pra implantar cabelo. A boca pra nomear o ministro amigo, o genro ladrão, a amante pelancuda e por aí vai.

Nós não temos alternativa à política como sociedade, mas temos alternativa a esta política que fazem no Brasil. Não temos alternativa aos políticos e aos partidos, mas temos alternativa ao que os políticos e os partidos se transformaram no Brasil. Pra isso, claro, precisamos pensar utopicamente. É preciso que a legislação política seja modificada para que eles percam poder e imunidades, fazendo com que o poder da sociedade se torne mais efetivo nas casas legislativas, criando mecanismos que permitam ao cidadão intervir diretamente em seus mandatos. Mecanismos que permitam aos eleitores retirarem do poder políticos corruptos, incompetentes e vagabundos. "Esse aí nos enganou, não presta, rua!!!"

Vários países têm legislações que permitem esse tipo de depuração do processo político-partidário das casas parlamentares. Aqui no Brasil isso não existe, aqui os políticos e os partidos são cidadelas blindadas ao poder da população e do próprio voto. O voto aqui só serve para elegê-los. No mundo inteiro as eleições servem, também, para que as sociedades decidam incontáveis demandas sociais, simultaneamente, no mesmo processo eleitoral. Aqui, só serve para eleger os candidatos que, uma vez eleitos, se tornam intocáveis. Tornam-se uma casta na qual ninguém pode chegar perto, ninguém pode prender, ninguém pode tirar do poder etc e tal.

A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

É preciso fazer uma quebra na lógica e no ritmo com que as coisas acontecem no Brasil. E essa ruptura só vai acontecer se o povo for às ruas como foi em junho de 2013. O movimento popular precisa radicalizar, sim. E o seu alvo tem que ser o Estado e seus agentes. Por isso, defendo a invasão da Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional. Enfim, defendo a tentativa de invasão ordeira de qualquer palácio pelo movimento popular, porque entendo que isso é legítimo e faz parte do jogo democrático.