Gestão privada de unidades também é apontada como mais barata e eficiente
O Globo
RIO - Aplicar mais penas alternativas é uma das medidas que profissionais da área sugerem para reduzir os custos com a população carcerária.
— Em torno de 30% dos homens e 60% das mulheres estão presos por pequenos delitos — diz o professor da pós-graduação da PUC-RS Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo.
Outra ação seria controlar melhor a situação dos presos, libertando logo os que já cumpriram pena.
— Deve haver maior acompanhamento dos gastos pelo Judiciário e pelo Ministério Público. E o Congresso deve discutir quando é preciso prender. Como está, criminosos de menor porte têm contato com líderes de facção — completa Renato Sérgio de Lima, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para Carlos Lélio Lauria Ferreira, do Consej, o repasse da administração ao setor privado melhoraria a gestão:
— Ceará, Amazonas, Espírito Santo, Sergipe e Bahia terceirizam alguns presídios. O contrato prevê custo fixo por preso e as assistências prestadas.