Daciolo foi preso no dia 8 de fevereiro, acusado de crime militar. Ele chegou a ser detido no presídio de Bangu I, na Zona Oeste, mas depois foi transferido para o Grupamento Especial Prisional (GEP), em São Cristóvão, onde está preso. Um erro de digitação no alvará de soltura impediu que fosse Daciolo fosse libertado no domingo, junto com outros bombeiros.
A esposa do militar preso, Cristiane Daciolo, desmaiou ao saber que o marido não seria libertado com os colegas. Ela saiu da unidade em ambulância da corporação e seguiu para o Hospital Central para restabelecer a pressão arterial. O bombeiros libertos fizeram um oração ao deixar o quartel.
Bombeiros podem ser expulsos
Os bombeiros do Estado do Rio soltos no domingo passado vão responder por três infrações dos artigos do Código Penal Militar: motim, tipificado no artigo 149, incitamento à desobediência (artigo 155) e deixar de se apresentar à corporação (artigo 183). O advogado dos bombeiros, Raul Lins e Silva, acredita que o governo do estado vai pedir a expulsão de todos. Se isso acontecer, adiantou, vai ingressar com pedido de nulidade da expulsão.
Matéria originalmente publicada no jornal O Dia Online