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Na portaria do prédio, o funcionário — que trabalha para a prefeitura como terceirizado — recolhia o dinheiro dos foliões, enquanto dançava ao som das marchinhas e balançava notas e moedas arrecadadas.
A técnica de enfermagem, Amanda de Carvalho, de 33 anos, pagou mas não encontrou o banheiro:
— Está tudo abandonado e cai reboco do teto. Fiquei com tanto medo que fiz xixi num canto no chão — disse.
Revoltado com a falta de banheiros químicos na rua, o diretor de fotografia Marcos Oliveira, de 45 anos, gritava:
— Abaixo o choque de ordem! Cadê os banheiros? Eles querem reprimir nosso xixi com delegacia.
Ao ver a equipe do EXTRA, o vigilante empurrou as pessoas para fora e fechou a porta, mas dez minutos depois reabriu e continuou cobrando. A assessoria da Prefeitura do Rio disse que a segurança do prédio é feita por uma empresa terceirizada, mas que vai apurar o caso. A Riotur informou que cerca de 500 banheiros químicos foram instalados no Centro.