O Dia Online
RIO - O prédio onde está sediado o 6º Batalhão de Polícia Militar, na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, Zona Norte, vai ser demolido. A unidade se tornará a primeira a ser remodelada para atender ao projeto cujo objetivo é acabar com o aquartelamento da tropa, diminuir a, no máximo, 20% o efetivo dedicado a serviços internos e instalar batalhões em sedes menores e mais modernas.
Em mau estado, prédio do 6º BPM será demolido |
Áreas vendidas
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) iniciou um levantamento das áreas, para avaliar quais serão reaproveitadas e quais serão vendidas. O projeto para substituir batalhões por prédios menores e modernos foi apresentado à Casa Civil pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, no início do ano.
“O PM não deve ficar aquartelado, e sim na rua. Vamos nos desfazer desses terrenos e construir prédios modernos, ecológicos e dinâmicos com estrutura de empresa”, disse Beltrame na ocasião.
Capela vai separar prédios do QG
Num quarteirão que vai dos Arcos da Lapa a Cinelândia, o QG será reduzido a dois prédios separados pela capela. O templo é tombado pelo Patrimônio Histórico e será preservado.
Herança do Exército, a maioria dos 40 batalhões da Polícia Militar no Rio ocupa, em média, mais de um quarteirão. Alguns possuem até piscina e campo de futebol.
Projeto orçado em R$ 1 bilhão
O projeto é um dos quatro pilares que sustentam as 37 ações criadas pela Polícia Militar para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Os trabalhos estão orçados em aproximadamente R$ 1 bilhão.
A demolição do 6º BPM ainda não tem data definida para ser realizada. O prédio está em mau estado e é localizado em uma área considerada estratégica — englobando o Maracanã e várias Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).