Estado diz que viga instalada para aparar escada descolando é para ‘acalmar’ moradores
O Dia Online
RIO - Construtoras responsáveis pela urbanização do PAC de Manguinhos e Complexo do Alemão, que apresenta coleção de problemas estruturais, levaram quase R$ 1,295 bilhão pelas obras. Mas o alto investimento não assegurou moradia livre de defeitos aos condôminos dos conjuntos habitacionais inaugurados há menos de 2 anos: atualmente, alguns moradores convivem com vazamentos e rachaduras por toda parte.
Escada descolada é sustentada por macaco hidráulico |
No Nova Geração, falta água há 2 meses. A Cedae esteve lá ontem e não identificou a origem do problema. A empresa crê que vazamento encoberto pode ter deixado as torneiras secas. Mesmo sem saber o motivo da falta d’água, a Cedae garantiu que iria saná-la.
Consórcios reconhecem necessidade de reparos
Em nota, o consórcio de construtoras Rio Melhor, que levou R$ 721 milhões pelas obras de dois conjuntos habitacionais no Alemão, além do teleférico e de espaços comunitários, admite a necessidade dos reparos e informa que a estrutura dos prédios não oferece riscos.
Já em Manguinhos, o consórcio de mesmo nome afirma que os engenheiros realizam visitas frequentes ao conjunto, e os reparos para as rachaduras são providenciadas rapidamente. Os dois consórcios, no entanto, nada responderam sobre a razão de tantos problemas em obras inauguradas há menos de 2 anos.
O Ministério das Cidades argumenta que apenas faz o repasse dos recursos e não é responsável pelas obras. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro disponibiliza o número 129 para atender moradores que se sintam prejudicados.