— Qual foi a base moral, ética, legal e de bom senso dessa magistrada? A serviço de quem está essa senhora, a sua sentença e a sua forma de interpretar as leis? O que dizer de uma arbitrariedade como esta imposta a um cidadão que reúne os outros para protestar contra uma violência com a qual ele e os demais são vítimas todos os dias. Entendendo eles que na ausência do Estado, são os únicos que podem defender seus interesses como passageiros.
Extra Online - Coluna Berenice Seara |
Esse estudante não trabalha numa empresa concorrente da CCR Barcas, porque não há concorrência e não é candidato a nada. Portanto, baseado em que a juíza impôs um cerceamento de manifestação que é garantido pela constituição? É claro e notório que não havia, na organização do protesto, nenhuma intenção de produzir qualquer dano que fosse.
Então, me parece que a juíza conspirou a favor da CCR Barcas com sua sentença, ainda que não tenha sido esta, eventualmente, a sua intenção. Mas, eu tenho o direito de como cidadão perguntar: Qual foi a motivação dessa senhora para agir de forma tão unilateral defendendo os interesses da CCR Barcas?
Acho que a atitude dessa juíza é a demonstração evidente da justiça a serviço dos poderosos, da arbitrariedade a serviço do status quo.