terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eleições 2014: 'Dilma propõe negociar com um grupo que decapita pessoas', diz Aécio

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira ter ficado “estarrecido” diante das declarações da presidente Dilma Rousseff, que “lamentou” a ação dos Estados Unidos para combater o avanço dos terroristas do Estado Islâmico na Síria. Segundo Aécio, Dilma não apenas utilizou seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas na quarta-feira, em Nova York, para se comportar como candidata, como “propôs que se negocie com grupos extremistas que decapitam pessoas". E afirmou que ela deixará, também na política externa, um 'mau exemplo'. (VEJA.com)

Imagem: Reprodução / VEJA.com

— Por que os políticos produzem, deliberadamente, essa confusão com seus atos, suas frases, seus comentários, suas acusações, seus apoios e seus recursos, de várias origens, que apresentam oficialmente ao TSE? Porque mais uma vez, a campanha eleitoral toma, como tem sido diariamente, o aspecto de que contrapõe figuras diferentes, quando na verdade, o que vemos é um festival de iguais. São diferentes na forma como tentam se apresentar ao eleitor, mas são absolutamente iguais na essência ética, na essência moral, na forma como manipulam o discurso, na forma como tentam dissimular as alianças que aceitam e os pactos que fazem. Porque afinal de contas, a cadeira que estão disputando não tem espaço para duas bundas, sejam elas, gordas ou magras.

Mais uma vez, estamos vivendo uma campanha eleitoral absolutamente igual, na sua essência e nos seus personagens, a tudo que já vimos e estamos vendo há séculos. Isto porque, vossas excelências são essencialmente iguais, querem as mesmas coisas e lutam pelos mesmos interesses. É isso que a gente vê o tempo todo, inutilmente, nos debates políticos e no horário eleitoral.