sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Falar mal de políticos na internet pode virar crime no Brasil

A Câmara dos Deputados apresentará um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas na internet ofensivas e difamatórias contra parlamentares. A informação é do site "Congresso em foco". Pela proposta, os provedores, portais e redes sociais que hospedam as páginas serão responsabilizados criminalmente. (Jornal do Brasil)


      

— As perguntas que faço a você, ilustre contribuinte, são as seguintes: Onde estavam os ilustres "políticos honestos" que não saíram em defesa da liberdade de expressão do cidadão? Dos direitos constitucionais? Estavam fazendo o quê diante desse retrocesso absurdo? Por que não procuraram a imprensa e botaram a boca no trombone antes da tramitação do projeto na Câmara? Vai me dizer que não sabiam de nada!

Minha gente, isso mostra que a bancada ética da Câmara dos Deputados é uma espécie de validadora do processo anti-ético dos deputados corruptos. A presença dos deputados sérios alí, com sua moral ilibada, é tão evidente quanto a sua inferioridade numérica. Notem, se há apenas 13 deputados sérios para tomar iniciativas em defesa da moral e dos bons costumes na Câmara, e 500 vagabundos. Evidentemente, os 500 vagabundos vão aprovar todos os projetos dos políticos corruptos. E mais, vão dizer ainda que o processo seguiu o rito democrático. E por que seguiu o rito democrático? Porque os deputados éticos participaram do processo como minoria. Simples assim!!!

Quando figuras como Eduardo Cunha e Renan Calheiros dizem que foram eleitos dentro do jogo democrático, eles têm razão. Porque seus opositores, a minoria ética, participou e validou o processo. Ou seja, os políticos honestos são álibis que servem apenas para legitimar os atos da maioria desonesta e para preservar a imagem da instituição pública. Só servem pra isso!!!

Lamentavelmente, a verdade é que o Brasil está mais cheio de políticos corruptos e vagabundos do que de políticos sérios. Acho até que, talvez, seria melhor se a minoria nem existisse, porque só assim poderíamos chamar toda classe política brasileira como ela realmente merece.