terça-feira, 17 de novembro de 2015

Por falta de deputados, Congresso adia mais uma vez votação do ajuste fiscal

A sessão que analisaria os vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos da chamada "pauta-bomba", que aumentam gastos públicos, foi encerrada por falta de quórum para votação entre os deputados. É a segunda vez nesta semana que a Câmara não dá quórum para a análise dos vetos, que podem ameaçar o ajuste fiscal. Uma semana após a reforma ministerial ampliar o espaço do PMDB, maior partido da base aliada, no ministério da presidente Dilma. O PMDB cresceu de seis para sete pastas, e os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia foram dados a deputados do partido. O vice-líder do governo na Câmara, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), afirmou que a base do governo faz "chantagem", buscando a nomeação de cargos e a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento. (UOL Notícias)


— O Congresso Nacional está tomado por "milícias". Iguais às milicias que dominam várias comunidades pelo país cobrando pedágio para andar na rua, impondo regras, controlando a distribuição de produtos e serviços, extorquindo comerciantes, invadindo casas de moradores... Ou seja, são milícias! Muitas delas formadas policiais e ex-policiais, bombeiros e ex-bombeiros, agentes penitenciários etc e tal. As milícias surgem com a intensão e o discurso de se opor ao tráfico de drogas, mas acabam se transformando em opressores, do mesmo nível da bandidagem, contra a população.

Recentemente, houve uma reforma ministerial na qual foi decidido pelos partidos governistas a distribuição, acintosa e vergonhosa, de cargos públicos para tentar compor uma base dentro Congresso Nacional. Mas o que vemos a despeito de terem dado aos partidos uma boa parte dos cargos públicos do país, são grupos de parlamentares - "milícias" - querendo extorquir mais, tirar mais do governo e da máquina pública.

Vejam, não é mais uma ação partidária! Não tem uma questão ideológica! Não tem uma questão programática! Não tem uma questão operacional, não! É só "milícia" querendo tomar mais e mais parcelas do poder no governo, adiando votações fundamentais para o país no grito.