sábado, 1 de dezembro de 2012

Não reeleito, prefeito de Caxias, José Camilo Zito faz retaliação à população e desvia dinheiro de 800 servidores do município

ISSO É GOLPE!!! Desconto em folha de empréstimo consignado de funcionários não foi repassado à Caixa Econômica Federal para reforçar os cofres da prefeitura. Indiscriminadamente, esses bandoleiros praticam a política da TERRA ARRASADA, com o objetivo de ANARQUIZAR seus últimos meses de governo por VINGANÇA, PICUINHA e MALDADE. O pior é que não há lei para punir esses CANALHAS que arrebentam com a vida do cidadão. Esses PICARETAS têm que parar de brincar com a vida das pessoas como se fossem marionetes. Afinal de contas, estão lhe dando com vidas humanas e não com fantoches. Esse é o nível moral dos políticos no Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. DÁ NOJO!!!


A um mês de deixar o governo, o prefeito José Camilo Zito dos Santos (PP) não está demonstrando descaso somente com a população de Caxias. Não bastasse a ineficiência de serviços públicos nas áreas de saúde, educação e limpeza, o prefeito agora deixou na mão pelo menos 800 servidores públicos, que confiaram no governo para contrair empréstimos com desconto em folha com a Caixa Econômica Federal (CEF). Apesar do pagamento em dia, os funcionários tiveram seus nomes inscritos no Serviço de Crédito ao Consumidor (SPC). O dinheiro não foi repassado para a Caixa.

Em nota enviada à imprensa, a Caixa Econômica Federal confirmou não ter recebido os repasses da Prefeitura de Caxias. Para minimizar transtornos aos clientes, a instituição financeira informou que vai excluir a restrição cadastral de quem apresentar em uma agência bancária os contracheques que constam os débitos não repassados, enquanto prossegue nas negociações com a prefeitura para a regularização do convênio.

O desvio do dinheiro dos servidores pode atrapalhar o sonho da professora Luciani Matteucci Vanni Farias, que leciona há 22 anos na rede municipal. A educadora financiou R$ 10 mil em 60 parcelas.

— É um constrangimento, passei a maior vergonha da minha vida. Quando fui resolver o financiamento de um imóvel que vou comprar, soube que estava com restrição. E eu sempre fui certinha com as contas. Já paguei uma parte e agora não sei o que acontecerá.


Para o professor da rede municipal Alexandre Antunes, o caso é uma injustiça com o servidor público:

— A prefeitura tem a obrigação de repassar esses valores. É um absurdo um município tão rico como Caxias passar por esse tipo de situação e nos prejudicar dessa forma. Sou professor na rede municipal há 21 anos e nunca vivenciei isso. Neste ano, a prefeitura contratou muitos funcionários novos com cargos comissionados, mas não tinham dinheiro reservado para isso. Há poucos dias tentei comprar um plano de internet móvel, mas como meu nome está no SPC, não pude. Já entrei com uma ação não só contra a prefeitura, mas também contra a Caixa Econômica. O banco não deveria ter feito isso, pois não houve negligência no pagamento, os descontos foram feitos — afirmou Antunes.

Também inconformada, Luciani Farias disse que já entrou com um processo contra o governo municipal:

— Se não resolver o financiamento do imóvel que comprei na planta, posso perder até R$ 4 mil.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação de Caxias (Sepe) estimou que 200 profissionais da Educação estejam com o nome no SPC em decorrência do erro da prefeitura. Segundo a coordenadora geral do Sepe de Caxias, Rose Cipriano Lapa, o governo também está atrasando o repasse da contribuição de filiação ao Sepe.

— Já movemos 30 ações individuais contra a prefeitura e a Caixa Econômica. O servidor cumpriu com sua obrigação e por isso não pode ser penalizado.

Matéria originalmente publicada no Extra Online