quarta-feira, 30 de julho de 2014

Candidatos ao governo de MS declaram ao TSE R$ 44,3 milhões em bens patrimoniais

Dos seis candidatos que disputam o governo de Mato Grosso do Sul, cinco já estão com a declaração de bens disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para consulta. O patrimônio dos cinco candidatos soma R$ 44.325.716,93. O candidato do PSDB, Reinaldo Azambuja, declarou possuir bens no valor de R$ 37.850.615,73. (G1)

Imagem: Reprodução / Portal G1

— Salvo raríssimas exceções, podemos dizer como um todo que, a classe política brasileira é a escória da sociedade. Os políticos são os grandes inimigos da sociedade, eles constituem uma quadrilha, numerosíssima, que se apropriou do Estado para enriquecer às custas deste mesmo Estado. A média de qualidade ética, moral e comportamental dos políticos brasileiros é muito inferior à média moral da sociedade brasileira. É impressionante o que vossas excelências são capazes de fazer em benefício do seu grupo político , dos seus financiadores, dos seus sócios ocultos e por aí vai. Todos estão milionários, passaram a vida no setor público e construíram fortunas impressionantes. No Brasil inteiro temos exemplos assim. E mais, diria até que, quanto mais pobre é a região, mais rápido as fortunas se formam.

O Estado brasileiro na visão dos políticos e dos partidos, aos quais estão filiados, não representa um instrumento para ajudar a sociedade a se organizar e trilhar um caminho de prosperidade, nunca foi. Para os partidos e para as máfias políticas, o Estado brasileiro representa apenas um duto de dinheiro. Eles não querem o poder porque o poder permite alterar a realidade e conduzir o Estado numa direção diferente, não. Eles nunca quiseram isso. Pergunto a você, ilustre contribuinte, o seguinte: Em que direção a canalhada política conduz o Estado brasileiro, independentemente, dos partidos que integrem? Em nenhuma. O jogo deles é a mera gestão do cotidiano. É a mesma porcaria.

Os políticos fazem com o Estado brasileiro aquilo que fazem com as prostitutas que, eventualmente, levam em suas viagens oficiais camufladamente. O Estado serve pra eles como coito cotidiano. Os enriquece, enriquece seus sócios, seus parceiros, seus parentes, seus genros, seus filhos, suas amantes e por aí vai. A política no Brasil é o sorvedor da escória nacional. É claro que, em meio a esse antro, temos figuras probas, temos exceções. Mas as exceções não são exceções, são álibis. Isto porque, sendo uma minoria, legitimam a maioria caracterizada pelos desvios de conduta.

A única forma de alterar essa realidade, no Brasil, não é depositando 100% das esperanças no voto que exercemos a cada 2 anos. Isto porque, as máfias político-partidárias se apropriaram do processo político-eleitoral no país, fazendo das eleições apenas momentos para legitimarem a sua sobrevivência e a sua permanência no poder. A única forma de alterarmos essa realidade, é com o crescimento, o adensamento e a radicalização do movimento popular nas ruas. Só ele os fará mudar. Notem, não se trata de um ataque à instituição, à democracia e ao princípio da representação parlamentar. Trata-se de um discurso aplicado à realidade brasileira.

É preciso fazer uma quebra na lógica e no ritmo com que as coisas acontecem no Brasil. E essa ruptura só vai acontecer se o povo for às ruas como foi em junho e julho de 2013. O movimento popular precisa radicalizar, sim. E o seu alvo tem que ser o Estado e seus agentes. Por isso, defendo a invasão da Câmara de Vereadores, da Assembléia Legislativa e do Congresso Nacional. Enfim, defendo a tentativa de invasão ordeira de qualquer palácio pelo movimento popular, porque entendo que isso é legítimo e faz parte do jogo democrático.