domingo, 21 de junho de 2015

Passageiros de ônibus e motoristas sofrem com roubos diários no Centro do Rio

Isso pode parecer um problema só do Rio de Janeiro, mas não é. Se formos a vários estados e cidades do Brasil, vamos encontrar inúmeros exemplos que, como este, são o retrato perfeito do cenário nacional. Essa é a realidade brasileira. Isto, minha gente, é a demonstração de que as cidades brasileiras, especialmente as grandes cidades, estão completamente abandonadas e entregues à própria sorte pelo Estado. As coisas acontecem pra melhor quando o destino assim quer. Agora, quando o Estado e seus agentes resolvem interferir, esculhambam a vida das pessoas com a rotina ineficiente do setor público.

Toda vez que o cidadão demanda por algo que dependa do setor público, ele vai passar por um sufoco maior do que deveria passar. Maior do que passa o mesmo cidadão que demanda pelo mesmo serviço em países onde a sociedade é respeitada, onde o cidadão é respeitado. 

O que isso significa? Significa que a interferência do ente público, aquele ao qual pagamos impostos, aquele que elegemos, aqueles que remuneramos, aqueles que mantemos em seus empregos públicos para cuidar das cidades e de nós... Essa estrutura gigantesca e onerosa não funciona no Brasil. A coisa pública no Brasil simplesmente não funciona! Tudo que está nas mãos do Estado brasileiro é um desastre, é uma porcaria!

— Ah, mas tem uma coisa aqui que funciona!

— É claro, alguma coisa tem que funcionar! É lógico que há exceções! Mas, se você começar a listar as omissões, as ausências, as mentiras e as promessas não cumpridas, você vai ficar escandalizado!

O fato é que, todo cidadão brasileiro que acredita em promessa de político, me desculpe, é um otário! Não tem outro nome! "Os políticos brasileiros, sejam eles do Executivo ou do Legislativo, não fazem parte da espécie humana! São parecidos com a gente para fins de reprodução mas, não são humanos! Eles não são como nós, eles são uma espécie à parte da natureza!" Eles são a escória da sociedade, salvo raríssimas exceções!

Mas, se a gente se relacionasse com os políticos da mesma forma com que não nos relacionamos com animais, cuja peçonha conhecemos, daríamos um grande passo para romper a alienação e a despolitização. Por exemplo:

— Quem se relaciona com uma cascavel achando que é uma borboleta?
— Ninguém.
— Quem coloca o dedo na boca de um tubarão achando que é um sapo?
— Ninguém.

Ora, se todo mundo sabe que tubarão é tubarão, que sapo é sapo, que cascavel é cascavel e que borboleta é borboleta. Então, por que você não sabe que político é político? Ele mente pra você! Ele é movido a isso porque é da natureza deles!

Portanto, é um inferno viver no Brasil com esses governantes, com esse Estado e com esse aparato público caro, corrupto e ineficiente. Falta tudo, falta segurança pública, falta políticas de prevenção e de fiscalização, falta fraude geriátrica em hospital e farmácias populares, falta remédio para rejeição de órgão transplantado em postos de saúde, falta roupa cirúrgica e materiais básicos como gaze, atadura, agulhas descartáveis e até papel higiênico. Quando chove tem inundações e deslizamentos de terra. Quando não chove tem falta d’água, crise hídrica e por aí vai. Vou repetir o que sempre digo aqui: O Estado brasileiro é o maior inimigo da sociedade.