segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Policiais civil e militar envolvidos em briga na Praça Tiradentes são indiciados
O Dia Online

Rio - O delegado da 5ª DP (Mem de Sá), Diogo Teixeira, vai indiciar os dois policiais, um civil e outro militar, que se envolveram num incidente ocorrido nesta segunda-feira em frente à área interditada do Restaurante Filé Carioca, na Praça Tiradentes, Centro da cidade. 

Agentes da Core foram até o local
O policial militar Fábio Macedo Rocha Ferreira foi inicialmente autuado por abuso, lesão corporal e injúria, enquanto o policial civil Guilherme de Souza Cardozo irá responder, também inicialmente, por lesão corporal, desacato e desobediência.

Devido à falta de testemunhas para prestar depoimentos sobre o incidente, o delegado entendeu que as versões dos dois policiais são verdadeiras, justificando a autuação de ambos. Os policiais envolvidos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) onde realizaram exame de corpo de delito e ficaram constatadas as lesões corporais.

O 5º BPM informou que abriu sindicância para apurar os excessos do policial envolvido e que o comandante do Batalhão, coronel Amaury Simões, retirou o soldado do serviço na área do Restaurante. A Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) vai abrir sindicância para apurar a conduta do policial civil.

O policial civil Guilherme de Souza cruzou o cordão de isolamento do restaurante Filé Carioca, que explodiu na última quinta, e foi repreendido pelo PM Fábio Macedo. O civil, contudo, utilizava fones de ouvido e não teria ouvido o militar. O agente foi agredido com uma gravata e jogado ao chão. Ele acabou ferido no olho esquerdo, pescoço e ombro direito.

Policial civil agredido por PM mostra a carteira de Polícia
Guilherme, que seria um perito do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), entrou em contato com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que foram até o local. Os policiais envolvidos no caso realizam exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).Segundo testemunhas, o PM já havia agido com truculência nesta segunda-feira. Limachem Cherem, de 55 anos, que possuí uma loja no edifício Riqueza, se dirigia para a portaria do prédio quando foi xingado pelo policial. "Também quase fui agredido. Vim aqui para saber se poderia subir no prédio e o PM começou a gritar. Pedi desculpas, mas ele disse: 'não tem desculpa, não está vendo a faixa de isolamento?'", contou.

(OP): Reparem a que ponto chegou a segurança pública do Rio de Janeiro, policiais brigando entre si quando deveriam estar unidos em prol do mesmo objetivo. Vejam o grau de stress a que estão submetidos os funcionários de Sérgio Cabral. Ao invés de pagar um salário digno, esse infeliz regularizou o bico, ou seja, o policial tem que trabalhar 24 horas se quiser aumentar a sua renda. O resultado disso é o que estamos vendo na matéria, verdadeiras bombas ambulantes prestes a explodir por qualquer motivo pífio.