sexta-feira, 10 de maio de 2013

Desserviço público: Prefeito Eduardo Paes decretou ponto facultativo dia 22 no Rio

— Não funcionaram postos de saúde e clínicas da família. Em plena campanha de vacinação da gripe na rede municipal, prefeito concede esse "mimo" ao funcionalismo público. Órgão público, seja ele municipal ou estadual, não precisa de folga para trabalhar melhor. Servidores têm hora exata pra entrar e sair da repartição. E se tiver uma oportunidade de chutar o balde, eles chutam mesmo. E não adianta ficar ofendido porque é uma verdade que a população conhece. O que eu não entendo é como Eduardo Paes, que tem a pretensão de ser um político inovador, consegue manter essa tradição ordinária, anacrônica e absurda de dar ao servidor público um dia de folga, no qual todos estão trabalhando.

Imagem: Reprodução / Extra Online

Quer dizer, o ponto facultativo só presta pra funcionário público. Acaba sendo um feriado a mais pra ele. Porque bancos, empresas, comércio, escritórios de advocacia e contabilidade trabalham normalmente. Então, que história é essa de deixar o servidor público não trabalhar? A ausência dele faz falta! Repartição fechada cria problema pra gente! Onde já se viu fechar posto de saúde, em pleno dia útil, por causa de um feriado no dia seguinte! Diz pra mim o que é isso!

Depois os governantes ficam ficam ofendidos porque alguns veículos de imprensa caem de pau em cima deles. A verdade é que esses políticos não têm vergonha na cara! Não vou culpar isoladamente o servidor que tira proveito dessa situação. A culpa é do prefeito que concede o ponto facultativo.

Se o servidor público tem 30 dias de férias como qualquer cidadão. Se ele goza de outros privilégios que trabalhadores comuns não gozam como: Estabilidade, indemissibilidade e aposentadoria integral com remuneração próxima a da ativa. Que porcaria é essa, na qual o servidor descansa mais do que um trabalhador comum descansa! É carga de trabalho a mais? Não é verdade. Aqui ou alí, você pode ter uma sobrecarga em determinado período, mas na média o voo é tranquilo.

Portanto, não tem esse papo. Eu quero que você trabalhe como eu trabalho. Eu quero que você corresponda ao meu imposto. Eu quero que a repartição esteja funcionando quando precisar de você. E que esteja com um sorriso no rosto. Merecemos isso.

Prefeito Eduardo Paes e governador Sérgio Cabral, como ambos controlam as casas legislativas do Município e do Estado do Rio, revoguem essa palhaçada de ponto facultativo. Parem com essa invenção maluca!!!